Nunca como este ano trabalhei tanto. Falo de trabalhos agrícolas, como é evidente. É uma paixão que, não raras vezes, se transforma em ódio. Várias vezes me pergunto se foi o destino, i.e., escolha própria, já que acredito que cada um traça o seu caminho, ou se foi praga que me rogaram.
É que para além para além do excesso de trabalho, as chatices não desgrudam. Desde roubos nas minhas propriedades, com a deducional instalação de videovigilância, a qual é muito cara e ocupa muito tempo, a operações cirúrgicas que correram francamente mal, a excesso de chuva, atrasando consequentemente as culturas, a vaga de calor, como agora ocorre, o que obriga a regar diariamente, tudo de um pouco me tem acontecido.
O infindo trabalho, os esfalfamentos, os desassossegos do dia-a-dia e os aborrecimentos da vida têm sido tantos que, neste meio ano, já por duas vezes vou “abaixo”. Uma a meados de Maio e outra agora. Tal sucede logo a seguir a picos extremos de trabalho e preocupações. Inicia-se com uma diminuição drástica de forças, o que me leva imediatamente à cama, acompanhada de constipação com um fortíssimo “pingamento”, arrepios de frio seguido de um calor corporal muito alto, ocasionando o encharcamento de roupa e lençóis, assistido de uma tosse seca que até me levanta a “tampa”.
Fico de tal modo prostrado que a única solução é tomar antibióticos. O Zithromax 500 mg, o Brufen 600 mg, Paracetoml 1g e sobretudo repouso fazem milagres.