O meu ponto de vista

Outubro 14 2019

Há quatro anos, poucos dias após ter tomado posse o ainda ME, Tiago Brandão Rodrigues, Mário Nogueira teceu-lhe os maiores encómios, gabando-lhe a disponibilidade para o diálogo. Se, de facto não casaram de papel passado, pelo menos coabitaram na maior das intimidades.

Ora, como é amplamente sabido aquele governante comeu por inteiro o eterno sindicalista, sem que este tenha, alguma vez, por mínimo que seja pedido, desculpa aos professores por ter sido papado como o mais vulgar papalvo.

Assim sendo, vir agora afirmar que a recondução daquele é “acabar de vez” com os professores e “estoirar” com o corpo docente, não passa de palavras vãs, em que muito poucos ainda acreditam.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:35

Julho 10 2019

Só Deus sabe o que se sofreu – então, eu, particularmente nem se fale – por causa da avaliação de desempenho docente, vulgo ADD. Em tempos que já lá vão, tudo se contestava, tudo era negativo, e o sol jamais brilharia com tal medida. As pessoas mal esclarecidas e, sobretudo, acicatadas pelos sindicatos tudo deturpavam. Pura e simplesmente, não queriam e não aceitavam sequer a mínima discussão. Pouco importava que pessoas houvesse que tinham de obedecer a ordens superiores. Sim, bem sei que outros, hoje-em-dia muito bem posicionados, nada ligaram a isso. Nunca foi e jamais será a minha ideia de serviço público. A não ser que seja algo que fortemente se interponha entre o dever de lealdade e os meus valores éticos/morais, nunca vacilarei sobre o caminho a seguir, mesmo que isso me crie uma auréola de impopularidade. Aliás, foi o que aconteceu.

Deixemos, porém, a luta de 2007 e 2008. É algo que já lá vai e como o nosso povo costuma dizer “águas passadas não movem moinhos”. Importa o dia de hoje. E actualmente a maioria dos docentes está, nesta altura, a ser avaliada e, de certo modo, pelos mesmos parâmetros e tendo por base a incidência em idênticos percentis.

Assim, é engraçado - ou, melhor, até nem tem graça nenhuma – verificar a passividade em como que se aceita a avaliação docente. Mais: quotidianamente todos se submetem e não se verifica qualquer relutância em aceitar o resultado final. Eu que o diga como avaliador.

Passados dez/onze anos a mansidão é total, o que me leva a perguntar: para quê tantos vitupérios, tanta maledicência, tanto enforcamento em praça pública, tanto azedume e grito de revolta? Afinal, soçobraram uma vez que a razão não os assistia. Poderão dizer que a idade os alquebrou. Todavia, a verdade é que não quiseram ouvir, naquela altura, a voz da razão. O canto das sereias falou mais alto. Infelizmente.

publicado por Hernani de J. Pereira às 15:40

Fevereiro 26 2019

Segundo últimas notícias, o ME já solicitou protecção especial às forças de segurança por causa das novas ameaças feitas pelos sindicatos de professores. Aliás, a nível governamental pensa-se até recorrer aos capacetes azuis da ONU, tal é o medo que os trespassa.

O abaixo assinado com cerca de 60 000 assinaturas, bem como a concentração no próximo dia 23 de Março, medidas que como bem sabemos são extremamente radicais e totalmente inusitadas neste rectângulo à beira-mar plantado, tudo tem contribuído para a ameaça a paz social que desde 2015 reina na 5 de Outubro.

Por isso, não tenho a menor dúvida que finalmente os docentes vão ver satisfeitas as suas reivindicações.

Claro que é indesmentível que os partidos da esquerda e da extrema-esquerda, que apoiam a geringonça, também ajudam e muito na prossecução destes objectivos.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:02

Dezembro 26 2018

images.jpg

O Presidente da República acabou de vetar o diploma que prevê recuperação parcial do tempo de serviço de professores, argumentando que “a Lei do Orçamento do Estado para 2019, que entra em vigor no dia 1 de janeiro, prevê, no seu artigo 17.º, que a matéria constante do presente diploma seja objeto de processo negocial sindical. Assim sendo, e porque anteriores passos negociais foram dados antes da aludida entrada em vigor, remeto, sem promulgação, nos termos do artigo 136.º, n.º 4 da Constituição, o diploma do Governo que mitiga os efeitos do congelamento ocorrido entre 2011 e 2017 na carreira docente, para que seja dado efetivo cumprimento ao disposto no citado artigo 17.º, a partir do próximo dia 1 de janeiro de 2019.”

Bem, conforme escreveu Erich Maria Remarque, “a oeste nada de novo”. O governo encetará conversações – leia-se reunirá única e formalmente – com os sindicatos e manterá tudo na mesma. Volta, em Conselho de Ministros, a aprovar um “novo” diploma, perfeitamente igual, e Marcelo Rebelo de Sousa não terá outra forma a não ser promulgá-lo.

Olhem para a minha cara de felicidade!!!

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:55

Julho 12 2018

images.jpg

Não me canso de repetir. Nesta era em que vivemos, o acréscimo de vantagem competitiva implica decisões de investimento em lutas, algumas, é certo, impopulares e/ou inglórias, mas sem as quais, de modo algum, se pode superar as justas expectativas decorrentes da mutação da vida política-profissional.

Todo o capital de conhecimento, bem como de justiça social, terá, assim, de ser partilhado e desenvolvido colectivamente pelos “actores” organizacionais, cujos perfis de actuação são fulcrais para os objectivos subjacentes àquela luta. Pressupõe-se, pois, que esta reacção de classe sirva todos os membros e que, através da intervenção proactiva, criativa e intelectual dos respectivos agentes, sejam introduzidas novas fórmulas de melhoria.

Contudo, há quem pense, infelizmente, que este é um “circuito fechado”. Os de baixo elegem os de cima e estes no alto da sua elevação são únicos a traduzirem a riqueza e a vantagem perante toda a concorrência. A gradação é instalada, sendo considerada sigilosa toda a informação relativa à estrutura e gestão. Aliás, são de opinião, e não se escusam de se vangloriar disso, que a disseminação indevida desta informação representa um risco real de desvantagem estratégica extremamente lesiva dos colaboradores.

Esquecem-se, porém, que, por muito que lhes custe, nos dias que correm, de facto, geramos e gerimos informação. Uma cultura e políticas claras sobre a gestão de informação são o primeiro passo para mais e melhores colaboradores.

Adenda: qualquer semelhança entre este texto e a luta dos professores, bem como o papel que os respectivos sindicatos desempenham junto da tutela, não é mera coincidência.

publicado por Hernani de J. Pereira às 17:46

Julho 04 2018

transferir.jpg

Sim, bem sei que quando se começa a falar muito do passado é, segundo dizem, porque se está inexoravelmente a caminhar para velho. Contudo, pergunto inocentemente(!): não é o que acontece com todos?

Assim sendo, volto, de certo modo, aos idos mais ou menos recentes, concretamente ao assunto que agora que está na ordem do dia – já esteve mais, admito –, i.e., a justa reivindicação dos docentes para que, faseadamente, repito faseadamente, lhes sejam contadom os 9 anos, 4 meses e 2 dias, em que a sua progressão esteve congelada.

Como sabem aqueles que mais directamente se encontram ligados ao sector do Ensino, há cerca de um mês realizou-se uma manifestação de professores, em Lisboa, convocada pela Plataforma de Sindicatos. Foi muita gente - não tanta como em 2008 -, mas algo muito substancial. Acontece, porém, que alguns – um dia chamarei os bois pelos respectivos nomes – que, outrora foram extraordinariamente reivindicativos, tanto interna como externamente, apresentam-se, neste momento, não digo com simples cordeiros, mas imensamente distantes da designação de lobos que ostentavam. E, atenção: os motivos de luta não são menos relevantes, bem pelo contrário. O que mudou, entretanto? As personagens e, sobretudo, os principais “guerrilheiros” terem “o rabo entrilhado”.

Estou a recordar-me, por exemplo, de uma senhora(!!!) que, em tempos idos, fazia gala da sua sobranceria, denotando gozo em não cumprir o que regularmente estava estipulado. Hoje-em-dia, porém, cumpre religiosamente o que a tutela emana sem que da sua boca se ouça o menor queixume. Relembro também uma outra colega que, em contraponto, por aquelas alturas, lutava pela prossecução da razão, fazendo a ligação efectiva ao que era a sua ideologia e o que a prática vivencial na Escola lhe ditava. Nos dias que correm, no entanto, é não sei o quê a nível sindical e político.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:39

Junho 21 2018

transferir.jpg

Em tempos que já lá vão, mas não muito distantes, o dia-a-dia das escolas era substancialmente diferente. Dois simples exemplos: qualquer ideia que não coincidisse com a vulgata sindical-comunista ou pseudo-esquerdizante dificilmente ou nunca vingava; um projecto ou actividade que não surgisse da iniciativa dos grupos pedagógicos, a esmagadora maioria liderados por gente que se não eram da esquerda caviar para lá caminhavam, só com muita persistência e sabiamente cheio de razão é que ia avante.

Os professores achavam-se donos e senhores da escola. Aliás, quando o pessoal não docente e pais/encarregados de educação ganharam foros de alguma cidadania na escola e, assim, conseguiram que os seus votos também contassem para a eleição do órgão de gestão foi quase como tivesse caído o Carmo e a Trindade.

Um sindicalismo atroz e atrofiante, em que as ingerências na vida das escolas era uma constante, deu origem ao que ainda hoje se paga, i.e., à má visão que a opinião pública tem dos professores. E ai daqueles que, de um modo ou de outro, tentaram outra via. Foram esmagados sem dó nem piedade. Existem ainda muitos que sobreviveram àqueles tempos e, de certo modo, permanecem na crista da onda? Claro que sim. Naqueles tempos baixaram-se, afirmando que não podiam lutar contra tudo e contra todos, por muito que convictamente fossem da opinião que tal estado não podia persistir. Como alguém disse “outros valores se levantaram” – leia-se o apego ao poder. Naqueles tempos, não havia a moda das selfies, mas se sim então teriam sido campeões. Para isso tinham jeito.

O mais engraçado é que investidos em novas funções, com outros atributos e competências, fazem agora, e de forma muito mais grave, aquilo que por puro sofismo não se atreveram a fazer noutros tempos.

Ainda mais dignos de fortíssima crítica são aqueles que tanto lutaram contra o trabalho abnegado, o bom senso, a ordem e a disciplina, sejam agora agentes perfeitamente passivos, acomodados, pacientes e aceitadores de toda e qualquer prepotência. Nomes que poderia aqui citar? Seriam páginas e páginas. Porém, não valem o tempo que perderia em tal obra.

ADENDA: para completo esclarecimento informo que já estou no último escalão, pelo que os 9 anos, 4 meses e 2 dias não me afecta directamente.

publicado por Hernani de J. Pereira às 10:25

Maio 28 2018

images (1).jpg

De acordo com o aviso dos sindicatos de professores, estes farão greve às avaliações a partir do dia 18 de Junho. Apetece-me dizer: ide à merd@.

Então, as aulas do 9º, 11º e 12º ano - os mais importantes do percurso escolar - terminam no dia 6, iniciando-se logo a seguir as respectivas reuniões de avaliação e a greve é marcada para o dia 18? Estão a brincar connosco?

Ah, não me venham dizer que apenas poderia ser marcada para o dia 18, uma vez a lei estipular um determinado prazo, pois sabem há muito, para não dizer desde sempre, que o governo não quer ceder às justas reivindicações dos docentes. Ou será que ainda aguardam um milagre da reunião que está agendada para dia 4? Se sim, aconselho a que esperem sentados!

Uma greve que não afecta sequer uma pequena parte do imenso trabalho que os professores têm até ao final do ano, arrisca a ter algum impacto junto dos estudantes e respectivos pais?

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:59

Março 15 2018

images.jpg

Os professores estão em greve. Bem sei que pouco se nota, não devido à inexistência de motivos fortíssimos para levar toda uma classe a aderir a tão drástica forma de luta, mas sobretudo por outros factores, entre os quais destaco: escassa mobilização, descrença da maioria dos docentes nos dinossauros que regem os sindicatos, consternação face às forças políticas que nos governam e/ou sustentam parlamentarmente estas, desânimo capitaneado por um nível etário muito elevado e, não menos importante, o momento escolhido, i.e., época de testes de fim-de-período.

Ora, o resultado no dia-a-dia das nossas escolas da presente luta, deve levar os sindicatos a ponderarem muito bem sobre a sua postura, principalmente nestes dois últimos anos. O companheirismo com o poder, para não dizer conluio – para muitos não tem passado de traição – tem levado muitos professores a descrerem totalmente das intenções daqueles, levando-os a dessindicalizarem-se, como, aliás, foi o meu caso. Por isso, o rejuvenescimento destas estruturas representativas é absolutamente necessário.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:20

Janeiro 15 2018

Apesar de muitas vezes se ouvir dizer a propósito de qualidade “… não se canse que não vale a pena. Isso é uma moda e como tal há-de passar”, a experiência, todavia, demonstrou-nos que tal assim não era e a qualidade, ao contrário do que muitos previam, foi-se afirmando progressivamente como uma abordagem capaz de dar resposta ás necessidades das organizações e das pessoas, contribuindo significativamente para a melhoria do seu desempenho.

Contudo, no sector de ensino, os docentes questionam-se, hoje-em-dia, se de facto a qualidade continua a ser este meio de diferenciação, esta forma de agregar valor, capaz de se constituir como uma resposta eficaz em termos de futuro. Olhando para o passado, é possível perceber que os vários estádios de maturidade pela qual a qualidade no ensino foi passando – entrega, dedicação, controlo e, sobretudo, garantia de progressão – foram também formas cada vez mais abrangentes e pragmáticas de dar resposta aos desafios instrucionais que ao longo do tempo se foram colocando.

Ora, quando o Ministério da Educação dá, muito recentemente, instruções às escolas afirmando «no dia 1 de janeiro de 2018 é retomada a contagem do tempo de serviço para progressão na carreira» e que «continuam a ser descontados os períodos compreendidos entre 30.08.2005 e 31.12.2007 e de 01.01.2011 e 31.12.2017» é evidente que não está nada interessado na qualidade do ensino. Bem pelo contrário.

Como é evidente, também os sindicatos com o emparelhamento que têm feito com a tutela contribuem - e não é pouco - para o desbaratar da dita qualidade. Aliás, adianto que a posição destes me surpreende muito mais que a do ME. Este, sem força e muito menos com garra, dobra o joelho às Finanças. De outra coisa não estávamos à espera. Os sindicatos, porém, por quem acham que dobram os sinos?

publicado por Hernani de J. Pereira às 11:27

Análise do quotidiano com a máxima verticalidade e independência possível.
hernani.pereira@sapo.pt
Março 2024
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2

3
4
5
6
7
8
9

10
11
12
14
15
16

17
18
19
20
21
22
23

24
25
26
27
28
29
30

31


arquivos

Março 2024

Fevereiro 2024

Janeiro 2024

Novembro 2023

Outubro 2023

Setembro 2023

Agosto 2023

Julho 2023

Junho 2023

Maio 2023

Abril 2023

Março 2023

Fevereiro 2023

Janeiro 2023

Dezembro 2022

Novembro 2022

Outubro 2022

Setembro 2022

Agosto 2022

Julho 2022

Junho 2022

Maio 2022

Outubro 2021

Setembro 2021

Agosto 2021

Julho 2021

Junho 2021

Maio 2021

Abril 2021

Março 2021

Fevereiro 2021

Janeiro 2021

Dezembro 2020

Novembro 2020

Outubro 2020

Setembro 2020

Agosto 2020

Julho 2020

Junho 2020

Maio 2020

Abril 2020

Março 2020

Fevereiro 2020

Janeiro 2020

Dezembro 2019

Novembro 2019

Outubro 2019

Setembro 2019

Agosto 2019

Julho 2019

Junho 2019

Maio 2019

Abril 2019

Março 2019

Fevereiro 2019

Janeiro 2019

Dezembro 2018

Novembro 2018

Outubro 2018

Setembro 2018

Agosto 2018

Julho 2018

Junho 2018

Maio 2018

Abril 2018

Março 2018

Fevereiro 2018

Janeiro 2018

Dezembro 2017

Novembro 2017

Outubro 2017

Setembro 2017

Agosto 2017

Julho 2017

Junho 2017

Maio 2017

Abril 2017

Março 2017

Fevereiro 2017

Janeiro 2017

Dezembro 2016

Novembro 2016

Outubro 2016

Setembro 2016

Agosto 2016

Julho 2016

Junho 2016

Maio 2016

Abril 2016

Março 2016

Fevereiro 2016

Janeiro 2016

Dezembro 2015

Novembro 2015

Outubro 2015

Setembro 2015

Agosto 2015

Julho 2015

Junho 2015

Maio 2015

Abril 2015

Março 2015

Fevereiro 2015

Janeiro 2015

Dezembro 2014

Novembro 2014

Outubro 2014

Setembro 2014

Agosto 2014

Julho 2014

Junho 2014

Maio 2014

Abril 2014

Março 2014

Fevereiro 2014

Janeiro 2014

Dezembro 2013

Novembro 2013

Outubro 2013

Setembro 2013

Agosto 2013

Julho 2013

Junho 2013

Maio 2013

Abril 2013

Março 2013

Fevereiro 2013

Janeiro 2013

Dezembro 2012

Novembro 2012

Outubro 2012

Setembro 2012

Agosto 2012

Julho 2012

Junho 2012

Maio 2012

Abril 2012

Março 2012

Fevereiro 2012

Janeiro 2012

Dezembro 2011

Novembro 2011

Outubro 2011

Setembro 2011

Agosto 2011

Julho 2011

Junho 2011

Maio 2011

Abril 2011

Março 2011

Fevereiro 2011

Janeiro 2011

Dezembro 2010

Novembro 2010

Outubro 2010

Setembro 2010

Agosto 2010

Julho 2010

Junho 2010

Maio 2010

Abril 2010

Março 2010

Fevereiro 2010

Janeiro 2010

Dezembro 2009

Novembro 2009

Outubro 2009

Setembro 2009

Agosto 2009

Julho 2009

Junho 2009

Maio 2009

Abril 2009

Março 2009

Fevereiro 2009

Janeiro 2009

Dezembro 2008

Novembro 2008

Outubro 2008

Setembro 2008

Agosto 2008

Julho 2008

Junho 2008

Maio 2008

Abril 2008

Março 2008

Fevereiro 2008

Janeiro 2008

Dezembro 2007

Novembro 2007

Outubro 2007

Setembro 2007

Agosto 2007

Julho 2007

Junho 2007

Maio 2007

Abril 2007

Março 2007

Fevereiro 2007

Janeiro 2007

Dezembro 2006

Novembro 2006

Outubro 2006

Setembro 2006

Agosto 2006

Julho 2006

Junho 2006

Maio 2006

Abril 2006

Março 2006

Fevereiro 2006

Janeiro 2006

Dezembro 2005

Novembro 2005

Outubro 2005

Agosto 2005

Julho 2005

Junho 2005

Maio 2005

Abril 2005

Março 2005

Fevereiro 2005

Janeiro 2005

Dezembro 2004

pesquisar
 
blogs SAPO