O meu ponto de vista

Janeiro 29 2018

Todos os tempos, épocas ou eras têm a sua dificuldade. A conjuntura actual não foge à regra. Vivemos com pressa, sem tempo para nada nem, muitas vezes, para ninguém. No entanto, as crianças não podem, de modo algum, ficar reféns deste turbilhão, pois precisam de tempo de reflexão, de tempo para elas próprias.

A Escola é importante, até porque é onde passam a maior parte do dia, mas, sem dúvida, não pode substituir os pais. E a educação – a escola, por inerência, ensina, transmite conhecimentos – envolve amor, carinho, disciplina, limites e valores.

O contacto com a fé, bem com o ensino da religião, é fundamental na construção da personalidade e carácter do ser humano e, por isso, faz sentido pensar sobre este assunto. Assim, dentro das boas práticas encontra-se uma boa hierarquização de valores, a partilha de interesses e o estabelecimento de regas de convivência. Todavia, a excessiva rigidez, o não querer/saber lidar com as dúvidas dos filhos e, sobretudo, não praticar o que se recomenda é algo totalmente a evitar.

Independentemente do grau instrucional, da melhor ou pior situação económica, é imprescindível que as nossas crianças aprendam a ser tolerantes e a respeitar os outros, principalmente os mais velhos. Não faz sentido pensar e agir de outra forma numa sociedade como a nossa. Não é preciso gostar de tudo e concordar com tudo, mas é fundamental respeitar quem pensa de modo diferente.

publicado por Hernani de J. Pereira às 11:32

Dezembro 18 2013

 

  1. Muitos daqueles que citam frases dos textos e homilias de Francisco, retiram apenas a parte que lhes interessa para a(s) sua(s) causa(s), omitindo tudo o resto. E o sobejante tem tanta ou mais importância do que aquelas, que são fortes, é verdade, mas que, muitas vezes, quando retiradas do contexto, perdem o seu sentido, como, aliás, bem sabemos. E tem importância porque o remanescente tem a ver com a caridade, o cumprimento diário do cristão, como seja a difusão e cumprimento do Evangelho, ou seja, no fundo, ser católico. O restante é relevante porque tem a ver com alegria que se renova e comunica, com a doce e reconfortante alegria de evangelizar, traduzida numa nova evangelização para a transmissão da fé, com a pastoral em conversão, partir do coração do Evangelho, com a missão que se encarna nas limitações humanas, com a Igreja como uma mãe de coração aberto, com todo o povo de Deus a anunciar o Evangelho, com a preparação da pregação, com uma evangelização para o aprofundamento do querigma e suas repercussões comunitárias e sociais e, por fim, mas não menos importante, com Maria, a Mãe da evangelização.
  2. Restringir a minha acção à inclusão social dos pobres e ao bem comum e à paz social, capítulos importantes daquele escrito, é certo, mas que não traduzem na íntegra a mensagem do Chefe da Igreja Católica Romana, é desolador.

 Por isso, àquela minha amiga, respondi tal como o Papa diz naquele documento

Com Maria, avançamos confiantes para esta promessa, e dizemos-Lhe:

Virgem e Mãe Maria, Vós que, movida pelo Espírito, acolhestes o Verbo da vida na profundidade da vossa fé humilde, totalmente entregue ao Eterno, ajudai-nos a dizer o nosso «sim» perante a urgência, mais imperiosa do que nunca, de fazer ressoar a Boa Nova de Jesus.

Vós, cheia da presença de Cristo, levastes a alegria a João o Baptista, fazendo-o exultar no seio de sua mãe.

Vós, estremecendo de alegria, cantastes as maravilhas do Senhor.

Vós, que permanecestes firme diante da Cruz com uma fé inabalável, e recebestes a jubilosa consolação da ressurreição, reunistes os discípulos à espera do Espírito para que nascesse a Igreja evangelizadora.

Alcançai-nos agora um novo ardor de ressuscitados para levar a todos o Evangelho da vida que vence a morte.

Dai-nos a santa ousadia de buscar novos caminhos para que chegue a todos o dom da beleza que não se apaga.

Vós, Virgem da escuta e da contemplação, Mãe do amor, esposa das núpcias eternas intercedei pela Igreja, da qual sois o ícone puríssimo, para que ela nunca se feche nem se detenha na sua paixão por instaurar o Reino.

Estrela da nova evangelização, ajudai-nos a refulgir com o testemunho da comunhão, do serviço, da fé ardente e generosa, da justiça e do amor aos pobres, para que a alegria do Evangelho chegue até aos confins da terra e nenhuma periferia fique privada da sua luz.

Mãe do Evangelho vivente, manancial de alegria para os pequeninos, rogai por nós.

Ámen. Aleluia!

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:58

Dezembro 17 2013

Os graves problemas por que passa a humanidade, como sejam o emagrecimento demográfico, resultante da quebra da natalidade, a racionalização dos recursos materiais, senão para todos, pelo menos para a maioria, com o consequente aumento da pobreza, o consumismo desenfreado, entre tantos outros, levaram o Papa Francisco a emitir várias declarações e a escrever uma extraordinária exortação apostólica.

Se até aqui podemos afirmar que nada se novo se passa na Cúria Romana, uma vez que qualquer um dos seus antecessores mais próximos de igual modo procedeu, o caso muda de figura quando lemos os textos.

Com toda a franqueza, parece haver um claro propósito de mudar algo na anquilosada estrutura vaticana, como alguns costumam designar. Sublinho parece haver, já que é ainda muito cedo para aquilatar das verdadeiras intenções do Sumo Pontífice e, fundamentalmente, da sua postura futura.

O certo é que o actual Papa está - perdoem-me a expressão plebeia - na “berra”. Foi considerado o Homem do ano e capa da prestigiadíssima “Time”, não havendo hoje político – então se for de esquerda nem se fala – que não o cite por tudo e por nada.

Outro dia, uma amiga minha, de esquerda e sindicalista dos quatro costados, telefonou-me, propositadamente, para me dizer que estava a ler a Primeira Exortação Apostólica - Evangelii Gaudium, ou, na sua tradução, Alegria do Evangelho - e que estava a adorar, acrescentando que se fosse por este sucessor de Pedro, até estava na disposição de se (re)converter.

O próprio Mário Soares, um agnóstico de primeira água, António Arnout, maçon e ateu assumido, sindicalistas da CGTP, bem como muitos outros, têm-se socorrido das palavras daquele para afirmarem, alto e em bom som, que têm inteira razão, força esta que retiram das locuções de Francisco.

Ora, como católico convicto e praticante – abro parênteses para dizer que não existem católicos não praticantes, i.e., ou são praticantes e podem-se intitular como tal ou, caso contrário, … -, apesar de gostar de ver como os não crentes andam com Francisco nas palmas das mãos, não me esqueço de três coisas:

  1. Logo após a sua eleição, como sucessor de Bento XVI, muita gente de esquerda houve que o acusou de ter pactuado com a ditadura militar argentina de Videla, tendo chegado ao cúmulo de lhe imputar o facto de estar por detrás da morte de alguns sacerdotes e leigos menos ortodoxos.

 (Continua)

 

Adenda: O Papa Francisco faz hoje 77anos. Muitos parabéns e que o Senhor lhe dê muitos e bons anos, pois “a seara é grande e os trabalhadores são poucos”.

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:20

Julho 29 2013

O teor deste artigo está longe de ser uma novidade. Por isso, quando decidi partilhar a minha visão sobre o assunto, apercebi-me que o maior desafio não estava em saber o que escrever mas sim como o fazer. Falar sobre a Jornada Mundial da Juventude 2013, sobre a qual quase ou mesmo tudo se tem dito não é tarefa fácil.

A verdade é que os chavões do título “Papa Francisco surpreendeu tudo e todos” ou “O longo areal de Copacabana foi, pela primeira vez, pequeno para tanta gente que quis estar com o Papa” já foram usados e abusados, pelo que só resta uma solução: fazer a diferença através do contexto em que aquele evento decorreu.

As primeiras jornadas, promovidas por João Paulo II, eram abordadas quase como um fim em si mesmo. Os projectos, apesar de gigantescos e pretenderem ser transformacionais, levavam muitos meses a preparar e muitos mais a divulgar, obrigando à uniformização, deixando de lado algo muito importante, i.e., a transversalidade e a multiculturalidade, deixando marcas pouco profundas nos jovens. Acredito, até, que os anteriores encontros terão sido traumáticos para alguns dos seus participantes.

Contudo, foram, inegavelmente, necessários. Os jovens são diferentes, alteram-se ao longo dos anos e, sobretudo, mudam os líderes, ou melhor, por vezes, basta mudar o líder máximo, como é o caso do Papa Francisco, para se registar o prodígio da multiplicação.

Hoje, as jornadas quase que poderiam ser classificadas – os puristas que me perdoem - como commodity e, ao contrário do que possa parecer, isto é muito positivo. Não só porque os jovens fazem bem o seu trabalho, mas principalmente porque a Igreja reconheceu a necessidade de adoptar soluções mais amplas de integração como forma de ajudar aqueles a atingir os seus objectivos estratégicos. Ficou provado que o Mundo não está perdido e teremos de esquecer a velha frase “fica-te Mundo cada vez pior”.

Creio que poderemos todos concordar com a premissa de que, actualmente, existem muitos jovens com um suporte de vida assente nos mais nobre valores. Jesus Cristo continua a fazer milagres. Tendo isto em mente, a vantagem do Papa Francisco – chamo a atenção que a designação de Sumo Pontífice está, e ainda bem, a perder força – é a “competição” com base na simplicidade e no sorriso, posturas que proporcionam naturalmente a adesão e potenciam o amor a Deus. E isso faz toda a diferença.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:29

Março 31 2013

Cristo ressuscitou. Aleluia, aleluia, aleluia.

 

Louvemos o Senhor!

 

 Uma SANTA e FELIZ PÁSCOA PARA TODOS.

publicado por Hernani de J. Pereira às 10:20

Março 30 2013

O mistério pascal é uma realidade sempre actual e, de modo algum, apenas uma recordação de acontecimentos passados há dois mil anos. A “passagem” que Jesus Cristo efectuou entre nós foi para sempre, dando-nos, deste modo, a possibilidade de vivermos no “hoje” a Sua mensagem.

Hoje, na missa, Jesus repete para nós a mesma refeição, para que a vida por Ele entregue ao morrer na Cruz passe para nós, e para que a nossa vida passe n’Ele e com Ele até Deus nosso Pai.

Bei sei que nem todos comungam. Eu, próprio, há muito que não o faço. Não me perguntem porquê, pois nem eu sei muito bem responder a tal questão. Porém, sei que Cristo também está com aqueles que não recebem o Pão da Vida. Por isso, neste santo dia posso afirmar categoricamente: Jesus, Vós estais comigo e, por isso, quero viver convosco para honra e glória de Deus.

publicado por Hernani de J. Pereira às 22:55

Março 29 2013

Para a maioria das pessoas, incluindo os crentes, o sacrifício da Cruz é incompreensível, correndo-se o risco de ser, muitas vezes, apenas algo exterior.

Explicar artificialmente a Cruz não é conveniente e, por isso, só tomando parte n’Ela, comungando e carregando-A se pode, um dia, compreendê-La, tendo de estar, simultaneamente, preparados para jamais este dia chegar, sem que isso coloque em causa a Fé.

Só assim será traçado o caminho da Fé e da esperança. Cristo parece, neste dia, “perder” a Sua vida na Cruz. No entanto, bem sabemos que assim não acontece, pois Ele dá a Sua vida na Cruz para que, através d’Esta, os homens possam passar deste mundo para o Pai.

A cruz de cada um, tal como Cristo o fez, deve ser carregada até ao fim. Jamais a devemos jogar ao chão e seguir o caminho mais fácil. Aliás, os trilhos da felicidade jamais foram atapetados. Bem pelo contrário!

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:40

Março 28 2013

Inicia-se, neste dia, mais um Tríduo Pascal. Um tempo de mistério, em que somente a nossa abertura de espírito colocará em relevo a liberdade e a força de Jesus Cristo, no momento em que decide completar a Sua obra, dando a vida por nós.

Prepararmo-nos anualmente para superar o “escândalo” do anúncio que Jesus fez da sua morte é algo que começará por admirar, tal como Pedro o fez, durante a cerimónia de lavagem dos pés, i.e., a força da Sua alma.

Jesus é verdadeiramente alguém! Não é algo abstracto e bem sabemos que imensas vezes não Lhe damos a atenção que merece porque, enfim, incomoda ouvi-Lo. Não é, com toda a certeza, por mero acaso que nos deixou um mandamento novo “amai-vos uns aos outros como eu vos amei”.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:47
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Março 13 2013

Por muito pecadores que sejam os seus servidores, incluindo o Sumo Pontífice, pois é constituída por homens e, por isso, sujeitos a errar, a Igreja possui um potencial tremendo que não lhe advém apenas da elite cardinalícia, mas da acção do Espírito Santo.

As ideias que defende, a atitude que tem perante a vida e a criatividade que, apesar do seu pseudo-conservadorismo, denota perante os problemas de hoje, fazem dela um refúgio para todos.

Acreditando que a união faz a força, junto-me, apesar do pouco valor que em mim se encerra, ao novo Papa, de modo a que também possa contribuir para o encontrar de soluções para os males deste tempo.

Independentemente da sua nacionalidade e idade, o cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio, de 76 anos, o qual, a partir de agora, será designado por Francisco, será o meu Papa, o sucessor de Pedro. A Ele presto homenagem e humildemente afirmo a minha obediência, pois conforme disse o seu antecessor, Bento XVI, a “barca” não é do Primeiro Pastor, nem dos fiéis, por mais santos que sejam, mas sim de Cristo.

Como católico praticante, rezo de modo que Deus ilumine Francisco I, conhecedor como poucos dos males que a Cúria Romana padece, e, deste modo, possa ser o reformador que a Igreja Católica tanto necessita.

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:57

Fevereiro 12 2013

O mundo foi, ontem, surpreendido pela inesperada declaração de Bento XVI, em que este manifestava a intenção de resignar, do lugar de Sumo Pontífice, a partir das 20H00 do próximo dia 28. Já muito foi dito e redito sobre esta tomada de posição, a qual, apesar de controversa, só o dignifica e, sobretudo, demonstra uma humildade extraordinária e uma grande generosidade.

Sendo o Papa, de acordo com a revista Forbes, um dos homens mais influentes do mundo, vê-lo abandonar, de livre e espontânea vontade, um lugar de tanto poder só o enaltece. É - perdoem-me a linguagem – um acto que não é para todos. Isto só podia estar ao alcance de um Homem em comunhão perfeita com Deus e, com toda a certeza, iluminado pelo Espírito Santo.

Numa altura em que se vê, por todo o lado, gente – políticos, mas não só - que, apesar de cercada por escândalos de toda a espécie ou nítida má governação da coisa pública, se recusam a abandonar a cadeira do poder, observarmos alguém que se desprende dos valores terrenos para se dedicar a outros mais altos, no recato da clausura, é de louvar e, diria mesmo, de fazer inveja.

Este Papa, tendo sucedido a João Paulo II, alguém com um carisma muito especial, sendo, essencialmente, conhecido pela sua superior inteligência e enorme cultura, não colheu, pelos motivos óbvios, a simpatia dos media e, porque não dizê-lo, até de muitos fiéis. Todavia, pouco a pouco, soube conquistar os corações dos crentes e não crentes, sendo, hoje, considerado como uma figura de referência entre todos os que ocuparam a cadeira de Pedro.

Como católico resta-me aceitar a vontade de Joseph Ratzinger e pedir a Deus que o continue a acompanhar nesta nova fase da sua vida.

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:52

Análise do quotidiano com a máxima verticalidade e independência possível.
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