O meu ponto de vista

Janeiro 14 2023

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As reivindicações dos professores, com recurso à greve, duram há mais de um mês, mas só agora os portugueses parecem ter acordado para tal realidade. Capitaneados (!!!) pelo STOP, uma organização designada de marginal, levou, face à enormíssima adesão dos docentes, a que nos últimos dias outros sindicatos acordassem do marasmo – há quem lhe chame até colaboração - de anos e anos, como são exemplos a Fenprof e a FNE. Como é óbvio todas estas movimentações mexeram com o PS. E recusando-se a habituarem-se, lá vai disto …

Assim, não admira que nos últimos dias o ME e hoje o primeiro-ministro começassem a colocar em marcha a já habitual campanha de contrainformação. Não há telejornal, jornal, rádio e rede sociai que repita à exaustão a opinião do governo. Começam por referir o prejuízo para os alunos e respectivas famílias, sugerem a investigação pela IGE, recorrem a parecer da PGR, especialistas de direito emitem opiniões contra a greve, falam no estabelecimento de serviços mínimos, entre tantos outros desmandos.

Para além disso, afirmam que a colocação dos docentes jamais esteve equacionada no âmbito da designada descentralização municipal. Todavia, todos sabemos que quando vemos as barbas do vizinho a arder devemos colocar as nossas de molho. É que a municipalização do ensino, neste momento, já abarca o pessoal não docente e a responsabilização pela parte edificada. Já agora, lembro que a demora na substituição de uma simples lâmpada, da incumbência da autarquia, pode ter consequências graves na docência. Por outro lado, também é verdade que ouvimos, imensas vezes, senão todos pelo menos a maioria, dizer que não fazia qualquer sentido uma câmara ter responsabilidade sobre o ensino no município se não tivesse uma palavra sobre os professores que aí exercem o seu múnus.

Mais: tal como receberam de mãos abertas a gestão do pessoal não docente – os votos, sempre os votos – anseiam ferverosamente a administração dos professores. Nunca o disseram claramente, mas que é verdade é.

Por último, recordam-se da última vez que foi falada a questão da requisição/estabelecimento dos serviços mínimos aos professores? Foi, em 2014, no governo de Passos Coelho aquando da marcação de uma greve aos exames. E lembram-se o que disse, então, o PS e os demais partidos da esquerda? Vá lá façam um esforço e pesquisem!

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:03

Outubro 07 2021

Nuno Morais Sarmento, ex-ministro e actual dirigente de topo do PSD, Manuel Pinho e Vitalino Canas, ambos ex-governantes de governos PS, foram apanhados no caso Pandora Papers, situação, aliás, muito controversa e pouquíssimo dignificante.

Podem argumentar que, ao utilizarem plataformas offshore sediadas em paraísos fiscais, não cometeram qualquer ilegalidade e, pessoalmente, acredito nesta versão. Contudo, como se costuma dizer, nem tudo o que não é ilegal é curial. Então, no campo da ética e, sobretudo, em termos morais é completamente errado e motivo de forte sanção pelos eleitores.

No aspecto partidário, o PS e o PSD são autênticos lamaçais. Logo que se começa a escavar, e nem é necessário ir muito fundo, surgem logo minhocas. Isto para ser benévolo.

No PS não estranho, Porém, no PSD, Rui Rio prometeu um banho de ética no partido e na forma de fazer política. Está-se mesmo a ver …

Depois queixem-se que os portugueses, principalmente os eleitores, estão cada vez mais dissociados da política e a abstenção aumenta de ano para ano.

publicado por Hernani de J. Pereira às 09:24

Setembro 15 2021

O PSD, de entre outras boas ideias para o país, apresentou a proposta da deslocação da sede do Tribunal Constitucional(TC) de Lisboa para Coimbra, numa tentativa de acabar, pouco a pouco, com a ideia há muito arreigada entre os portugueses, que Portugal é Lisboa e o resto é paisagem, bem como numa óptica de coesão territorial.

Pois bem, ou melhor mal, vêm agora os detentores do trono judicial português – leia-se juízes do TC – afirmar que a verificar-se tal seria um enorme desprestígio para a nossa mais alta magistratura. Está claro para todos: suas sublimidades residem em Lisboa, na sua esmagadora maioria, e não estão na disposição de se deslocar para a província.

Sabe-se, por outro lado, que o assunto irá subir, amanhã, ao plenário da AR, conhecendo-se já o voto do PS: a abstenção, como é lógico. De bem com Deus e com o Diabo. E falam em descentralização?

Por último, PS e particularmente António Costa continuarão a dizer que o PSD não tem qualquer ideia para o país?

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:47

Abril 09 2021

Tal como João Miguel Tavares escreveu no Público, “fácil é ser corrupto, difícil, muito difícil, é provar tal”. Apesar de ter a certeza de haver recurso, Ivo Rosa, juiz de instrução, decidiu hoje despronunciar José Sócrates do crime de corrupção.

Até aqui tudo bem! Aliás, adianto que aquele poderá inclusive ser ilibado de todos os crimes que, continuamente, lhe tem sido imputados. Quem tem o dinheiro – e que dinheiro –,  como ele tem, pode arranjar a melhor defesa que há no mundo. Todos sabemos que a justiça não é igual para todos, por muito que nos tentem atirar arreia para os olhos. Quem tem poder e, sobretudo, dinheiro …

Contudo, por muito que seja isentado ou não de todos os crimes que lhe são imputados, o certo é que a esmagadora maioria dos portugueses há muito o considerou – e bem – culpado. Lembramo-nos sempre daquele velho ditado “quem cabras não tem e cabritos vende, de algum lado vêm.

Por fim, todos os atentos sabem de há muito que o processo tem muito mais de político de que judicial. Assim, o PS está em jogo e com todas as cartas. E tanto está em cima da mesa!!!

publicado por Hernani de J. Pereira às 17:45

Maio 04 2020

A vida dá muitas voltas! Esta é uma das frases que mais comummente se ouve. Vem esta prosa a propósito uma vez que, em tempos não distantes, houve um professor contratado, de seu nome César Israel Paulo, o qual, aliás, chegou a dirigente máximo da sua organização, tendo incomodado a nada saudosa MLR, bem como o ex-ME, Nuno Crato. Daí para cá, não dando aulas, mas sem deixar de ser contratado – não é desprimor algum –, aproximou-se vertiginosamente do PS e, pasme-se ou não(!!!), foi agora nomeado, em regime de substituição, como sub-director da DGAE. Sem concurso, apenas por confiança política (dixit). Mas todos sabemos como são estas coisas, i.e., quando a CRESAP abrir efectivamente concurso contam os meses/anos de experiência no cargo, ainda que provisoriamente.

Claro que não se trata de uma nomeação género job for the boys. Caramba, trata-se de uma pessoa com créditos firmados e, sobretudo, com o cartão cor-de-rosa. É claro que os obtusos sempre gostaram de se rodear de gente da mesma espécie. Nada de admirar. Apenas uma indagação, como fim de uma crónica de enojar: ir para um ministério destes é um limite louvável? Se sim, a 5 de Outubro cai abaixo de zero.

publicado por Hernani de J. Pereira às 22:51

Fevereiro 12 2020

No próximo dia 20, a Assembleia da República (AR) irá, em princípio, aprovar do direito à eutanásia. Digo em princípio, uma vez que a esquerda e extrema-esquerda, hoje maioritária na Parlamento, já disseram que eram esses os seus propósitos. Para início de conversa, direi que não concordo com esta posição, uma vez que, senão toda a esquerda, pelo menos o PS não o declarou explicita nem implicitamente no seu programa eleitoral tal desiderato. Ora, caso o tivesse feito, i.e., de fora clara e concisa, sem tergiversações, estou perfeitamente convencido que o resultado eleitoral tinha sido diferente. Não votei PS, como muito bem sabem, mas conheço muitos socialistas que jamais teriam convertido o seu voto em cor-de-rosa caso soubessem destas nefastas intenções.

Se AR é soberana? Claro que sim. Isso é indiscutível. O problema é os deputados terem sido eleitos de acordo com um programa e, posteriormente exercerem o seu múnus em algo a que legitimamente não lhes foi dado mandato. Esclareço, desde já, que incluo neste rol o PSD, o qual, segundo as últimas notícias vindas a público, se prepara para dar liberdade de voto aos seus deputados, argumentando que se trata de uma questão de consciência. Votei PSD e, como militante li atentamente o respectivo programa - tanto mais que propaganda/aliciamento fiz – e nada vi escrito sobre tal tema.

Como católico e, sobretudo, cristão, acredito que apenas Deus é dono da vida humana, Assim, enquanto pensar deste modo, jamais imaginarei alguém, por muitos sacrifícios/dores que possa estar sujeita, a colocar fim à vida ou a solicitar a outros que o façam. O padecimento é algo, não fruto da criação Divina, mas dos males que o Mundo enferma. Como tal deve servir, independentemente do credo/situação, como expiação. Nascemos a sofrer e, na generalidade, da mesma forma havemos de perecer. No intermédio muitas alegrias temos, tendo sempre presente que estas são bem maiores que aqueles, e, como é lógico, as quais servirão de equilíbrio aos padecimentos. Quando quisermos uma vida apenas provida de felicidade então o nascimento é desnecessário.

publicado por Hernani de J. Pereira às 13:29

Fevereiro 04 2020

Por iniciativa do PAN – quem mais? – foi aprovada, com o beneplácito do PS – alguém se admira? -, na vigência do anterior governo, legislação que impede quem quer que seja, desde particulares, veterinários e sobretudo canis, de abater, por muito que o meio usado seja o mais indolor possível, canídeos, apesar destes se apresentarem, na maior parte das vezes, num estado sanitário calamitoso ou se verificar a sobrelotação de todos os locais onde possam permanecer. Já agora, recordo que não é obrigatório - e ainda bem que assim é - a adopção de pessoas e no que concerne aos animais então nem é bom falar.

Resultado: como as pessoas, em termos de aceitação, não chegam para as encomendas, com a agravante de canis mais que superlotados, não resta às câmaras mais não seja que suspender a recolha daqueles. Consequência: matilhas e matilhas de canídeos à solta por este país fora. Não há meio urbano que não sinta este flagelo. Então, nos meios rurais a preocupação atinge as raias de loucura.

Por isso não nos admira que um rebanho de cabras tenha sido ‘chacinado’ em Viana por “matilha de cães vadios”. Por outro lado, por não estar relacionado com ataques de lobos, os proprietários da exploração agrícola não terão direito a indemnização.

Custa muito aceitar que é preferível o abate do que a transmissão de doenças e/ou agressão daqueles a pessoas ou ao respectivo ganha-pão?

publicado por Hernani de J. Pereira às 13:07

Janeiro 29 2020

De modo algum concordo com a proposta do Livre, proferida, na Assembleia da República (AR), por Joacine Katar Moreira no sentido de que todo o património das ex-colónias, presente em território português, possa ser restituído aos países de origem de forma a "descolonizar" museus e monumentos estatais, tal como não estou com o poste publicado por André Ventura em que propõe que aquela seja devolvida ao seu país de origem.

Não concordo, repito, mas também não apoio a posição da esquerda e extrema-esquerda, começado no Livre, passando pelo BE e terminando no PS, a qual mais não reflecte do que a postura de virgens ofendidas. Então este último, após o episódio deplorável do Presidente da AR, Ferro Rodrigues, sobre a "vergonha" de André Ventura, vê-se que não aprendeu nada com os erros.

E não me ajusto a tais posições por duas razões, a saber: primeiro, por não terem envergadura moral para lidarem com esta situação, já que em casos semelhantes deram indicações completamente antagónicas; segundo, porque seguiram o caminho que o líder do Chega! mais pretende, i.e., que falem dele, que o publicitem. André Ventura, com vantagens constantemente acrescidas, neste momento adoptou aquela velha máxima “não importa se falem mal ou bem de mim. O importante é que falem”.

publicado por Hernani de J. Pereira às 13:29

Novembro 05 2019

A jornalista Fernanda Câncio habitou-nos, semanalmente, com as suas crónicas no Diário de Notícias. Com esta actividade demonstra um particular e nítido gozo em zurzir em tudo o que não é PS, mas a sua cereja em cima do bolo é “bater” em tudo o que se situa à direita dos socialistas.

O seu último escrito decidiu, e está no seu direito, dar umas “pancadas” em André Ventura do Chega! A determinada altura afirma que este disse e passo a citar "Estou aqui para dizer as verdades… ." - o sublinhado é da autora – e continua já sua lavra: “É a voz do povo, pois claro. Uma espécie de Jesus (o profeta, não o treinador) da política, que vai, sacrificadamente, para o templo dos vendidos partir tudo em nome da pureza".

Agora, caros leitores, pensem em alguém que, nestes últimos dias ,tem dito algo muito semelhante a André Ventura? Adivinharam! Sim, é esse. Nem mais, nem menos, que José Sócrates, aquando da fase de instrução da Operação Marquês, na qual está acusado de 31 crimes.

A pergunta, então, que se impõe: a que propósito ou a falta dele a aludida jornalista não diz uma palavra sobre o ex-primeiro-ministro? A resposta é simples: tem o rabo entrilhado! Não foi esta que, em tempos, também gozou férias, almoços e longas viagens pagas pelo amigo daquele, Santos Silva? Bem sei que, posteriormente, referiu que jamais soube disso e que limitou a aceitar a oferta do seu amigo de então. Pois, que outra coisa haveria de dizer?

publicado por Hernani de J. Pereira às 11:34

Outubro 01 2019

A tensão existente, de há uns meses a esta parte, entre o PS e o BE tem muito que se lhe diga. Bem sei que em política a gratidão é palavra inexistente. Todavia, uma coisa é não agradecer, outra, completamente diferente, é, para além de ser ingrato, dar pontapés em alguém que nos fez bem.

Para aqueles que têm memória curta, o PS, em 2015, não ganhou, nem de perto nem de longe, as legislativas então realizadas. Caso não tivesse a ajuda/colaboração/participação do BE, na designada geringonça, jamais teria sido governo e, por conseguinte, não estaria hoje-em-dia na mó de cima, sobretudo pelas condições extremamente favoráveis da conjuntura económica internacional, bem como pelo apaziguamento social que aquele partido e o PCP lhes proporcionou.

Uma última nota: apesar de tudo é bem feito, pois os bloquistas ensandeceram com a perspectiva de poderem, um dia, fazer parte do governo. O caso dos professores foi paradigmático. Soçobraram, em toda a linha ao jugo, do PS. Agora aguentem.

publicado por Hernani de J. Pereira às 13:28
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