Por vezes é necessário insistir, insistir, ameaçar até, ou ainda ir a algum lado para tratar de um problema específico. Por muito que nos digam que existem uma multiplicidade de opções, o certo é que só com ameaças concretas, i.e., quando as pessoas sentem – desculpem a linguagem menos prosaica - o rabo bem perto das calças, aprendem e se não fazem o idealmente correcto, pelo menos cumprem o mínimo dos seus deveres.
Sou optimista por natureza e peço desculpa por o repetir à saciedade. Todavia, isso não basta, tal qual não chega possuir um plano devidamente estruturado, uma vez que, quando do lado de lá está alguém disposto a não cumprir o mínimo estabelecido, não há estratégia que valha. Alterem-se as metodologias, usem-se alternativas variadas, apliquem-se as melhores pedagogias que, perante a recusa pura e simples, a “coisa” não dá.
O sucesso está apenas no querer. Podemos sorrir, fazer festas, brincar, falar disto e daquilo, ou seja, podemos produzir tudo e mais alguma coisa - desde lavar o rabo com água-de-colónia e até servir chá com biscoitos - que quando o outro está com o “cu para a porta” nada vale.
A (re)conquista será possível? Claro que sim, tanto mais que enquanto houver vida há esperança e esta é a última a morrer.