O meu ponto de vista

Maio 24 2020

É um lugar comum mas atrevo-me a anunciá-lo: a vida é feita de desafios, obstáculos, mas também de sonhos. Ora, como é do conhecimento geral, é essa a força motriz que faz com o que o esforço e o trabalho de cada um seja recompensado. Obviamente que o sonho varia de pessoa para pessoa, mas uma coisa é certa, para alguns, como é o caso deste vosso escriba, o sonho é produzir um vinho com marca própria.

O processo inerente à aquisição da vinha já lá vai. Agora, o trabalho árduo, a dedicação, o investimento e a atenção para com aquela, resultarão, estou certo, num produto final único.

Por isso, deixo-vos duas fotos do serviço efectuado na semana que findou, razão mais que suficiente para não vos acompanhar tão de perto como gostaria.

20200523_150538.jpg 

  20200523_192052.jpg

 

 

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:39

Julho 11 2018

images.jpg

Talento é a capacidade de errar e reerguer, caminhando no sentido do desenvolvimento e da conquista. Talento é trabalhar a sorte, acreditar e reconhecer a capacidade inerente ao ser humano, é a capacidade de exceder expectativas e de se superar.

O talento não é um algoritmo ou uma fórmula fechada. Todas as formatações ou linguagens de programação continuarão a não substituir esta capacidade de criar, de pensar e de fazer o mundo girar. A cultura do talento deve ser parte integrante das organizações de uma forma transversal e de modo algum pode ser restringida a funções ou a hierarquias. Mais: jamais pode apenas ser assumida em posições estratégicas.

O talento é um conceito abrangente que se revela através das pessoas e para as pessoas, da sua aptidão de entrega e dedicação e que, quando identificado e alimentado, leva à felicidade de todos, à felicidade de quem se revê no que faz e de quem sabe comemorar sucessos e aprender com os erros.

publicado por Hernani de J. Pereira às 10:29

Janeiro 17 2018

Todos sonhamos. Aliás é uma necessidade, pois um homem sem sonhos é alguém sem futuro. É nestes dias de imenso frio e abundante chuva, em que o Inverno - principalmente este - é pródigo, que digo, com toda a sinceridade, que me apetece falar de férias. E, para mim, falar de férias é, para além de nada fazer, calor e praia.

Bem sei que férias e escapadelas não são, pelo menos para já, para marcar na minha agenda. Não quero decidir o destino concreto e muito menos desejo iniciar os preparativos. Não estou minimamente preocupado com passaportes e vistos, guias de viagem, que roupa levarei ou, então, onde deixar o cão ou o gato. A questão das vacinas, caso o rumo me possa levar a um local mais exótico, também não se coloca.

Verdadeiramente, o que, neste momento, gostava era de gozar umas férias. Económicas, uma vez que o dinheiro está pela hora da morte, e bem acompanhado. Durante o dia, muito sol e o mar a banhar os pés. Saborear um peixe acabado de grelhar, acompanhado por um bom vinho branco fresco. A terminar o dia, um passeio tranquilo para apreciar a noite cálida, bebendo aqui e/ou ali uma cerveja gelada.

Careço de me perder num trajecto qualquer, deixando-me seduzir pela beleza da sua paisagem – todos os locais são belos -, de modo a conhecer o seu património natural e descobrir os seus locais pitorescos e a sua gastronomia.

Há quem afirme que sozinho ou acompanhado o bom é ir. Não comungo, de modo algum, desta opinião. Por isso, mais concretamente, por falta de companhia, é que não parto já amanhã.

publicado por Hernani de J. Pereira às 12:15

Setembro 30 2016

Sim, é verdade, também sonho. Nem sempre, mas sonho. Umas vezes acordado, mas a maior parte das vezes a dormir. E o outro dia tive um sonho. Se é irónico, pretensioso, falacioso ou não, vocês, caros leitores, dirão melhor que eu. Em resumo, a aludida quimera pode contar-se do seguinte modo.

A direcção de um agrupamento de escolas aqui bem perto, do qual me abstenho de nomear, cansada das intromissões da autarquia, da “rebeldia” de alguns docentes, da displicência de outros, esgotada por ser criticada por tudo e por todos - apesar do suor, sangue e lágrimas derramadas -, apresenta a sua demissão.

Antes, porém, resolve ter um “bate-papo” com o je. E, nos intróitos, vem à baila os dissabores, as arrelias, os contratempos e, sobretudo, a incompreensão manifestada, principalmente, pelo corpo docente, o qual, apesar de terem feito vista grossa, i.e., terem deixado que este navegasse com mar à vista, se tem mostrado ingrato.

É certo que a direcção conhece mal ou nada mesmo sobre a realidade das várias unidades orgânicas que compõem a maior instituição do concelho (!!!) – as palavras não são minhas -, limitando-se, quanto muito, a aparecer nesta ou naquela, género visita de médico ou para almoçar. Todavia, no seu alto esplendor – aqui a lavra já é minha – acham-se uns verdeiros injustiçados.

O desenrolar da conversa continuou, afirmando aquela que se emana instruções, os docentes queixam-se de que são tratados como meros alunos; senão enviam é porque não fazem o trabalho de casa. É caso para dizer que tanto faz levar o burro – salvo seja – à água como não. Porrada é sempre certa! E deram um exemplo. Para as reuniões de avaliação do final do ano, a determinada altura, afirmam ser dever dos directores de turma “………”. Ora, logo um coro de críticas se levantou, dizendo estes que, de antemão, sabem – aliás, sempre o fizeram – que devem entregar todos os documentos devidamente em ordem. Mais: que não se pode dizer a docentes com vinte, trinta ou mais anos de serviço, o que devem fazer, tintim por tintim, como fossem autênticas crianças.

Por outro lado, os docentes da secundária queixam-se que, logo às 8:30 horas, o director se passeia pelos corredores, qual polícia, - onde é que eu já ouvi isto? – sem que faça o mesmo noutros estabelecimentos de ensino pertencentes ao agrupamento. Caramba, uma pessoa já não pode deambular por onde quer? Tem que ser por onde os outros querem?

Sei que se falou muito mais, num desfiar de rol de queixas e azedumes até mais não. Infelizmente não me recordo de tudo.

A verdade é que, de repente, acordo e observo que tudo, afinal, não tinha passado de um sonho.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:15

Outubro 06 2014

Somos um país de excelência, onde o mérito e a qualidade determinam as contratações e fazem evoluir os profissionais. Um país cada vez mais aliciante, onde procuramos oportunidades de carreira e, por isso, sem necessidade de recorrer para além das fronteiras.

Um país em crescimento e a justificá-lo está o engrandecimento assente numa sólida politica de natalidade e que incentiva os casais a terem filhos. Aliás, oportunidades não faltam a começar pela engenharia, passando pela saúde, educação, restauração e em funções mais técnicas como canalizadores, soldadores, mecânicos, camionistas, trabalhadores da indústria metalúrgica, cozinheiros, padeiros e até cabeleiros.

Os políticos são sérios e a corrupção é quimérica ou, quanto muito, residual. Por isso, o desenvolvimento da vida profissional e pessoal dos cidadãos, bem como a integração na sociedade é quase plena.

O custo de vida é diminuto, pelo que viver no país é relativamente fácil, tanto mais que os ordenados e as pensões/reformas são elevadas. Bem, também não admira uma vez que a produtividade é elevada e a dívida externa praticamente inexistente.

De repente acordei e, infelizmente, notei que estávamos em Portugal. Afinal, não tinha passado de um sonho, belo é certo, mas sonho.

publicado por Hernani de J. Pereira às 18:50

Junho 02 2014

Confesso que sou um sonhador nato. A dormir ou acordado sonho muito, cumprindo o que diz um célebre poema de António Gedeão: eles não sabem que o sonho/ é uma constante da vida/ tão concreta e definida/ como outra ... que o sonho comanda a vida/ que sempre que um homem sonha …

Sonho em organizações mais humanas, pois nunca como agora as questões ligadas à gestão das pessoas e, sobretudo, dos talentos assumiram tanta importância. Num cenário de adversidade nacional que tem feito imensas vítimas entre os profissionais portugueses, há que procurar contrariar a tendência e, para lá de qualquer contrariedade, não abrir mão de uma estratégia de gestão centrada nas pessoas, na sua felicidade e na retenção das suas capacidades.

Ninguém tem dúvidas que a realidade - apesar de nos parecer, muitas vezes, o contrário – se altera de modo vertiginoso e, por isso, as organizações são constantemente desafiadas a fazer mais e melhor e, principalmente, com menos recursos. Assim, a estratégia de valorização dos colaboradores deverá ser parte intrínseca dos planos da instituição, respondendo, deste modo, às questões que são determinantes para o seu desempenho final.

Por exemplo, nas escolas, muito mais que uma classificação de desempenho, a qual não nego que seja importante, a tónica deve ser colocada no orgulho, no respeito e compromisso sentido pelos professores e funcionários, bem como nos aspectos relacionados com a diversidade, com a inclusão e, fundamentalmente, com a ética.

Necessita-se de uma aposta significativa na gestão das vocações e no desenvolvimento de práticas diferenciadoras e de valor, com realce para aquelas que são orientadas para a dinamização de massas críticas.

Carece-se de uma nova abordagem – work force one – que ajude as instituições a gerar, a reter, a motivar e a multiplicar as aptidões dos seus trabalhadores, obtendo um maior retorno do investimento feito em termos de recursos humanos.

publicado por Hernani de J. Pereira às 22:41

Abril 14 2014

Numa conjuntura em que a crise está na cabeça de todos, não faltam, contudo, motivos para fazer do sonho realidade: em qualquer latitude do nosso país não prescindamos, então, de fantasiar. Vamos arrumar a mala, viajar e trazer recordações inesquecíveis.

Os bilhetes há muito que estão marcados, à espera que a data de embarque chegue. O destino e o itinerário, esses, foram os primeiros a ser escolhidos, ainda a viagem não passava de uma miragem. A companhia estava eleita à partida, ideal para mudar de ares e desfrutar dos instantes de mais puro lazer.

Deixemos, pois, as preocupações e os afazeres em casa e rumar a novas paragens, em busca de uma jornada de aventura, de um relaxe à beira-mar ou um banho de cultura e história.

Vá, não podemos demorar mais. Espero por ti no carro!

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:14

Análise do quotidiano com a máxima verticalidade e independência possível.
hernani.pereira@sapo.pt
Maio 2025
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3

4
5
6
7
8
9
10

11
12
13
14
15
17

18
19
20
21
22
23
24

25
26
27
28
29
30
31


arquivos

Maio 2025

Abril 2025

Março 2025

Fevereiro 2025

Janeiro 2025

Dezembro 2024

Novembro 2024

Outubro 2024

Setembro 2024

Agosto 2024

Julho 2024

Junho 2024

Maio 2024

Abril 2024

Março 2024

Fevereiro 2024

Janeiro 2024

Novembro 2023

Outubro 2023

Setembro 2023

Agosto 2023

Julho 2023

Junho 2023

Maio 2023

Abril 2023

Março 2023

Fevereiro 2023

Janeiro 2023

Dezembro 2022

Novembro 2022

Outubro 2022

Setembro 2022

Agosto 2022

Julho 2022

Junho 2022

Maio 2022

Outubro 2021

Setembro 2021

Agosto 2021

Julho 2021

Junho 2021

Maio 2021

Abril 2021

Março 2021

Fevereiro 2021

Janeiro 2021

Dezembro 2020

Novembro 2020

Outubro 2020

Setembro 2020

Agosto 2020

Julho 2020

Junho 2020

Maio 2020

Abril 2020

Março 2020

Fevereiro 2020

Janeiro 2020

Dezembro 2019

Novembro 2019

Outubro 2019

Setembro 2019

Agosto 2019

Julho 2019

Junho 2019

Maio 2019

Abril 2019

Março 2019

Fevereiro 2019

Janeiro 2019

Dezembro 2018

Novembro 2018

Outubro 2018

Setembro 2018

Agosto 2018

Julho 2018

Junho 2018

Maio 2018

Abril 2018

Março 2018

Fevereiro 2018

Janeiro 2018

Dezembro 2017

Novembro 2017

Outubro 2017

Setembro 2017

Agosto 2017

Julho 2017

Junho 2017

Maio 2017

Abril 2017

Março 2017

Fevereiro 2017

Janeiro 2017

Dezembro 2016

Novembro 2016

Outubro 2016

Setembro 2016

Agosto 2016

Julho 2016

Junho 2016

Maio 2016

Abril 2016

Março 2016

Fevereiro 2016

Janeiro 2016

Dezembro 2015

Novembro 2015

Outubro 2015

Setembro 2015

Agosto 2015

Julho 2015

Junho 2015

Maio 2015

Abril 2015

Março 2015

Fevereiro 2015

Janeiro 2015

Dezembro 2014

Novembro 2014

Outubro 2014

Setembro 2014

Agosto 2014

Julho 2014

Junho 2014

Maio 2014

Abril 2014

Março 2014

Fevereiro 2014

Janeiro 2014

Dezembro 2013

Novembro 2013

Outubro 2013

Setembro 2013

Agosto 2013

Julho 2013

Junho 2013

Maio 2013

Abril 2013

Março 2013

Fevereiro 2013

Janeiro 2013

Dezembro 2012

Novembro 2012

Outubro 2012

Setembro 2012

Agosto 2012

Julho 2012

Junho 2012

Maio 2012

Abril 2012

Março 2012

Fevereiro 2012

Janeiro 2012

Dezembro 2011

Novembro 2011

Outubro 2011

Setembro 2011

Agosto 2011

Julho 2011

Junho 2011

Maio 2011

Abril 2011

Março 2011

Fevereiro 2011

Janeiro 2011

Dezembro 2010

Novembro 2010

Outubro 2010

Setembro 2010

Agosto 2010

Julho 2010

Junho 2010

Maio 2010

Abril 2010

Março 2010

Fevereiro 2010

Janeiro 2010

Dezembro 2009

Novembro 2009

Outubro 2009

Setembro 2009

Agosto 2009

Julho 2009

Junho 2009

Maio 2009

Abril 2009

Março 2009

Fevereiro 2009

Janeiro 2009

Dezembro 2008

Novembro 2008

Outubro 2008

Setembro 2008

Agosto 2008

Julho 2008

Junho 2008

Maio 2008

Abril 2008

Março 2008

Fevereiro 2008

Janeiro 2008

Dezembro 2007

Novembro 2007

Outubro 2007

Setembro 2007

Agosto 2007

Julho 2007

Junho 2007

Maio 2007

Abril 2007

Março 2007

Fevereiro 2007

Janeiro 2007

Dezembro 2006

Novembro 2006

Outubro 2006

Setembro 2006

Agosto 2006

Julho 2006

Junho 2006

Maio 2006

Abril 2006

Março 2006

Fevereiro 2006

Janeiro 2006

Dezembro 2005

Novembro 2005

Outubro 2005

Agosto 2005

Julho 2005

Junho 2005

Maio 2005

Abril 2005

Março 2005

Fevereiro 2005

Janeiro 2005

Dezembro 2004

pesquisar
 
subscrever feeds
blogs SAPO