Possuir vantagem é meio caminho para o sucesso. Sem vantagem as propostas jamais serão reconhecidas como viáveis. Dentro daquilo que se pode englobar em vantagem, esta pode significar mais-valias que são intrínsecas, bem como todas as implicações com quem nos rodeia.
Todavia, um outro conceito, apesar de diferente, surge de uma vontade simples: provocar nas pessoas sensações felizes. Essas impressões poderão ser despertadas através do paladar, do olfacto, ou, quiçá, de uma memória de um tempo já vivido.
Hoje, mais do que em qualquer outro momento, sente-se a face negra do politicamente correcto e/ou nos novos inquisidores ao serviço da Grande Verdade e muitos são os pontos que vamos atando aqui e ali para melhor nos desentendermos enquanto pessoas. Assim, é fácil de compreender que nesse cordão nem sempre nos mostramos e muito menos nos ligamos sincronamente.
Neste (des)alinhamento, a vontade contemplativa tem dificuldade em juntar-se ao espírito curioso e naturalmente os olhos e, sobretudo, o pensamento refugia-se em recônditos muito pouco visitados. Nestes novos “empréstimos”, é quase impossível deliciar-nos com um menu bem democrático. Os olhos cansam-se, a vontade apaga-se e a bagagem enche, enche até …