Foram meses e meses a pedir chuva. Tanto rogámos que S. Pedro se cansou e toca a chover. E se chove! Praticamente, de há dois meses para cá que não pára de cair água do céu. Ainda por cima não é uma chuva qualquer. É abundante e persistente. Que os solos, rios e albufeiras estavam sequiosos de água é uma enorme verdade, mas sinceramente agora agradecíamos algumas tréguas.
Hoje, não podendo ir para terras e/ou vinhas, decidi cortar alguma lenha que, num pequeníssimo intervalo, outro dia coloquei debaixo de telha. A intenção era boa, uma vez estar cansado de estar por casa. Como nos ditos anexos possuo corrente eléctrica toca de tentar cortar com o moto-serra eléctrico. É mais rápido e, sobretudo, mais económico. Tentar, tentei. Todavia, a corrente de corte estava sempre a soltar-se. Desmontei e montei várias vezes e o resultado era sempre o mesmo.
Desisti. Assim não podia continuar. Se o pensei, melhor o fiz. Toca de ir buscar o moto-serra mecânico. E não é que também com este havia enguiço! Puxei e tornei a puxar e … nada. Não pegou e fiquei sem saber qual a anomalia. Igualmente aqui montei e desmontei. Limpei vela e filtro, mas o desfecho foi zero.
Já telefonei e combinei a verificação, na oficina, das duas máquinas para a próxima segunda-feira.
Tão chateado estava que fechei tudo e vim para casa.
Conclusão: há dias em que por muito que se queira trabalhar os deuses não o permitem.