O meu ponto de vista

Fevereiro 19 2020

No ensino continua "tudo como dantes, quartel-general em Abrantes”. O não-ministro, Tiago Brandão Rodrigues, não dá a cara quase por nada, surgindo apenas quando convocado obrigatoriamente, como é o caso das audiências na AR, e apenas para dizer as banalidades do costume. As escolas, fazendo das tripas coração, lá vão empurrando o barco, mais ao sabor dos ventos do que por objectivos previamente traçados.

Os professores e auxiliares são agredidos, bem como a violência intra-discentes aumenta assustadoramente. É um facto relatado diariamente. E que diz o ME? Assobia para o lado, ou, quanto muito, manda dizer ter planos para combater tal flagelo, sem jamais revelar quais.

Por outro lado, os sindicatos, sempre na defesa dos direitos dos seus dirigentes, perdão dos professores, claro está, marcaram uma jornada de luta/greve às avaliações intercalares que, eventualmente, decorram durante a interrupção do Carnaval, leia-se dias 24 e 26 próximos. Não digo que não existam escolas que não tenham marcado aquelas actividades para estes dias, mas não tenho a menor dúvida que serão uma minoria dentro de uma escassíssima minoria. Aliás, ontem, em conversa na sala de professores, dezenas de colegas afirmaram desconhecer qualquer escola nessas condições, com excepção de uma – só confirma a regra – que apontou Vouzela. Já agora, a ser verdade é condenável.

Importa, por isso, reafirmar que gastar munições para nada, ou melhor, para quanto muito dar prova de vida, não é só sinónimo de incompetência, é também sinal de estupidez.

publicado por Hernani de J. Pereira às 14:19

Dezembro 04 2019

Ontem foram dados à estampa os resultados da edição 2018 do, em tradução livre, Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA). E, tal como se suspeitava, deu jeito para tudo e, sobretudo, para todos. Tendo sido o penúltimo realizado em 2015, este, de certo modo, versa sobre a implementação das políticas educativas do anterior governo (2015-2019), já que o actual, apesar de ser mais do mesmo, ainda não produziu nada.

Que continuamos numa curva ascendente ninguém tem dúvidas. Todavia, há um senão. No que concerne às Ciências, estas denotam um decréscimo nos respectivos resultados. Se até aqui nada de alarmante há a registar, o caso muda de figura quando nos deparamos com as declarações do (não)ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues.

O ainda ME, desenvergonhadamente, mas sem reivindicar o contínuo êxito em Matemática e Literacia – era o que mais faltava -, não se conteve de remeter o insucesso de Ciências à acção governativa de Nuno Crato. É de bradar aos céus.

Como se sabe o ex-ME implementou uma política de rigor, essencialmente a nível de Matemática e Português, com a introdução de exames, nestas disciplinas e noutras, em todos os finais de ciclo. Daí não nos admirarmos do sucesso nestas. Se continuasse a governar, a maioria das pessoas está convencida que a ascensão de todas as áreas seria possível, uma vez que os exames se estenderiam à generalidade das disciplinas.

E o que fez o actual ME? Acabou, pura e simplesmente, com os exames, com excepção do 9º ano. E mesmo neste será para acabar com a intenção de transitar todos os alunos. Oxalá esteja enganado, mas com esta política facilitista, onde a preocupação economicista é premente, os resultados em 2021 serão bem piores.

Finalmente uma palavra para quem merece. Independentemente dos políticos ou da ausência deles, o certo é que tais resultados se devem aos alunos, mas também aos professores que, por muito que seja maltratados – o actual e anterior governo PS é o paradigma disso mesmo - não desistem.

publicado por Hernani de J. Pereira às 13:39

Outubro 15 2019

O próximo governo, hoje apresentado, por António Costa, ao PR será, desde 1976, constituído por mais ministérios e, consequentemente, com maior número de secretarias de estado. Se isto, já de si, é muito mau, péssimo, péssimo é a sua constituição.

Mais do mesmo é o que se ouve comumente. Se até agora se levavam familiares para os mais diversos gabinetes, agora não será necessário. Elevam-se a ministros e secretários de estado e … assunto resolvido.

Então, no que concerne à Educação – para mim será sempre Ensino – é a prova mais que provada que o PS, ao manter o não-ministro Tiago Brandão Rodrigues, decidiu continuar a desvalorizar por completo este importantíssimo sector do Estado. Lamento dizê-lo, mas trata-se de um político que nada sabe sobre a área que tutela, ou melhor, faz que tutela, e, ainda por cima, sem qualquer força a nível governamental.

Sinceramente, não é desilusão, pois para a ter era necessário acreditar em algo de bom que viesse deste campo. Assim, é somente tristeza por constatar a enorme incerteza que o futuro nos trará.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:32

Outubro 14 2019

Há quatro anos, poucos dias após ter tomado posse o ainda ME, Tiago Brandão Rodrigues, Mário Nogueira teceu-lhe os maiores encómios, gabando-lhe a disponibilidade para o diálogo. Se, de facto não casaram de papel passado, pelo menos coabitaram na maior das intimidades.

Ora, como é amplamente sabido aquele governante comeu por inteiro o eterno sindicalista, sem que este tenha, alguma vez, por mínimo que seja pedido, desculpa aos professores por ter sido papado como o mais vulgar papalvo.

Assim sendo, vir agora afirmar que a recondução daquele é “acabar de vez” com os professores e “estoirar” com o corpo docente, não passa de palavras vãs, em que muito poucos ainda acreditam.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:35

Janeiro 23 2019

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Para os distraídos e, sobretudo, para os mais esquecidos recordo que Mário Nogueira, secretário-geral da FENPROF, aquando da posse do actual ME disse “esperar diálogo e coragem por parte do novo ministro. A juventude do ministro pode ser uma vantagem. Alguém sem preconceitos, sem vícios, pode ser um contributo positivo para fazer algo de diferente. Os problemas são enormes e uma pessoa que vem da área de investigação, da área do cancro, não tem medo de enfrentar problemas. E isso é positivo”, acrescentou aquele sindicalista. Adiantou ainda que também esperava que este ministro da Educação ouvisse antes de decidir e que estivesse bem apoiado ao nível das secretarias de Estado. “Tem de ser alguém capaz de ter uma postura dialogante e negocial”.

Quando o ministro Tiago Brandão Rodrigues completou 50 dias de mandato, a Fenprof enviou um comunicado às redações a fazer um «balanço positivo» da ação governativa. «É como se o Ministério da Educação tivesse realizado obras de saneamento básico, aliás mais do que indispensáveis... A nova equipa ministerial limpou o entulho. Agora, há que partir para as medidas de fundo», salientou no documento o secretário-geral da Fenprof.

Caros amigos, quando pensam que isto foi dito? Trinta anos? Puro engano, pois foi apenas há três anos. De lá para cá andaram de braço dado. Diria mais: Mário Nogueira andou com o ME nas palmas das mãos e só recentemente viu que os encómios e o colinho tinham dado numa mão cheia de nada e descobriu que, para agravar a situação, até havia vontade por parte do governo em alterar o Estatuto da Carreira Docente.

Embalado umas vezes, fazendo-se morto outras, acordou agora para pedir a demissão do ME. Rasga as vestes e bate com o pé de tanta indignação. Ora, bem sei que a nossa memória é curta. Contudo, pensar que é tão diminuta assim é tentar ter prazer onde só existe dor.

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:59

Junho 12 2018

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Como já escrevi várias vezes, este governo prometeu tudo e mais alguma coisa. Umas vezes explicitamente, outras implicitamente e outras ainda dizendo nim, i.e., empurrando com a barriga o problema para a frente, facto aliás muito corrente nesta geringonça, na vã esperança que posteriormente surgisse uma solução ao fundo do túnel ou então que o mesmo se desvanecesse.

António Costa e o seu delfim Mário Centeno não se cansaram de proclamar aos quatros ventos que o fim da austeridade era um facto indesmentível, que havia dinheiro para a saúde, educação, justiça, etc, sem esquecer o aumento de pensões, descongelamento de carreiras na função pública e, como é óbvio, o consequente aumento dos salários. Em suma, esta era uma nova era e tínhamos um governo, acima de tudo, dialogante e pronto a estender a mão aos que dele se abeirassem.

O caso dos professores é paradigmático. Diálogo mensal, sorrisos a toda a hora, portas escancaradas do ME para as reivindicações há muito engavetadas e esperançosas de surgirem à luz do dia. Todavia, passada fase da empatia mútua, eis que surge a verdadeira face deste governo. Por isso, António Costa, à semelhança de Victor Gaspar, ex-ministro das Finanças de Passos Coelho, também disse com voz grossa “não há dinheiro”. Ponto final parágrafo.

Claro que os professores, até aqui amansados por uma Fenprof presa por rabos de palha, resolveram ir à luta. A greve às reuniões de avaliação em muitas escolas está na ordem do dia e a provocar mossa. Não admira, assim, que o ME, através de nota informativa (!!!) tenha deitado às malgas – diga-se, em abono da verdade, que é useiro e vezeiro em tal – toda a legislação que rege esta matéria.

Estou perfeitamente convencido que uma parte dos pais e encarregados de educação agradecem e aplaudem o gesto de Tiago Brandão (Lurdes) Rodrigues. Outra coisa, porém, é o caso dos directores de escolas seguirem os ditames da tutela mesmo sabendo que se trata efectivamente de uma ilegalidade. Pela amostra parece que têm a espinha muito curvada, para além de não terem frutos vermelhos muito apreciados em saladas.

publicado por Hernani de J. Pereira às 11:51

Fevereiro 16 2018

Em tempos não muito distantes o então ME, Nuno Crato, não podia colocar o pé na rua que, fosse onde fosse, aí tinha a Fenprof, com meia-dúzia de docentes, mas todos com cartazes e apitos, a manifestar-lhe o seu repúdio e proclamando incessantemente “está na hora, está na hora, de NC ir embora”. Claro que os media, sobretudo as televisões, de modo algum eram esquecidas. Faziam, aliás, parte substancial da “luta”.

Recentemente, porém, tudo é diferente. Sopram outros ventos e o espírito de diálogo é permanente e, segundo se afirmava, muito profícuo. Bem, segundo querem fazer crer, parece que agora a mudança está em cima mesa e até novas greves estão marcadas.

Assim, uma vez que no próximo dia 19 de fevereiro o ministro de Educação vem a Anadia, nomeadamente às escolas do 1.º CEB, Vila Nova de Monsarros e Aguim, exijo à Fenprof que use os mesmos métodos e “monte” o aludido circo, tão conhecido de todos os portugueses. Os motivos não decresceram. Bem pelo contrário. Descongelamento e progressão na carreira, aposentação, componente lectiva/não lectiva, horários de trabalho, entre tantos outros.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:12

Dezembro 04 2017

A entrevista do ME, Tiago Brandão Rodrigues, à TSF e ao DN – uma espécie de órgãos oficiais do governo -, no sábado p.p., é tão fraquinha que, sinceramente, não vale uma linha de comentário. Se não fosse por “dever de ofício” e na medida em que me toca particularmente, juro que passava à frente.

Todos sabemos que a escolha daquele bioquímico para a pasta da Educação, foi - todos, sem excepção, o dizem - um autêntico erro de casting. Talvez por pensar que o cargo comportava apenas umas viagens, por aqui e pelo estrangeiro, um “botar faladura” aqui e acolá, um cortar de fitas nesta ou naquela inauguração, um abrir ou um encerrar, num dia ou noutro, qualquer congresso ou encontro, com gente afável a dar umas palmadas nas costas e com uns salamaleques à mistura, ou, então, por pura vaidade pessoal, o certo é que o rapaz – sim, com a minha idade, posso trata-lo assim -  decidiu, para desgraça do país, aceitar.

Uma entrevista - a qual, como bem sabemos foi previamente acordada - onde apenas se debitam vacuidades, inverdades e, sobretudo, onde se nota exasperantemente a ausência de ânimo e de força de vontade, é tão pobre que chega a ser confrangedora. A falta de coluna vertebral para bater com a porta, já que somente soube balbuciar a cartilha que lhe ensinaram no Ministério das Finanças - responsabilidade e perigo de novo congelamento – é tão grande que chega a meter dó.

O tão radical Tiago, após uma conveniente doença vertiginosa, passou a cordeiro manso. Parafraseando alguém muito conhecido da nossa praça, “lamentamos. Temos pena”.

publicado por Hernani de J. Pereira às 11:06

Junho 21 2017

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O Governo deve ser como uma orquestra onde cada um tem o seu papel a desempenhar. Todavia, a música que consegue tocar só será de boa qualidade se todos os músicos se articularem bem entre si. Uma “melodia” que quando se consegue faz com que cada músico se sinta parte integrante e importante de um todo motivado e, sobretudo, realizado.

Infelizmente não é o que acontece como o actual ME, Tiago Brandão Rodrigues, figura governamental que nitidamente não sabe tocar o “instrumento” com que António Costa o brindou e que, para mal dos nossos pecados, quando pretende “botar” algumas notas, estas saem em completa dessintonia com o resto da orquestra.

Responsabilidade, disponibilidade para aprender, proactividade, espírito de iniciativa, motivação e capacidade para trabalhar em equipa são hoje competências tão ou mais importantes que uma brilhante média final de curso. No momento de selecção o indigitado primeiro-ministro deve procurar para a sua equipa, muito mais que competências técnicas, alguém que possua aqueles valores.

Ora, como é quase unanimemente reconhecido, o actual responsável pela “5 de Outubro” foi e continua a ser um autêntico erro de casting, como ainda agora se vê por mais este episódio da possível fuga de informação relativo ao exame nacional de Português do 12º ano.

De acordo com o Expresso uma gravação áudio circulou nas redes sociais alguns dias antes do exame nacional e que revelava o que ia sair na prova, o que se veio a confirmar. Segundo o áudio, a fuga partiu da "presidente de um sindicato de professores". Na gravação, feita por uma aluna que não se identifica, pode ouvir-se a estudante a dizer: "Ó malta, falei com uma amiga minha cuja explicadora é presidente do sindicato de professores, uma comuna, e diz que ela precisa mesmo, mesmo, mesmo só de estudar Alberto Caeiro e contos e poesia do século XX. Ela sabe todos os anos o que sai e este ano inclusive. Pediu para ela treinar também uma composição sobre a importância da memória e outra sobre a importância dos vizinhos no combate à solidão", acrescenta a aluna.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:13

Abril 13 2016

O primeiro-ministro, António Costa, recusou-se hoje a comentar a contratação do seu amigo íntimo, Diogo Lacerda Machado, como assessor do governo. Pelo seu lado, o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, recusou-se igualmente a comentar o pedido de demissão apresentado pelo seu secretário de Estado da Juventude e Desporto.

Acho bem. Era o que mais faltava. Onde é que já se viu digníssimos responsáveis governamentais darem satisfações dos seus actos ao povoléu?

publicado por Hernani de J. Pereira às 22:20

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