Como amiúde costumo afirmar, têm sido dias muito difíceis. Final de aulas do meu 12º profissionalizante, bem como o início da sua FCT, vulgo estágio; términus de um longo período de chuvas e consequentes sementeiras de Primavera; sem esquecer alguns imbróglios pessoais e familiares não fáceis de resolver. Resultado: um acumular de tarefas difíceis de ultrapassar.
Daí a falta de notícias. De joelhos peço perdão.
Dou como exemplo o dia de ontem. Em função das múltiplas actividades que tive de enfrentar na sexta-feira p.p. só ontem, de madrugada, consegui deslocar-me a St. George, em Windsor, com vista a participar no casamento de Harry – notam que não necessita de sobrenome? – com Meghan Markle, para o qual há muito tinha sido convidado. O avião particular não teve qualquer dificuldade em levantar voo do Porto – sim, prefiro esta cidade relativamente a Lisboa, tanto mais que o ambiente por estes lados se nunca se recomendou, agora muito menos. O problema surgiu ao tentar aterrar em Londres. Restrições de voos e tráfego hipersaturado levaram-me quase a uma crise de nervos. Valeu-me a minha fleuma, por alguns classificada como maior que a britânica.
Chegado àquele santo local, mais uma contrariedade. O lugar que me reservaram – estou perfeitamente convencido que a maioria bem me viu – foi mesmo atrás de Camila Parker Bowles, a qual, para além de não dever nada à beleza, tinha, ainda por cima, um chapéu que, para além de ser horrível, era sobretudo enorme, me impediu de acompanhar a cerimónia tão atentamente quanto era meu desejo.
Abro um parêntese para dizer que, como habitualmente, a Camila passou a cerimónia quase toda a meter conversa comigo. Ainda bem que o Charles não tem ciúmes. Pudera! Era dear para aqui, dear para acolá, dear para … que, a determinada altura, tive que fazer uma "má" cara, como a dizer-lhe que com tanto dear fosse dar banho ao cão.
Claro que com esta deslocação, bem como os sucedâneos posteriores por terras de Sua Magestade – depois coloco as fotos – perdi a entrevista dada por BdeC aos jornalistas. Constou-me que durou duas horas. Bem não admira, um outro ditador e segundo dizem também esquizofrénico – refiro-me a Fidel Castro – fazia conferências de sete e mais horas. O certo é que, segundo li no The Guardian, aquando do regresso a este bendito rectângulo à beira-mar plantado, não perdi nada de novo. Foi mais do mesmo: o puto não se demite.