O meu ponto de vista

Maio 15 2024

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Declarar que os tempos andam conturbados é, como hoje se costuma dizer, poucochinho. Numa semana registam-se temperaturas na ordem dos 30º ou mais, para na seguinte descerem para metade ou menos, acompanhada de chuva e até granizo nalguns lugares. Até parece que nos últimos tempos entrámos num remoinho que nos retira do chão, eleva-nos aos céus, para a seguir nos deixar cair abruptamente e sem para-quedas.

Então, estas últimas semanas têm sido uma perfeita catástrofe em termos de agricultura. As diferenças climáticas têm propiciado um exponencial aumento de míldio e oídio na vinha. Contudo, as condições climáticas não permitem os respectivos tratamentos. Lá se vai mais uma vindima. Sim, com estas circunstâncias pouco irá restar.

Por outro lado, este tempo de chuva-sol é extraordinário amigo das infestantes. É só caminhar por estes campos para observar como as batatas, o milho, as abóboras, os feijões entre outras culturas se encontram assoberbadas de ervas daninhas, com a agravante de não existir herbicidas selectivos para estas. Quando o tempo melhorar, das duas uma: ou se deixa ao abandono ou a enxada terá que voltar a perder a ferrugem. Só que esta solução é extremamente cara, para além de não existir mão-de-obra suficiente.

Por exemplo, hoje saí, cerca das 14h30, de tractor com vista a atar parras nas vinhas. O vento esgalha-as e para contrariar isso ... Trinta minutos depois começou a chover violentamente durante uma hora. Consequência: apanhei uma molha da cabeça aos pés e … ala para casa. Pouco depois de chegar a casa o sol brotou por entre as nuvens e não voltou a chover.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:15

Novembro 08 2023

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Se estão à espera que escreva sobre o terramoto político que ontem desabou sobre Portugal, tirem o cavalinho da chuva. Tanto mais que, tendo em conta a contínua chuva, o animal era bem capaz de adoecer gravemente.

Em boa verdade, não falarei sobre a demissão de António Costa – aqui entre nós, não deixa muita saudade -, tanto mais que nada iria acrescentar ao que têm dito (as dezenas, senão centenas de comentadores) isto, aquilo e o seu contrário sobre o ambiente político entretanto instalado. A corrupção fala mais alto.

Dissertarei, sim, sobre a chuva que, dia após dia, persistentemente teima em não nos abandonar. Sim, eu sei que fui um dos muitos que, durante largos meses, pediu, insistentemente, a S. Pedro que nos enviasse chuva. Aliás, poucos havia que não estavam cansados de tantos dias de sol e, sobretudo, de temperaturas altas, i.e., bem acima da média. Mas, tal como pedi a vinda de chuva, também sou o mesmo a solicitar o fim da mesma.

Todos sabemos que nesta questão do clima, apesar da má influência humana – leia-se alterações climáticas -, Deus tem sempre a última palavra. Ai se assim não sucedesse. Se fosse o Homem – linguagem politicamente incorrecta (!!!) – a mandar, há muito que nos teríamos matado uns aos outros. É só lembrar o adágio “uns querem sol na eira, outros chuva no nabal”.

Agora, sabendo que a continuar este tempo – bem, favorece a EDP – as produções hortícolas, bem como os trabalhos de Inverno vão, literalmente, por vala abaixo, encarecendo de modo extraordinário tais bens a nível do consumidor, é altura para pedir novamente a S. Pedro. Só que, desta vez, para implorar que venha sol. Aliás, se vier acompanhado de frio não faz mal nenhum. Bem pelo contrário.

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:06

Junho 01 2020

Segundo a previsão, nos próximos dias irá chover. Encontro-me dividido. Por um lado, adoraria que chovesse, uma vez possuir culturas a necessitar imenso de água. Por outro, gostaria imenso que o tempo permanecesse estável, sem carecimento de calor extremo, de modo a que o sol brilhasse num céu completamente limpo. Estou naquela posição em que o nosso povo costuma dizer “quero chuva no nabal e sol na eira”.

Uma coisa é certa: este tempo deixa-me constrangido. Este tempo de “não chove nem faz sol”, para além de me fazer doer a coluna, é um monte de doenças para a vinha e não só. O míldio e o oídio aí estão a comprová-lo. As noites frias que se avizinham, por outra via, faz surgir a podridão no cacho, sobretudo devido ao excesso de humidade.

Bom, como isto interessa a ninguém, vá lá, quanto muito, a meia-dúzia de pessoas, termino por aqui este não-texto.

publicado por Hernani de J. Pereira às 22:05

Março 20 2019

Será por isto que o mundo não se vira? Em determinados locais, para além de um ciclone devastador, continua a chover demais, colocando em risco milhares e milhares de pessoas. Moçambique, sem menosprezo para outros países, é o exemplo que mais de perto nos toca. Isto por falarmos a mesma língua. Todavia, enquanto por aquelas bandas todos rogam para que não chova mais, por aqui passa-se precisamente o contrário, i.e., todos ou quase todos ansiamos por chuva e abundante. Como se sabe, apesar de alguns apenas preferirem o sol, sem a dádiva caída dos céus nada se produz.

De acordo com os primeiros doze dias do ano, aos quais os antigos consideravam os arremedos do ano, este será seco ou com muito pouca chuva, uma vez o sol ter brilhado praticamente em todos os momentos. Todavia, pensando noutra tradição, a de Nª Srª das Candeias, a qual diz que se, no seu dia, Esta estiver a rir, está o Inverno para vir, se estiver a chorar, está o Inverno a passar. Ora, em 02 de Fevereiro p.p., dia da sua celebração, um sol radioso iluminou-nos de manhã à noite. Assim, a acreditar nesta crença popular, muita água há-de correr debaixo das pontes.

publicado por Hernani de J. Pereira às 14:12

Janeiro 11 2019

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Hoje, tal como no pico do Verão, há uma caça ao registo dos termómetros. Aliás, é comum aparecer nas redes sociais fotos do tablier do carro registando temperaturas negativas ou muito perto disso, como isso fosse algo de excepcional. Nada disso. Extraordinário, extraordinário, é ir para o campo ou outro local exterior e trabalhar com tais temperaturas. Agora, queixar-se por ir no carro com ar condicionado, a vinte e tal graus, e a seguir entrar num edifício com mais ou menos a mesma temperatura, por muito que no exterior estejam temperaturas negativas, é, no mínimo, hipocrisia.

Uma coisa é certa: as temperaturas muito baixas anunciadas nos media não passaram de notícias pífias. Aliás, hoje esteve menos frio que em dias anteriores. Penso, que estas épocas – pleno Inverno e Verão – são óptimas para aquilo que, em jornalismo, se designa de “encher chouriços”. À falta de melhor, “mete-se umas e outras buchas, para além de se insistir, insistir…”

Já agora, reproduzo uma conversa que ouvi outro dia entre duas colegas citadinas. Dizia uma: “adoro este tempo, pois durante o dia está um sol maravilhoso, dando possibilidade de sairmos, almoçarmos fora e ainda dar uns passeios”. A outra respondeu: “concordo inteiramente contigo, tanto mais que apenas a noite é desagradável devido ao imenso frio, mas nessa altura já estamos em casa e no quentinho”. O facto de não chover e de haver regiões que já estão em seca, não as preocupa em nada. E, infelizmente, tantas pessoas com pensar semelhante existem!

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:02

Janeiro 17 2018

Todos sonhamos. Aliás é uma necessidade, pois um homem sem sonhos é alguém sem futuro. É nestes dias de imenso frio e abundante chuva, em que o Inverno - principalmente este - é pródigo, que digo, com toda a sinceridade, que me apetece falar de férias. E, para mim, falar de férias é, para além de nada fazer, calor e praia.

Bem sei que férias e escapadelas não são, pelo menos para já, para marcar na minha agenda. Não quero decidir o destino concreto e muito menos desejo iniciar os preparativos. Não estou minimamente preocupado com passaportes e vistos, guias de viagem, que roupa levarei ou, então, onde deixar o cão ou o gato. A questão das vacinas, caso o rumo me possa levar a um local mais exótico, também não se coloca.

Verdadeiramente, o que, neste momento, gostava era de gozar umas férias. Económicas, uma vez que o dinheiro está pela hora da morte, e bem acompanhado. Durante o dia, muito sol e o mar a banhar os pés. Saborear um peixe acabado de grelhar, acompanhado por um bom vinho branco fresco. A terminar o dia, um passeio tranquilo para apreciar a noite cálida, bebendo aqui e/ou ali uma cerveja gelada.

Careço de me perder num trajecto qualquer, deixando-me seduzir pela beleza da sua paisagem – todos os locais são belos -, de modo a conhecer o seu património natural e descobrir os seus locais pitorescos e a sua gastronomia.

Há quem afirme que sozinho ou acompanhado o bom é ir. Não comungo, de modo algum, desta opinião. Por isso, mais concretamente, por falta de companhia, é que não parto já amanhã.

publicado por Hernani de J. Pereira às 12:15

Maio 05 2017

Nas margens do rio, bem pertinho da foz e junto a Alfomelos, aldeia onde nasceu, Mariana vai salgando a conversa. Dá sede. O que, por sua vez, proporciona a vontade de saber mais e mais de uma vida que parece sempre nova a cada frase, a cada desafio, como naquele dia em nasceu.

Nunca pensou sair daqui. Aliás, nem gosta de pensar nisso. Vai vivendo a vida dia-a-dia. É um pé à frente do outro. E a vida não é uma metáfora. A maior parte do dia de Mariana, a mulher que quis mudar Alfomelos, é para se reconfigurar consigo própria.

É missão. Juntou-se a vários grupos e foi neles que encontrou a força para recomeçar todos os dias e é através deles que quer continuar a dar a mão a quem chega.

Gosta de ver os barcos. Não que sinta desejo de embarcar em qualquer um deles, mas simplesmente da beleza que o recorte das águas produz. Contudo, agora decidiu embarcar num. Não, não é contradição. Este é feito de esperança. É o barco do amor.

Mariana solta as amarras e nesses momentos deixa o rio, o sol, os amigos e a família, e parte para aquele cantinho só deles, lá longe, a norte.

Sabes o que andas a fazer? Responde com redobrada alegria:

- Ainda não sei bem. Ou melhor, até sei … vivo intensamente.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:04
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Julho 19 2016

Que se lixe a dívida. Estou-me marimbando para o BES, ou melhor, para a resolução do Novo Banco, bem como para a solução da CGD. Não quero saber de sanções da CE relativamente ao défice excessivo de 2015 e a falta de garantias de correcção para o corrente ano. Direi mais: apesar de poderem chamar-me de egoísta, incoerente e insensível, manda a verdade dizer que não quero saber de quaisquer problemas.

É que a partir de hoje, inclusive, estou de férias. Por isso, até 31 de Agosto, apenas me dedicarei a agricultura, praia e passeios. E já agora, na medida de possível, em boa companhia e degustando a excelente gastronomia que, de norte a sul, somos tão ricos.

Bem, abro parênteses, para dizer que o ano passado também pensava o mesmo e, a meio, fui obrigado a interrompê-las. Faço votos para que 2016 seja diferente. Vade retro Satana!!!

Nesta ordem de ideias, esta rúbrica – a não ser em casos excepcionais – também vai a banhos.

Boas férias para todos.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:34

Maio 24 2016

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 À medida que percorro o passeio ribeirinho, coloco os olhos na calçada: as pedras negras e brancas sugerem as linhas que um velho lobo-do-mar riscou na areia da praia, para contar uma aventura imensa que envolve heróis e fantásticas figuras marinhas, tempos de bonança e de tempestades, histórias felizes e cruéis.

Levanto o olhar e reparo nos barcos que ainda persistem na praia, voltados de casco para cima, porque a faina do mar começou muito cedo. Reparo na tez morena de quem enfrenta o sol, o vento e o ar marítimo, as tempestades, as ondas, a força de quem puxa as redes do mar fundo…

A hora do almoço aproxima-se e começo a sentir o aroma do peixe na grelha, dos petiscos e das caldeiradas que apuram ao lume. A um deles nos dirigimos …

Depois, é tempo de voltar à estrada. Os pinheiros mansos descem ao longo da encosta da colina, ensombrando os caminhos de terra que culminam num talude, feito de troncos de madeira, que alongam o caminho a perder de vista. A separar-nos da estrada, do lado direito, há canteiros de flores e plantas aromáticas, típicas das regiões mediterrânicas.

De vez em quando o rio espreita por entre as casas construídas ao longo da costa, onde as águas e o mar já se misturam. E, chegados ao fim do dia, numa das casas repousamos.

A noite, sim a noite, essa é apenas nossa!!!

publicado por Hernani de J. Pereira às 22:44

Abril 20 2015

Quando, como aliás foi amplamente noticiado, 90 % do país sofre de seca média e o restante de severa, é criminoso dizer para a chuva nos abandonar.

Quando as estatísticas demonstram que este ano foi o menos chuvoso das duas últimas décadas e o mais frio dos últimos 15 anos, é aviltante afirmar que é tempo do bom tempo se instalar. É caso para perguntar: ainda querem mais?

Já agora, a talhe de foice, como pensam que os produtos agrícolas se criam? Sem água e apenas com muito sol? Bem, o outro dia, a alguém a quem colocava esta e outras questões interrelacionadas, foi-me respondido: “mas, qual é o problema? Se não produzirmos, os produtos vêm do estrangeiro!” Oh, santa ignorância! Então, não são capazes de se lembrar que existem muitos e muitos portugueses que dependem única e exclusivamente da agricultura e se esta não produzir vão engrossar ainda mais a crise económica e social já fortemente instalada? Depois, sem produtos genuinamente portugueses, sobretudo aqueles criados com a água da chuva, como ficaria a nossa gastronomia? Terceiro: se passássemos a comprar todos ou quase todos os produtos agrícolas que consumimos como ficaria a nossa dívida?

Ah, pois, esquecia-me que todos os desejos manifestados têm como único fito o irem para a praia e esparramarem-se ao sol ou, então, sentarem-se numa esplanada qualquer a beber uns finos e a comerem uns bons pratos de caracóis.

Em jeito de conclusão, direi que, pelo menos aparentemente, a crise no sistema de ensino em Portugal já tem mais de 40 anos, uma vez constatar que pessoas existem que o pensar não é o seu forte e, ainda por cima, o que é pior, possuem um ego que de aluído nada tem.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:23

Análise do quotidiano com a máxima verticalidade e independência possível.
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