O meu ponto de vista

Fevereiro 23 2024

É por todos conhecida, nos últimos anos, a crónica falta de professores. Ainda agora, a meados do segundo período, existem à volta de 40 000 alunos que diariamente têm falta de um professor a uma ou a várias disciplinas.

Por outro lado, fala-se, aliás, de cerca de 35 000 docentes que terão de ser “formados” até 2030, com vista a colmatar a actual ausência de docentes bem como daqueles que até lá se irão reformar, ao que se diz à média de 5 000 ao ano.

Como também vem sendo anunciado as escolas superiores encontram-se muito longe de formar, ano após ano, os números em falta, tanto pelos discentes que aí entram como pela capacidade de formação.

Felizmente, começa-se a falar de duas situações com vista a breve prazo resolver a questão em apreço, i.e., proporcionar, no mais curto espaço de tempo, docentes a todos os alunos, o que é um imperativo nacional:

  • - Dar pós-formação, breve e q.b., a muitos licenciados cuja formação académica não estava vocacionada para o ensino e que se encontram em condições de trabalho desajustadas e/ou insatisfeitos;
  • - Recrutar antigos docentes, os quais se reformaram “novos” – bem sei que este é um conceito algo polémico – e que não se importem de voltar a dar aulas, tal como acontece presentemente com os médicos.

Todavia, como não há bela sem senão, estas questões levantam algumas nuances, para as quais é absolutamente necessário atempar. Vejamos:

  1. A aludida formação deve ser dada em horário laboral, mas sobretudo pós-laboral. A explicação é simples: ninguém se vai despedir, por muito mal que se encontre, por algo incerto, não sabendo do que viver, apenas para assistir a aulas das 09h00 às 17h00;
  2. Ter em atenção que a formação pedagógica é importante. Porém, mais relevante é a científica. Aliás, por modéstia o digo, pois sou um mau exemplo, o certo é que iniciei o meu serviço docente – ainda existem dezenas de milhares no activo nas mesmas condições – com base somente na minha habilitação académica. Só dez anos depois efectuei a profissionalização em serviço – concluída com 17 valores - e, como toda a franqueza, não vi que a minha ministração de aulas evoluísse para muito melhor. Nalguns casos até regrediu.
  3. Os antigos docentes que queiram reintegrar-se no serviço docente não podem ser penalizados fiscalmente, uma vez que estarão a prestar um serviço de primeira necessidade ao país.
publicado por Hernani de J. Pereira às 20:50

Janeiro 14 2023

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As reivindicações dos professores, com recurso à greve, duram há mais de um mês, mas só agora os portugueses parecem ter acordado para tal realidade. Capitaneados (!!!) pelo STOP, uma organização designada de marginal, levou, face à enormíssima adesão dos docentes, a que nos últimos dias outros sindicatos acordassem do marasmo – há quem lhe chame até colaboração - de anos e anos, como são exemplos a Fenprof e a FNE. Como é óbvio todas estas movimentações mexeram com o PS. E recusando-se a habituarem-se, lá vai disto …

Assim, não admira que nos últimos dias o ME e hoje o primeiro-ministro começassem a colocar em marcha a já habitual campanha de contrainformação. Não há telejornal, jornal, rádio e rede sociai que repita à exaustão a opinião do governo. Começam por referir o prejuízo para os alunos e respectivas famílias, sugerem a investigação pela IGE, recorrem a parecer da PGR, especialistas de direito emitem opiniões contra a greve, falam no estabelecimento de serviços mínimos, entre tantos outros desmandos.

Para além disso, afirmam que a colocação dos docentes jamais esteve equacionada no âmbito da designada descentralização municipal. Todavia, todos sabemos que quando vemos as barbas do vizinho a arder devemos colocar as nossas de molho. É que a municipalização do ensino, neste momento, já abarca o pessoal não docente e a responsabilização pela parte edificada. Já agora, lembro que a demora na substituição de uma simples lâmpada, da incumbência da autarquia, pode ter consequências graves na docência. Por outro lado, também é verdade que ouvimos, imensas vezes, senão todos pelo menos a maioria, dizer que não fazia qualquer sentido uma câmara ter responsabilidade sobre o ensino no município se não tivesse uma palavra sobre os professores que aí exercem o seu múnus.

Mais: tal como receberam de mãos abertas a gestão do pessoal não docente – os votos, sempre os votos – anseiam ferverosamente a administração dos professores. Nunca o disseram claramente, mas que é verdade é.

Por último, recordam-se da última vez que foi falada a questão da requisição/estabelecimento dos serviços mínimos aos professores? Foi, em 2014, no governo de Passos Coelho aquando da marcação de uma greve aos exames. E lembram-se o que disse, então, o PS e os demais partidos da esquerda? Vá lá façam um esforço e pesquisem!

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:03

Dezembro 13 2022

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O Ministério da Educação recentemente divulgou os resultados das provas de aferição realizadas no final do ano lectivo transacto. E, pasme-se, apesar destas provas se realizarem após dois anos em que os alunos, pelo menos durante algum tempo, estiveram em casa, i.e., tiveram ensino à distância, a performance académica destes aumentou. É caso para repetir “só contaram para você”!

Ora, das duas uma, ou melhor, das duas, duas: ou as provas foram extraordinariamente fáceis e/ou os critérios de correcção eram tão latos que a ordem deveria ter sido para aproveitar tudo e mais alguma coisa.

É evidente que houve também uma imperiosidade em transmitir uma leitura política da situação. A primeira prende-se com o facto de não ter sido fundamental a ausência, durante praticamente o ano inteiro, de docentes nas escolas; a outra pretende dar a entender que os professores e os alunos estarem na escola – no sentido físico – é despiciendo.

Já gora, com resultados tão bons, o porquê de se ter dado ordem às escolas para organizarem estratégias de recuperação de matérias dadas nestes dois anos em durou a pandemia?

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:49

Maio 18 2022

Os mais de 10 000 professores deslocados do estabelecimento de ensino, a cujos quadros pertencem, para as escolas que indicam, invocando motivos de doença/incapacidade dos próprios, dos maridos/esposas, dos ascendentes ou dos descendentes, originando a colocação em algumas delas de mais de 100 docentes do que os necessários, o que tem levado a que a sua esmagadora maioria nada faça a não ser polir paredes ou dobrar esquinas, bem como o aumento do número de alunos que reiteradamente continuam sem aulas, motivou o ME a encetar uma mudança da legislação que rege esta mobilidade.

Tal bastou para incendiar as redes sociais e para cada artigo os comentários dos professores são os mais díspares, chegando alguns deles a raiar os limites da loucura, tendo a certeza que envergonhariam os frequentadores da tasca mais reles. Não acreditam? Vejam, então, apenas este exemplo

Foda-se………………puta que pariu…………

Agora anda tudo armado em Bufo………..só querem denunciar á Inspeção – IGEC

Fazem Muito Bem em Denunciar…………..já devia ter sido á mais tempo para não se chegar aqui…………puta-que-pariu……………………foda-se……………………

Ide á merda………………é só vigarices nas mobilidades e destacamentos….muito pior que o Oliveira e Costa….muito pior que o Jo Berardo……………..foda-se………….puta-que-pariu esta merda…………..

Vigaristas Unidos já mais serão Vencidos…………vamos todos para a MPD………………foda-se, já estou a preparar os documentos para meter essa merda…………….

Durante os meus 45 anos de serviço conheci imensos colegas que recorreram à MPD. Uns, é certo, com toda a razão para usufruírem daquela regalia. Outros, porém, era e é um fartar de vilanagem, como é exemplo aquela colega – sim, sei o respectivo nome e a escola – que, apesar de pertencer aos quadros de uma escola de Coimbra, mas por não gostar da mesma, recorre anualmente à MPD a fim de ser colocada numa outra da mesma cidade, pois sabe, de antemão, que nesta não fará a ponta de um corno.

Como em tudo na vida, há-de pagar o justo pelo pecador.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:48

Fevereiro 24 2021

Senão todos, pelo menos a esmagadora maioria é pai e/ou mãe. Aliás, mesmo aqueles(as) que o não são sabem que o seguinte é verdade: Os filhos, mas também os netos, passam a vida a contrariar os mais velhos, sejam eles progenitores, avós e/ou outros. É aquilo que se costuma dizer: É a lei da vida.

É um dado adquirido e sem deixar a “coisa” em lume brando, o certo é que contestar sempre, por tudo e a todos os momentos, a maior parte das vezes é pura perda de tempo. Com o passar dos anos a excitação própria da juventude – em mecânica designa-se por vibração – acabará por passar. Não digo em todos e na mesma altura, mas que passa e eles assentam é uma verdade irrefutável.

Hoje-em-dia os professores, os quais fazem e são vistos inúmeras vezes como pais/mães, são motivo de contestação de uma forma veemente e continuada. Não fossem adultos e já experimentados e poder-se-ia dizer que se estava em presença de bullyng. Se o decente diz para fazer de um modo, os alunos tentam, por todas as formas, fazer de outro. Quando no final o resultado é manifestamente mau ou pior, a culpa é do docente: Ou porque não ensinou convenientemente, na versão dos alunos, ou porque não foi persistente – estou a ser benéfico nesta adjectivação – no entender dos pais.

publicado por Hernani de J. Pereira às 14:26

Outubro 20 2020

A grande maioria das pessoas não faz a mínima ideia do que se passa no interior das escolas. Umas porque não têm qualquer familiar, seja filho, neto ou outro, naquelas ou porque simplesmente não querem saber e têm raiva a quem saiba. A única coisa que lhes desperta alguma curiosidade é saber se existe ou não, na escola das suas redondezas, caso positivo à Covid-19. Como se evita o respectivo contágio e as medidas tomadas nesse sentido, se existem ou não ajuntamentos, se os docentes e funcionários fazem das tripas coração a cada dia que se apresentam no seu posto de trabalho, prontos, apesar de tudo, a darem o seu melhor, se são distribuídas ou não máscaras e se estas se apresentam nas condições ideais, isso nada lhes diz.

Todavia, no interior das ditas escolas há toda uma série de vivências, despercebidas ao comum dos mortais, mas importantíssimas no dia-a-dia destas. A criação do conceito de bolha, i.e., em que cada turma representa um casulo, de onde os alunos não podem sair e poucos são os que devem entrar, passou a fazer parte do conceito diário do mundo escolar. Ora, este novo conceito trouxe à tona aquilo que há muito está legislado, mas que com o decorrer dos anos se foi desvanecendo. Falo, concretamente, das aulas de substituição/ocupação.

Ora, é sobre esta última acepção que a “porca torce o rabo”. Havendo necessidade, de hora a hora, os docentes com horas destinadas a este efeito se deslocarem a esta ou aquela turma, cujo colega está a faltar, tudo fazem para contrariarem este desiderato. Uns não aparecem, outros queixam-se disto e daquilo e ainda outros argumentam que já foram muitas vezes, etc., etc. Como todos sabem os que bem me conhecem, não é difícil saltar-me a tampa. Foi o caso de hoje. Fui substituir um colega, mas lavrei antecipadamente o meu protesto. Exigi, alto e em bom som, que aos ausentes lhes fosse marcada a respectiva falta. Responderam-me os colegas presentes: "é assim mesmo. Ou há moralidade ou comem todos".

Instala-se um mau ambiente? É natural que sim. Porém, a Covid-19 é democrática. Pelo menos aquando do contágio.

publicado por Hernani de J. Pereira às 13:21

Outubro 14 2020

O governo, face ao forte aumento diário de novos casos de Covid-19, decretou o estado de calamidade. De entre as várias medidas destaca-se a proibição de ajuntamentos com mais de cinco pessoas, bem como o uso de máscara na via pública sempre que estiver em causa o distanciamento social.

Ajuntamentos com mais de cinco pessoas? Mas querem-nos atirar areia para os olhos? Caramba, é só ir à entrada das escolas pelas 08h30, 12h30/13h30 e 17h00 para verem dezenas de pais e alunos todos juntos e … fé em Deus.

Distanciamento social e uso de máscara? Não brinquem comigo. Dou aulas em salas onde os alunos se encontram a menos de um metro e as máscaras, na sua maioria, continuam a ser as mesmas todos os dias. Muitas eram brancas há um mês atrás, aquando da oferta. Agora, pouco falta para serem negras. Não calculam como me apetece oferecer-lhes descartáveis e trazer aquelas para casa com vista à respectiva lavagem. Não fosse o receio de ofensa e …

Culpados? Todos menos a gestão das escolas, já que fazem das tripas coração, assim como os docentes, os quais apesar de conhecerem muito bem os riscos que correm, diariamente se apresentam nos seus postos de trabalho com vista a fomentar o surgimento uma sociedade mais justa.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:36

Outubro 13 2020

A classe docente é, na generalidade, envelhecida. Alguém tem dúvidas que sim? É só ver que não chega a 1% os docentes com menos de 30 anos e que a larga maioria possui mais que 50. Que é uma profissão a necessitar de um urgente rejuvenescimento ninguém tem dúvidas. É incompreensível manter tantas pessoas mais velhos que os avós dos seus discentes a ministrarem aulas. A décalage etária é enorme e não raras vezes a incompreensão é mútua. Há um tempo para tudo.

Por isso, de vez em quando surgem notícias - mais ou menos avulsas e no género “vamos ver como cola o barro à parede” - para colocar na reforma os professores com mais idade. Neste fim-de-semana surgiu mais uma. Todavia, pelos valores apresentados, é algo para dizer que “não lembra ao careca”.

Em primeiro é uma escassíssima minoria aqueles que aos 55 anos de idade se encontram no 9º escalão. Mas, o mais grave é quererem que se aposentem com 750 euros mensais e ainda sujeitos a desconto. Passa pela cabeça de alguém, no seu perfeito juízo, que haja um único docente que aceite reformar-se nestas condições? Mais que isto recebe, apenas como subsídio de deslocação, o ME, de sua graça Tiago Brandão Rodrigues.

publicado por Hernani de J. Pereira às 11:39

Outubro 06 2020

Não sou o primeiro a escrever sobre este assunto, mas mais vale tarde que nunca. Aliás, sobre tal acontecimento nunca as vozes são demais.

Bem, vamos à questão. Com pompa e circunstância, reunião presencialmente o Conselho de Estado (CE), sobre a presidência do Presidente da República, como é óbvio. Afirmei com pompa e circunstância uma vez ter contado com a presença de Ursula von der Leyen, digníssima presidente da Comissão da União Europeia (EU).

Até aqui nada de muito novo, já que o anterior presidente da EU, Jacques Delors, também chegou a estar presente numa reunião do CE. Tudo mudou, porém, quando se soube que um dos conselheiros, Lobo Xavier, veio, dois dias depois, afirmar que estava positivo em termos de Covid-19. Caiu o Carmo e a Trindade. Todos os presentes, de imediato, foram avisados e submetidos a vários testes. Por exemplo, o nosso PR testou pelo menos três vezes. Felizmente todos deram negativo, pelo que prosseguiram com as suas agendas deveras importantíssimas. Aliás, como viveríamos nós se algumas daquelas excelsas personalidades tivesse testado positivo e permanecido em quarentena? Nem quero pensar.

Ironias à parte, o certo é que vimos onde o aludido órgão do Estado se reuniu. Para além dos seus membros estarem sentados a bem mais de dois metros de cada um, a sala tinha um pé alto e ar condicionado, com troca constante de ar entre o interior e exterior. Tudo bem, pois assim deve acontecer sempre que se reunirem mais de seis pessoas.

Agora, comparem com o que se passa nas nossas escolas. Na esmagadora maioria delas, existem vinte e muitos alunos em salas acanhados, sem rarefacção do ar, com distância social muito inferior a um metro e cujos ocupantes apresentam uma interacção constante. Mesmo que haja um caso positivo, somente se apresentarem sintomas graves é que são testados os colegas e professores.

É caso para dizer: quando for grande quero ser governante, conselheiro de Estado, etc., etc.

publicado por Hernani de J. Pereira às 13:22

Abril 21 2020

Nunca os professores trabalharam tanto como agora. Desdobram-se entre reuniões por videoconferência, as quais são marcadas por tudo e por nada, manuseiam plataformas, muitas das quais jamais tinham sequer ouvido falar, e outras pafernálias que, segundo se diz de confidencialidade nada têm, descobrem truques e malabarismos para melhor chegar a palavra e a imagem aos seus alunos, algumas vezes até parecendo líderes as novas seitas religiosas, (re)inventam formas de inovar com o fim de “malsinarem” os seus saberes, quase à semelhança de qualquer vendedor de banha da cobra.

A intenção é excelente. Damos o litro e mais alguma coisa. Transpiramos tecnologia por todos os poros. A qualquer hora do dia marcamos aulas e enviamos os respectivos convites. É com toda a sinceridade que o digo. O pior é o resultado. Se não é nulo, pouco mais é. Tanto sacrifício para depois morrer na praia.

Relativamente aos discentes, então nem é bom falar. Sempre sonolentos, esfregando constantemente os olhos e afirmando que ainda estão em jejum. Quando se descuidam nota-se o pijama ainda vestido e a desordem do quarto é soberana. Alguns, os mais espertos, longe de serem inteligentes, apresentam-se sempre de câmara desligada. Quando lhe pedimos para a ligar a resposta é pronta: “este computador não tem ou está danificada”.

Acreditem que há dois meses jamais me passaria pela cabeça dizer isto: que saudades das aulas presenciais!

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:41

Análise do quotidiano com a máxima verticalidade e independência possível.
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