O assunto constante no meu post de ontem continua a dar que falar, a despertar consciências, a causar horrores e a acordar boas-vontades. Nas redes sociais, nos media e, inclusive, nas diversas conversas entre as pessoas continua a ser tema incontornável.
A maior parte dos estados membros da UE está, instigada pelas respectivas opiniões públicas, a realizar acções concretas direccionadas para a resolução do drama dos refugiados. A monitorização em curso mostra que, apesar da muito difícil conjuntura económica que a maioria dos países europeus atravessa ou mesmo por causa dela, estão a ser tomadas medidas, infelizmente não tão céleres quanto o desejável, com vista à inclusão e, senão erradicação, pelo menos à amenização desta tragédia humana.
Por exemplo, a Conferência Episcopal Portuguesa começou a indagar da existência de mosteiros e templos que possuam condições para albergar alguns dos muitos refugiados. Outro exemplo advém de quinze municípios que já se prontificaram igualmente a acolher aqueles que, por estes, dias procuram na Europa a sua salvação.
Todavia, realce-se que nenhum destes consta da lista das quinze autarquias que ainda há tão pouco tempo foram lestíssimas a aderir à municipalização da educação. Sintomático!