Um dos maiores, senão o maior, poema de Florbela Espanca diz “Eu quero amar, amar perdidamente!/ Amar só por amar: Aqui... além.../ Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente…/ Amar! Amar! E não amar ninguém!”, aliás cantado divinamente por Amália Rodrigues e Cidália Moreira. Com toda a franqueza não quero, nesta idade, amar tão profundamente como o descrito por aquela poetisa nos seus verdes anos. Todavia, contentava-me viver, sempre e bem, viver perdidamente, desfrutando de tudo o que vida tem para oferecer, recordando o que ficou para trás e ansiando pelo que se anuncia mais para a frente.
Vida colorida e deliciosa? Sim, é possível, desde que se saiba fazer algumas escolhas. Começando na alimentação, de que não sou exemplo para ninguém, a qual poderá fazer toda a diferença na nossa qualidade de vida e, inclusivamente, autonomia. Dormir melhor é outro atributo. Sei de experiência feita a sua enorme importância, uma vez não saber o que é uma noite bem dormida há muita, bem como todas as consequências daí inerentes como, por exemplo, a irritabilidade.
As pessoas felizes são mais optimistas e tendem a distribuir a sua energia e a espalhar boas vibrações a quem as rodeia. O segredo dessa felicidade? Por vezes, algo tão simples como rir alto e de modo sincero, o que provoca uma quebra nas hormonas de stress e o aumento das endorfinas, hormonas responsáveis pela sensação de felicidade. Ou, então, pensar positivo. Por que razão tem o corpo de estar meio cheio quando pode estar meio cheio? Parece que não, mas faz toda a diferença