Anuncia-se, para o próximo ano, um aumento do salário mínimo, bem como das pensões mais baixas. Ideia justíssima, que ninguém desdenha, havendo apenas a ausência de resposta a uma questão de suprema importância: onde buscar dinheiro para tal? Aliás, a CGTP, hoje mesmo anunciou que não fica por aqui nas suas reivindicações, i.e., solicitou um aumento geral dos ordenados na ordem dos 4%.
Voltando à questão levantada, começa a falar-se que para a resolver o ideal é alterar-se o escalonamento do IRS. Dito por outras palavras são necessárias medidas adicionais que aumentem a receita. E, por falar nesta, só que com outro sentido semântico, a receita é sempre a mesma: a classe média irá, mais uma vez, pagar a factura. É simples e, como se dizia há uns bons anos, dá milhões.
Como é evidente isto terá que ter um fim. Um dia destes a corda rebenta. Ai rebenta, rebenta!