O meu ponto de vista

Maio 14 2019

A crer no que se ouve, o país inteiro está chocado com as declarações de Joe Berardo na AR. Que são alarves, inadmissíveis em qualquer lugar e, sobretudo, naquele, bem como são manifesto gozo com os portugueses, ninguém tem dúvida. Todavia, será que todos têm razão para manifestar tanta indignação, rasgar as vestes, quais jovens virgens, e atirar-se àquele tal como lobo esfaimado se atira à presa?

Não. Mil vezes não. Berardo não é fruto do acaso e muito menos emergiu graças a seu esforço. Este surgiu devido a uma (in)cultura desbragada, bem como foi, não digo um mero instrumento, já que de naif, para não dizer insano, não tem nada, mas um meio usado por Sócrates para um objectivo muito mais lato. A tentativa do domínio da banca, e por consequência as principais empresas nacionais, era absoluto por parte do governo PS de 2007/09, então comandado por aquele “ilustre” político, do qual António Costa e não só faziam parte e jamais se demarcaram.

Por isso, não acredito na repulsa que muitos socialistas manifestam neste caso. O primeiro-ministro considerou esta segunda-feira que Portugal está "seguramente chocado com o desplante" de Joe Berardo, quando foi ouvido na Assembleia da República, e disse esperar que o empresário pague "o que deve" à Caixa Geral de Depósitos.

Portugal continua a ser um país de hipócritas.

publicado por Hernani de J. Pereira às 13:03

Maio 12 2018

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Tal como, hoje em dia, comumente se afirma, é um dado adquirido que aquilo que se passou entre 2005 e 2011 não foi apenas um caso ou outro de corrupção, uns mais graves que outros, é certo. Foi, na realidade, muito mais que isso. Houve, efectivamente, um assalto ao poder, uma tentativa do dominar o Estado, ainda que sub-repticiamente. Colocou-se - e as provas estão à vista de todos – em causa o regime.

O PS não pode lavar as mãos como Pilatos e simplesmente distanciar-se de uma ou outra figura de proa daquele período de governação, tanto mais que muitos de hoje estiveram e defenderem acerrimamente aqueles anos. Recordam-se das palavras de um ministro da altura e hoje segunda figura do actual governo afirmar, alto e em bom som, que “quem se mete com o PS leva”?

Os socialistas não podem continuar a refugiar-se na ética republicana – seja lá o que isso seja -, que superiormente reclamam como sua e, por isso, se auto-isentarem constantemente de culpas. Não são melhores nem piores que os outros. Todavia, refugiando-se numa moral superior, pensam que podem fazer tudo e mais alguma coisa pois a sua condição distinta os eleva a patamares que os comuns dos restantes mortais não têm condições de julgar.

Nesta ordem de ideias, enquanto o PS, como há muito clama Ana Gomes, da qual discordo tantas vezes, não efectuar a análise de que não é a porta divina do reino de tudo o que é bom, ao contrário de todos os outros que, segundo a sua distorcida óptica, não passam de uns malfeitores, a democracia corre perigo. E não é pouco. 

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:09

Maio 09 2018

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O caso Sócrates ainda vai fazer correr muita tinta. Como se costuma dizer, sobre este assunto “a procissão ainda só vai no adro”. O animal feroz, apesar de muito ferido, não morreu, bem pelo contrário. Ainda o veremos a ranger os dentes, trucidando este e comendo aquele. Muito me engano ou muitos estragos surgirão para os lados do “Largo do Rato”. Quando começarem a surgir nomes e nomes, conversas e conversas gravadas é que vão ser elas. Muita gente que está actualmente no governo ou passeia os “Armani” pelos corredores de S. Bento deve rezar diariamente a todos os santos para que o ex-primeiro-ministro não coloque m€rdꜳ na ventoinha.

Todavia, o assunto desta crónica tem a ver com aqueles que se dizem enganados. Refiro-me, evidentemente, aos políticos, pois no caso da ex-namorada, Fernanda Câncio, apesar de grave, pois muito escreveu publicamente sobre tal assunto, influenciando muita gente, considero-o do foro privado. Afirmar que não se apercebeu de nada, que não viu nada, é como ir ao barbeiro, cortar a farta cabeleira e dizer não ter sentido nada.

Dizem, a pés juntos, que, a ser verdade – ainda têm dúvidas? -, foram completamente ludibriados. E mesmo que assim tivesse sido, não tiram daí quaisquer consequências? É que tanto é ladrão o que vai à vinha como aquele que fica a guardar a cancela. O dinheiro em causa é de tal monta que o assunto só pode ser considerado corrupção ao mais alto nível do Estado. Ora, se não intervieram directamente, pelo menos foram coniventes, i.e., fecharam os olhos ou assobiaram para o lado. Será que nem uma única vez tiveram vontade de questionar os negócios da Venezuela, do Grupo Lena, da Parque Escolar, do TGV, das ligações Sócrates-Ricardo Salgado, das relações perigosas entre BES-PT, quando o Estado detinha poder decisório nesta última, das rendas excessivas proporcionadas à EDP por parte de Manuel Pinho, entre tantos outros casos? O que é que estavam a fazer no Conselho de Ministros, onde tudo era ou devia ser discutido e aprovado?

publicado por Hernani de J. Pereira às 09:53

Março 14 2017

Pouco a pouco, tal como o azeite com a água, a verdade começa a vir ao de cima. Já se sabe que no caso das offshores uma parte significativa ocorreu já na vigência do actual governo e o grosso da coluna deveu-se a transferências ocultas que partiram do ex-BES, entre 2012 e 2014, por parte da empresa estatal venezuelana de petróleos PDVSA.

Ora, pergunto eu, que nada percebo de política e muito menos de economia: quem são, em Portugal, os grandes amigos do regime chavista? A resposta é PS. Então, nos governos de José Sócrates foi um fartote para ambos os lados. Para Chávez e seus pândegos, na Venezuela; para aquele ex-primeiro-ministro e o afamado Grupo Lena, em Portugal.

Agora digam-me a quem deu jeito o tal apagão informático? Isto sem retirar quaisquer culpas a Paulo Núncio, o qual nem para guardador de cabras, quanto mais para guarda do fisco.

 

Adenda: Este texto foi escrito há meia dúzia de dias, muito antes de saber que Paulo Núncio trabalhou no escritório de advogados que assessorava aquela firma sul-americana. Tal como, nessa altura, não se sabia que este ex-político ajudou a criar cerca de 120 sociedades comerciais na offshore da Madeira, o que apesar de não ser ilegal, não abona nada a favor dele. Bem pelo contrário. Há indivíduos só com um pano encharcado pelas ventas!

publicado por Hernani de J. Pereira às 10:02

Junho 08 2016

É público e sem margem para mais desmentidos. A recapitalização da CGD, banco público, vai custar aos contribuintes bem mais que o BPN e BANIF juntos e, como é óbvio, terá um impacto extraordinário e incontornável na dívida pública e/ou défice.

Todavia, para ser coerente é conveniente perguntar: onde estão as vozes esganiçadas da esquerda e extrema-esquerda a gritar contra mais um atentado aos nossos bolsos? Com toda a certeza, todos se recordarão do clamor e da vozearia que se levantou e ainda ecoa relativa aos casos BPN, BES e BANIF.

Agora? Nem piam! E quando alguém diz que a gestão da CGD necessita de ser averiguada, uma vez ser indiferente público ou privado, o que importa, sim, é o dinheiro dos contribuintes, aqueles grupelhos políticos nem querem ouvir falar de tal. Resumindo: quando se trata de uma instituição pública, esta pode desbaratar o dinheiro de qualquer modo e com todo o bandalho que apareça. Não há problema algum. É gestão pública! Problema existe e todos os impropérios são lançados quando é privada! Como se para nós, pagantes, fosse diferente para onde vai o nosso rico dinheirinho, i.e., se vai para os bolsos dos privados ou dos privilegiados do sector público.

A CGD tem a sede mais luxuosa da maioria dos bancos europeus? Isso não importa. São trocos. A CGD teve como administrador esse grande conhecedor do meio financeiro, chamado Armando Vara, o tal que deu aval ao empréstimo de 100 milhões de euros ao empreendimento Vale do Lobo – inserido até às orelhas no caso Sócrates - e não há responsabilidades? Ah, invejosos! A CGD financiou, entre tantos outros, sem o mínimo de garantias, o Joe Berardo para este “assaltar”, em termos de aquisição de acções, o BCP, ficando a “arder” com centenas de milhões de euros? E isso que importa? É um banco público e está tudo dito.

Por último, e uma vez que a esta entidade bancária apresenta uma situação financeira francamente positiva, o número dos seus administradores foi aumentado para, nada mais nada menos, dezanove elementos. Para além disso, o tecto salarial, o qual, o actual presidente já estava isento, deixará de surtir efeito para todos os restantes. Maravilhoso!!!

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:05

Março 19 2016

A corrupção não é apanágio somente da direita. A esquerda iguala e, sobretudo, fica com um ónus acrescido de escândalo. O facto de provir de trabalhadores, operários e camponeses não lhes dá, bem pelo contrário, uma moral superior. Quando é para o compadrio, para o “jeitinho” e para o desvio, venham novos ou mais idosos que tanto faz. E depois queixam-se que  a reprovação é contundente?

Acrescenta o mais odioso, se é que se lhe pode dar essa designação:“quando o pobre rouba vai para a cadeia, quando é o rico vira ministro”. Estas palavras não são da minha lavra e, por isso, levam as devidas aspas. Citei, ipsis verbis, Lula da Silva, ex-presidente do Brasil. O homem que de operário passou a líder do Partido dos Trabalhadores. O político que lutou contra a ditadura militar e foi preso. A pessoa que no mais alto posto da governação brasileira - durante oito anos - elevou a economia brasileira a patamares nunca antes alcançados. O indivíduo, quase erigido e venerado santo, afinal não passava de um vulgar cidadão e que cedeu à mais vil tentação: o dinheiro e os males que acarreta, ou seja ostentação, luxo e luxúria.

Caso ficasse por aqui, ainda vá que não vá, conforme diz o nosso povo. O grande problema é que distorcem de tal modo a realidade que são incapazes de posteriormente enfrentarem as consequências dos seus actos. Daí o recurso à teia de influências políticas que durante os seus mandatos soube construir. E, assim, vira chefe da Casa Civil de Dilma Roussef, ganhando imunidade.

O seu grande amigo, em Portugal, José Sócrates é a outra face da mesma moeda. Com uma pequena diferença, i.e., porque presumo que ainda não tenha telefonado ao seu correligionário político, o primeiro-ministro António Costa, a solicitar-lhe um lugar de ministro.

publicado por Hernani de J. Pereira às 18:43

Fevereiro 10 2016

Hoje irei escrever algo com sentido. Apostem que ganham. Vai ser um texto de primeira água e do princípio ao fim. Isto não passa de uma fezada para aumentar as audiências, pois é sinceridade tout court. E, com toda a franqueza, se não estou nos primeiros lugares do ranking dos blogues mais lidos, também, como já por diversas vezes demonstrei, não estou nos últimos lugares.

Assim, começo pela entrevista, ontem publicada, que José Sócrates concedeu ao jornal holandês NRC, onde disse que “fui (e continuo a ser) vítima de um vil assassinato político com o fim de me impedirem de me candidatar a presidente da república”. Como podem verificar, com maior seriedade que esta informação não poderia iniciar este artigo. Acrescento apenas que, ontem, era dia de Carnaval e, neste dia, ninguém leva a mal por maior que seja a brincadeira.

Depois existe esta monstruosidade a que o PS chama de Orçamento para 2016. Um aumento brutal de impostos indirectos – combustíveis, selo, tabaco, IMI, entre outros – que, para além de nos voltar a colocar a corda ao pescoço, a breve prazo nos põe com novo resgate. Ora, tal contribuição fiscal levou António Costa a recomendar que, em vez de andarmos de automóvel, passássemos a usar os transportes públicos, que deixássemos de fumar e, finalmente, que recorrêssemos menos ao crédito bancário. Vá lá, digam com toda a sinceridade: quem é, quem é amigo? Mais um apontamento cuja seriedade jamais alguém se atreve a colocar em causa. Abro, aliás, um parêntesis para dizer que, no meu caso, já mandei reparar a velha pasteleira, pertença do meu falecido pai, de modo a deslocar-me para o serviço de acordo com as instruções do nosso primeiro.

Ora, então, escrevi ou não um texto cheio de seriedade?

publicado por Hernani de J. Pereira às 17:40

Dezembro 17 2015

A famosa máxima de Ortega y Gasset "o homem é o homem e a sua circunstância" nunca se aplicou tão bem a alguém como a Sócrates. Independentemente de tudo o que se tem dito e redito sobre esta personagem, a verdade é que não lhe faltam seguidores prontos a jurar pela sua inocência, por muito dúbios que sejam os múltiplos casos em que se encontra envolvido.

O homem, nos anos setenta, é engenheiro técnico civil na CM da Covilhã e assina os projectos de uns mamarrachos que, nem de perto nem de longe, viu. E qual o problema? Perguntam, de imediato, os apaniguados. Se fossem a responder, perante a justiça, todos os que neste país fizeram algo semelhante os tribunais não fariam outra coisa.

O homem, mais tarde, tenta terminar a licenciatura na extinta Universidade Independente, o que faz ao domingo (!), com toda uma série de jogadas rocambolescas, levando o Ministério Público (MP) a concluir que aquele grau académico é ilegal, mas não avança (!!) com o pedido de nulidade, uma vez que, sustenta a respectiva a procuradora, tal pode colocar em causa o princípio da confiança e no facto de o antigo ministro da Ciência e do Ensino Superior, Mariana Gago, para salvaguardar os interesses dos alunos, ter sanado todas as eventuais ilegalidades na atribuição dos diplomas daquela instituição, quando a encerrou compulsivamente em Outubro de 2007. Nada de anormal, responderão os seus indefectíveis. José Miguel Relvas também se licenciou de forma nada transparente e está aí para as curvas. Acontece, porém, que por via disso se demitiu e, neste caso, o MP se prepara – e bem, acrescento eu - para lhe cassar o dito canudo.

O homem perde as eleições em 2011 e decide ir, juntamente com os filhos, viver para Paris. Ele para tirar um mestrado na prestigiada Sorbonne, os filhos para concluírem o ensino secundário numa escola internacional, gastando, deste modo, cerca de 1 000 000 de euros (!!!). As contas são dele e dizem respeito a empréstimos feitos na CGD e a dinheiro que a mãe lhe deu. No final deste episódio, tem a desdita, sem sequer corar e com o ar mais humilde do mundo, de perguntar onde é que aprofundar os estudos na capital francesa e os seus filhos aí estudarem num dos colégios mais caros é vida luxuosa. Claro que os seus correligionários, mais uma vez, não vêm qualquer problema e até aplaudem.

O homem vive, de graça, num apartamento em Paris, avaliado em cerca de 4 000 000 de euros, emprestado pelo seu amigo Carlos Santos Silva, o qual também paga férias, a si, aos seus familiares e amigas, envia envelopes cheios de dinheiro, solicitados através de palavras enigmáticas, tais como fotocópias, aquilo de que gosto, milho, de entre muitas outras, e nada de insólito vêm os seus seguidores.

O homem, entretanto, edita um livro que é comprado a mando dos seus amigos, principalmente do citado anteriormente, de modo a subir em flecha ao primeiro lugar dos mais vendidos, e aos seus partidários isto não lhes causa qualquer estranheza.

O homem veste e calça diariamente Giorgio Armani e Hugo Boss, afirmando-se socialista e defensor dos mais desprotegidos, e nenhum dos seus assertores se desmancha a rir quando faz a sua defesa.

É caso para dizer: bendito homem que tal pureza apresenta, contando, para além disso, com tão magnânimo amigo.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:46

Dezembro 16 2015

São estórias infindáveis e andam na boca de toda a gente, apesar de alguns falaram por falar. Corrupção, escândalos financeiros e sucessivas narrativas separadas apenas pela palavra “alegadamente”, que, cada vez mais, sabem e sobem a sentenças em praça pública.

Mais uma vez – será a nossa sina? – terminamos o ano rodeados de capas de jornais e notícias de processos envolvendo os mais conhecidos nomes de pessoas e de organizações. Elencar é fácil: casos BES, BANIF, Vistos Gold, Sócrates, entre tantos outros.

Neste ruído intenso que nos perturba e afecta a confiança o que sobressai é a palavra ÉTICA. Uma palavra antiga de origem grega que significava – propositadamente utilizo o passado como forma verbal – bom costume ou portador de carácter. Aliás, um conceito entre a moral e a lei abordado extensivamente pela filosofia, mas que nunca fez tanto sentido recordar. A ética deve ser o garante da sustentabilidade entre o homem e a sociedade. É individual, mas comporta-se como um todo. Tem consequências e reflecte-se na organização da sociedade.

Nos casos em que a ética é ignorada, isso acarreta implicações que podem ser devastadoras, tanto na hora como a médio e a longo prazo. É um dos assets mais valiosos, uma característica que transforma pessoas e que contribui definitivamente para o seu sucesso. É, enfim, um valor que se trabalha e é posto à prova, mas que se entranha no nosso ADN quando acreditamos na sua importância, tornando-se um verdadeiro guia de actuação do nosso dia-a-dia.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:00

Outubro 21 2015

Vamos falar de política? Oh, que chatice, responderão os meus caros leitores! A não ser um ou outro, todos estamos cansados do após eleições de 4 de Outubro e dos consequentes cenários que já se montaram e dos que ainda se estão a construir.

Por outro lado, não sendo, infelizmente, um comentador afamado da política – caso fosse não estaria a escrevinhar estas pobres linhas -, pouco ou nada acrescentaria ao que diariamente é escrito e dito na imprensa diária. Assim, não descurando tal temática, a qual, aliás, gosto imenso, vou deixar de lado.

Não querendo parafrasear o que em tempos o ex-ministro do PS, Augusto Santos Silva, disse, acontece, porém, o que, neste momento, me apetece é “malhar” na esquerda. Principalmente em José Sócrates.

Então, como é do mais amplo domínio público, os advogados deste andaram meses e meses a apelar a todos os tribunais - não a santinhos, pois não são devotos que quem quer que seja -, para que acabasse o segredo de justiça relativamente ao caso que envolve o seu cliente. Agora, que o Tribunal da Relação levantou tal, não é que os ilustres (!!!) causídicos ameaçam interpor uma providência cautelar de modo a que os jornalistas sejam impedidos de divulgar todo ou partes do aludido processo.

Sinceramente, em que ficamos? Eu sei: aquilo que, sem fundamento, durante meses, acusaram os media, i.e., de divulgar o que a acusação bem queria, pretendiam, agora, tornar público apenas o que muito bem entendessem.

publicado por Hernani de J. Pereira às 22:09

Análise do quotidiano com a máxima verticalidade e independência possível.
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