Sim, eu sei que esperavam outra coisa. Porém, pelo inusitado bem como pelo dia, abordarei apenas circunstâncias do amanho que ditou o presente.
Assim, é geralmente consensual nas instituições dizer que todos os desafios actuais requerem trabalho de equipa. Nas escolas, este pensar é, com maior acuidade e de um modo mais assertivo, pela maioria dos docentes, uma forma constante de vida. É que a soma do todo é maior que a soam das partes. Verdade mais que assumida, mas que não é demais realçar.
Esta verdade inabalável tem por vezes pouca representação real se não passar da visão para o único teste comprovador de qualquer teoria organizacional – a sua implementação. Durante muitos e demasiados anos, no desenho das funções estratégicas raramente se representava, como hoje, o papel do professor. Este existia, estava lá, mas estava meio que desactivado, como que me fligth mode.
E porquê? Porque o valor que adiciona numa escola implica que se concentre em desenvolver, lado a lado com a pedagogia, aqueles que são os vectores principais sobre os quais uma instituição consegue evoluir, liderando áreas tão críticas como a formação e desenvolvimento contínuo e a gestão e retenção do talento.
Actualmente, estas preocupações estão presentes na lista de prioridades da maioria das reuniões de docentes e não pensamos sequer que já foi possível viver de outra forma. O grande segredo para a evolução é, e sempre será, o trabalho de equipa, capitalizando nas complementaridades, sinergias, diversidades, conseguindo com isto convergir na solução corporativa óptima que transporte cada uma das carreiras para o seu máximo potencial.
Sabemos o que pode um professor ao ajudar a assegurar que todos os jogadores estejam em campo e com cada vez mais amor à camisola.