O meu ponto de vista

Fevereiro 02 2021

Não somos os únicos na Europa. Todavia, somos, sem sombra para dúvidas, os mais avançados a este nível. Isto a acreditar na comunicação social somos, como sempre pela negativa, o número um nos atropelos à prioridade no que diz respeito à vacina contra o Covid-19. Pouco falta para ser o salve-se quem puder. É um fartar de vilanagem.

Assim, a acreditar nas referidas notícias, ofereço-me para, num futuro próximo, ser voluntário num qualquer centro comunitário da luta contra a pandemia, bem como dirigente e/ou funcionário auxiliar – por exemplo, cozinheiro, já que dizem que tenho jeito para a coisa – de qualquer IPSS, desde que seja incluído, desde já, na próxima toma da vacina.

Igualmente estou disponível para ser companheiro, amante, filho, pai, irmão e quejandos de qualquer “bicho careta” que dirija uma organização social – hospital, segurança social, inem, etc., desde que seja abrangido pela lista de pessoas prioritariamente a vacinar.

Já agora, respondo ao coordenador da Comissão Técnica de Vacinação contra a Covid-19 que, de forma veemente, critico toda esta pouca vergonha e não voto Chega!

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:41

Janeiro 28 2021

Para além do número de mortos e infectados diariamente pela Covid-19 ter atingido valores astronómicos, chega-nos a toda a hora a falta de vergonha, a inexistência de pudor e o salve-se quem puder por parte dos socialistas no que concerne à vacinação contra aquele virús.

Só hoje tivemos conhecimento da vacinação de dirigentes e administrativos do INEM, bem como a direcção e dirigentes de topo e outros quadros da segurança social de Setúbal. Todos muito, mas mesmo muito, longe da linha da frente no combate da pandemia. As desculpas são as mais esfarrapadas e deixam nas ruas da amargura a ética republicana de que o governo tanto apregoa.

Vergonha! Máxima vergonha!

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:50

Janeiro 24 2021

A pensar nos exames do ensino secundário, a realizar no fim do ano lectivo, bem como na finalização do ensino profissional (EP), o ocorrer na mesma altura, Israel, um dos países, senão o país mais adiantado na vacinação anti-Covid, começou a vacinar esta faixa de estudantes.

A pergunta que se impõe? O que se está a fazer em Portugal nesta ou em outras matérias semelhantes? Nada. Encerram-se as escolas e no que diz respeito ao EP, deixa-se todo numa espécie de limbo, aliás muito facilitador para o governo, como tem sido a sua prática nos últimos meses. Não decide, empurra o problema para a frente com a barriga. Se correr bem colhe os louros, se correr mal, como tem sido hábito, dirá que a culpa é dos portugueses, porque, por um lado, não cumpriram as démarches (mesmo que mal e porcamente amanhadas), ou, por outro, porque não tiveram espírito de iniciativa com vista a fazerem de modo diferente.

No caso concreto do EP, todos sabemos que no final de ciclo, os prazos são extremamente apertados. Há o términus da lecionação dos módulos, há a formação em contexto de trabalho, vulgo estágio, ambos com cumprimento exacto de horas, há a apresentação da prova de aptidão profissional (PAP), sem esquecer que estes alunos também têm direito a participar nos exames nacionais do 12º ano. Concluir tudo isto antes de 31 de Julho é obra.

Ora, em face do actual e do transacto encerramento de escolas, tais prazos encurtam de tal modo que tornam impossível ou quase o cumprimento dos tempos previamente definidos. Contudo, a culpa não pode nem deve ser assacada aos respectivos docentes.

Colocar os professores deste ramo de ensino e as escolas a que pertencem a resolver esta questão é inverter toda a lógica. Quem, sobretudo, por inação e inabilidade política favoreceu este clima que o resolva. Para situações extraordinárias, soluções fora da norma. Aliás, penso que a esmagadora maioria das escolas, com EP, deste país, bem como muito países europeus devem estar a braços com este problema. Há, por isso que, em conjunto, resolver a questão.

Estarem os professores de uma ou outra escola, mais papistas que o Papa, e sem que alguém, a nível superior, lhes pergunte o que quer que seja, a predisporem-se a dar aulas por E@D nestes dias de interrupção e assim continuarem no Carnaval e Páscoa, é aceitarem tudo e mais alguma coisa.

Finalizando, replico uma frase muito conhecida: “quem luta pode perder uma ou outra ‘batalha’. Porém, quem cruza os braços e tudo aceite, perde sempre a ‘guerra’ ”.

publicado por Hernani de J. Pereira às 15:08

Análise do quotidiano com a máxima verticalidade e independência possível.
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