Os mais de 10 000 professores deslocados do estabelecimento de ensino, a cujos quadros pertencem, para as escolas que indicam, invocando motivos de doença/incapacidade dos próprios, dos maridos/esposas, dos ascendentes ou dos descendentes, originando a colocação em algumas delas de mais de 100 docentes do que os necessários, o que tem levado a que a sua esmagadora maioria nada faça a não ser polir paredes ou dobrar esquinas, bem como o aumento do número de alunos que reiteradamente continuam sem aulas, motivou o ME a encetar uma mudança da legislação que rege esta mobilidade.
Tal bastou para incendiar as redes sociais e para cada artigo os comentários dos professores são os mais díspares, chegando alguns deles a raiar os limites da loucura, tendo a certeza que envergonhariam os frequentadores da tasca mais reles. Não acreditam? Vejam, então, apenas este exemplo
Foda-se………………puta que pariu…………
Agora anda tudo armado em Bufo………..só querem denunciar á Inspeção – IGEC
Fazem Muito Bem em Denunciar…………..já devia ter sido á mais tempo para não se chegar aqui…………puta-que-pariu……………………foda-se……………………
Ide á merda………………é só vigarices nas mobilidades e destacamentos….muito pior que o Oliveira e Costa….muito pior que o Jo Berardo……………..foda-se………….puta-que-pariu esta merda…………..
Vigaristas Unidos já mais serão Vencidos…………vamos todos para a MPD………………foda-se, já estou a preparar os documentos para meter essa merda…………….
Durante os meus 45 anos de serviço conheci imensos colegas que recorreram à MPD. Uns, é certo, com toda a razão para usufruírem daquela regalia. Outros, porém, era e é um fartar de vilanagem, como é exemplo aquela colega – sim, sei o respectivo nome e a escola – que, apesar de pertencer aos quadros de uma escola de Coimbra, mas por não gostar da mesma, recorre anualmente à MPD a fim de ser colocada numa outra da mesma cidade, pois sabe, de antemão, que nesta não fará a ponta de um corno.
Como em tudo na vida, há-de pagar o justo pelo pecador.