Tal como o outro comentarista, este de grande envergadura, ao qual, este vosso escriba nem aos calcanhares chega – atenção que não o digo por excesso de humildade, mas por ser verdade -, também eu, à última hora, quando circulava na zona do Marquês, observando a paisagem bucólica que a rodeia, decidi comparecer no Congresso do PSD deste fim-de-semana. Bem, diga-se em abono da verdade que do Marquês ao Coliseu é um pulinho e, por isso, a tarefa não foi assim tão árdua.
Vamos, então, aos factos. À semelhança daquele, igualmente compareci, não com o intuito de discursar, de mostrar que ainda não tinha dito tudo sobre as presidenciais ou, por outras palavras, (re)afirmar que até ao lavar dos cestos ainda é vindima, mas única e simplesmente para observar a performance das intervenções, os altos contactos efectuados pelos delegados eleitos do nosso burgo, sem esquecer os “irmãos” que lá estiveram por dever de inerência.
Com toda a franqueza fiquei surpreendido. Bem organizados, qual task force preparada para uma missão específica, foi agradável ver as intervenções de fundo que senão deitaram abaixo aquela mítica sala, pelo menos levaram-na ao rubro. Os presentes para além de ficarem extremamente atónitos com a ousadia, capacidade oratória, talento de dizer assertivamente o que pensa a maioria dos militantes, encantados identicamente ficaram com o profundo pensar do rapaz-maravilha. As palavras ditas, foram ao encontro de soluções simples e, sobretudo, inovadoras, para os problemas complexos que advirão num futuro próximo para o partido e, principalmente, para o país. O pós-troyka foi abordado numa perspectiva de mudança de paradigma e capacidade para executar com qualidade e rapidez as reformas que ainda estão por fazer.
Por outro lado, os contactos foram de um gabarito inigualável. Desde o imprescindível Miguel Relvas, passando pelo Manuel dos Anzóis, foi um constante de acerto de agendas e troca de ideias.
Resta-me endereçar os parabéns pois, a continuarem assim, vão longe!