O meu ponto de vista

Outubro 25 2020

“Há baixíssima probabilidade de vírus em Portugal. A OMS está a exagerar um bocadinho.”
Graça Freitas

 

“Apelo para que visitem os lares: sejam solidários.”
Graça Freitas

 

Não usem máscaras. As máscaras dão falsa sensação de segurança.”
Graça Freitas

 

Testes? Testes negativos dão falsa sensação de segurança.”
Graça Freitas

 

“Esta semana chegam 500 ventiladores. Outros tantos após a Páscoa.”
Lacerda Sales

 

“Então nós íamos mascarados para o 25 de Abril?”
Ferro Rodrigues

 

Não é necessário usar máscara. A AR é um edifício grande.”
Graça Freitas

 

Admito a possibilidade de celebração do 13 de Maio.”
Marta Temido

 

“Já tenho um esquema para ir à praia.”
Marcelo Rebelo de Sousa

 

“Senhor Presidente, isso não é permitido.”
Elemento da segurança de Marcelo Rebelo de Sousa

 

“Não vai haver austeridade.”
António Costa

 

“Tracei as linhas gerais para um plano a 10 anos em 2 dias.”
António Costa e Silva

 

“Comigo ninguém falou sobre qualquer plano.”
Mário Centeno

 

“Nos aviões não é necessário distanciamento porque as pessoas só olham para a frente.”
Graça Freitas

 

“A realização da fase final da Champions em Lisboa é um prémio para os profissionais de saúde.”
António Costa


O que nós queremos é que venham muitos estrangeiros.”
Graça Freitas

 

“Que bom que foi poder ver o Algarve sem as filas e as enchentes de sempre.”
António Costa

 

“A pandemia pode ser uma oportunidade para a agricultura portuguesa.”
Maria do Céu Albuquerque

 

“Que cada um de nós recorra à horta de um amigo. Não açambarquem.”
Graça Freitas

 

“Admitimos retaliar contra países que impedem entrada de portugueses.”
Augusto Santos Silva

 

“Aparecem mais casos porque estamos a testar mais.”
António Costa

 

“A Câmara Municipal de Arcos de Valdevez, como forma de proteger as crianças que regressaram esta segunda-feira ao jardim de infância, criou um dispositivo que ajuda a manter sempre o distanciamento social. A solução surgiu sob a forma de um chapéu com quatro héllices.”
CMAV

 

“A Junta de Freguesia de São Martinho do Porto levou a cabo uma acção de desinfecção do areal da praia com um tractor e uma solução que continha hipoclorito, no início de Maio.”
JFSMP

 

“Vá, dentro do elevador cada um virado para o seu lado.”
Graça Freitas

 

“Até agora não faltou nada no SNS e não é previsível que venha a faltar.”
António Costa

 

“É muito difícil fazer previsões quando o mundo mudou em 360 graus em dois meses”
António Costa

 

“População menos educada e mais pobre poderá estar a potenciar uma maior incidência da epidemia no norte.”
TVI

 

“Existe, de facto, um produto muito eficaz, um produto que mata todos os micro-organismos e, portanto, bactérias e vírus, e que consegue durante um mês essa mesma segurança. Há uma película que é formada em torno das superfícies onde ele for aplicado.”
Matos Fernandes

 

“Estou aqui sem nenhuma proteção porque tenho a certeza que nem a Cristina nem nenhum dos adjuntos que estão aqui, que aliás são muitos, não representam qualquer tipo de problema para a minha saúde. Sei disso olhando para eles.”
Francisco George

 

“Por que é que aquilo só afeta os chineses?”
Cristina Ferreira

 

“Se isto é um milagre, o milagre chama-se Portugal.”
Marcelo Rebelo de Sousa

 

“Não é patriótico atacar agora o governo.”
Rui Rio

 

“Confinamento é para manter diga a Constituição o que diga”
António Costa

 

“Nesta guerra, ninguém mente nem vai mentir a ninguém. Isto vos diz e vos garante o Presidente da República.”
Marcelo Rebelo de Sousa

 

“É menos perigoso do que a gripe”.
Jorge Torgal

 

“Vai ficar tudo bem.”
Sem autor atribuído

 

“Quero felicitar o Senhor Presidente da República neste 4º aniversário da sua tomada de posse, com votos de que o ano que agora se inicia seja assinalado pelo mesmo nível de sucesso, aproveitando para o congratular pelos resultados negativos no teste efetuado.”
António Costa

 

“As Câmaras Municipais do Porto e de Vila Nova de Gaia informam que a noite de São João se comemora a 23 de junho, ontem.”
CMP/CMVNG

 

“Cerca sanitária no Porto? Neste momento, e provavelmente hoje será tomada uma decisão nesse sentido, a ser equacionada entre a autoridade de saúde regional e nacional e o Ministério da Saúde, obviamente.”
Graça Freitas

 

“É mentira, é mentira.”
António Costa

 

“Se o primeiro-ministro puxou as orelhas à ministra teria certamente razão.”
Marta Temido

 

“A falsa frágil como as orquídeas que ama.”
Fernanda Câncio

 

“Existe nas últimas semanas uma ligeira subida numa tendência que é de estabilização da descida.”
Marcelo Rebelo de Sousa

 

“No se trata de Lisboa, sino de algunos barrios de municipios vecinos. No existe ninguna relación con el centro de la ciudad de Lisboa donde se celebrará la Champions.”
António Costa


“O antibiótico é para combater o vírus.”
António Costa

 

“Temos uma enorme dificuldade em pronunciar o nome das pessoas, uma enorme dificuldade em comunicar.”
Rui Portugal

 

“Ir assim para a rua mamar copos sem máscara sem nada, hum…, não é boa ideia.”
Marta Temido

 

“As vacas não deixaram de existir e a poluição baixou.”
Maria do Céu Albuquerque

 

“Um dia será o Reino Unido a precisar de quem agora está em baixo.”
Marcelo Rebelo de Sousa

 

“Com maus chefes e pouco exército não conseguimos ganhar esta guerra.”
Fernando Medina

 

“Ministério da Saúde não se pode deixar capturar pela crítica fácil e pela má-língua.”
Marta Temido

 

“Pandemia pode ser oportunidade para resolver problemas no acesso à habitação em Lisboa”.
Fernando Medina

 

“A questão do Estado de Direito não deve ser relacionada com as negociações sobre o plano de recuperação”.
António Costa

 

“Nós não estamos aqui para festas de anos de ninguém.”
Mark Rutte

 

“Ponto mais crítico da contração económica já ficou para trás.”
Siza Vieira

 

“Vamos beber o drink de fim de tarde.”
Graça Fonseca

 

“A melhor forma de dar a volta a esta crise é o crescimento económico.”
Siza Vieira

 

“O meu objetivo não é apurar a responsabilidade de surtos nos lares.”
Ana Mendes Godinho

 

“Não o li, mas a Ordem dos Médicos fez-me chegar o relatório e já pedi que o analisassem.”
Ana Mendes Godinho

 

“É fácil ficar no nosso consultório e passar o dia a falar por videoconferência para as televisões.”
António Costa

 

“É que o presidente da ARS mandou para lá os médicos fazerem o que lhes competia. E os gajos, cobardes, não fizeram.”
António Costa

 

“O Senhor Primeiro-ministro não reproduziu integralmente e fielmente aquilo que minutos antes tinha reconhecido à Ordem dos Médicos.”
Ordem dos Médicos

 

“Diga aos portugueses para votarem noutro Governo.”
Marcelo Rebelo de Sousa

 

“Nunca pensei que chegássemos a cinco dias da Festa do Avante sem conhecer as regras do jogo.”
Marcelo Rebelo de Sousa

 

“O encerramento das escolas não se devem ao facto de as escolas serem um local de contaminação mas pelo contrário a escola deve-se ao facto de a escola ser um local de contacto ser um local que favorece naturalmente a contaminação.”
António Costa

 

“A escola, em si, não transmite o vírus.”
António Costa

 

“O estudo do Instituto de Saúde Pública UPorto concluiu que não existe ligação direta entre as infeções da covid-19 e utilização do transporte ferroviário na Área Metropolitana de Lisboa.”
Pedro Nuno Santos

 

“É altura de deixarmos de pôr o país nas bocas do mundo, dizendo que a informação não é boa. Isso até nem é patriótico.”
Graça Freitas

 

“Uma vez que estive na reunião do Conselho de Estado a aplicação STAYAWAY COVID devia-me ter alertado. E não alertou.”
Rui Rio

 

“De acordo com estudo preliminar, o excesso de mortes em 2020 poderá dever-se à temperatura elevada.”
António Costa

 

 

(Com a devida vénia da eedição revista e aumentada, até 8.10.2020, d'OInsurgente)

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:00

Maio 04 2020

A vida dá muitas voltas! Esta é uma das frases que mais comummente se ouve. Vem esta prosa a propósito uma vez que, em tempos não distantes, houve um professor contratado, de seu nome César Israel Paulo, o qual, aliás, chegou a dirigente máximo da sua organização, tendo incomodado a nada saudosa MLR, bem como o ex-ME, Nuno Crato. Daí para cá, não dando aulas, mas sem deixar de ser contratado – não é desprimor algum –, aproximou-se vertiginosamente do PS e, pasme-se ou não(!!!), foi agora nomeado, em regime de substituição, como sub-director da DGAE. Sem concurso, apenas por confiança política (dixit). Mas todos sabemos como são estas coisas, i.e., quando a CRESAP abrir efectivamente concurso contam os meses/anos de experiência no cargo, ainda que provisoriamente.

Claro que não se trata de uma nomeação género job for the boys. Caramba, trata-se de uma pessoa com créditos firmados e, sobretudo, com o cartão cor-de-rosa. É claro que os obtusos sempre gostaram de se rodear de gente da mesma espécie. Nada de admirar. Apenas uma indagação, como fim de uma crónica de enojar: ir para um ministério destes é um limite louvável? Se sim, a 5 de Outubro cai abaixo de zero.

publicado por Hernani de J. Pereira às 22:51

Fevereiro 25 2020

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Morreu a Laura Ferreira. Só o nome me clama simpatia. Mas ao pensar no que sofreu, tal como outra Laura, que de tão perto me tocou, vêm-me lágrimas aos olhos.

Esta Laura, mulher de Pedro Passos Coelho, o qual, no silêncio do amor, na solidão da doença, sempre a acompanhou, merece, agora e sempre, a minha solidariedade.

Ainda quando primeiro-ministro, e a doença terrível se identificou, nem um queixume ou uma palavra de amargura se ouviu da sua boca. E os amigos? Bem, infelizmente muitos deles atiraram-lhe pedras. E quanto aos adversários políticos? Tanto os mais como os menos ilustres, bem como muitos cidadãos comuns, jamais deixaram de o vilipendiar, dizendo dele o que os maometanos não dizem do presunto.

Com todos estes escolhos prosseguiu o seu caminho, libertando o país da bancarrota e venceu as eleições. Não formou governo devido a uma coligação espúria. Todavia, o seu capital político permanece intacto e será, não tenho a menor dúvida, um dia a dignificação deste país.

publicado por Hernani de J. Pereira às 17:54

Junho 24 2019

O que eles fazem para se manterem na crista da onda, no pináculo da simpatia, no ápex das sondagens? Vão a todas, sejam festas, vernissages, arruadas, cerimónias/inaugurações, eventos, etc., etc. Tiram, sem jamais se sentirem fatigados, selfies com tudo e com todos. Comem, ou fazem que comem, lambendo apenas, do mesmo prato que qualquer outro conviva. Bebem (menos, mas apenas por conveniência) da malga como o mais simples dos mortais. E sempre, sempre com um sorriso no rosto. Não fazem publicidade a qualquer marca de dentífrico, mas que têm jeito para isso é verdade.

Falo, como é evidente de Marcelo Rebelo de Sousa, o nosso excelso Presidente da República, mas não só. António Costa, por exemplo, anda ultimamente a tentar – sim porque apenas almeja tentar, já que não tem carisma para mais – imitar aquele. Ele são beijinhos, palmadas nas costas, sorrisos por tudo e por nada e até não foge de uma foto. Não acreditam? Vejam a fotografia publicada pelo Expresso de sábado passado, dia 21, em que aparece na missa, sufragada pelos mortos do grande incêndio de Pedrógão Grande de 2017, de mão dada com aquela que mais se insurgiu contra a ineficácia governamental e que é ainda presidente da Associação de Apoio às Vítimas, Nádia Piazza.

Outro facto: a noite passada, noite de S. João, o PR passou-a em Braga, onde até sardinhas assou. Por outro lado, o PM passou-a no Porto e se não assou sardinhas, pois só sabe fazer, em directo e em programa de TV, cataplana de peixe, pelo menos comeu-as no meio do povoléu, para regalo deste.

Foram convidados? Bem sei que sim. Todavia, a ida e as atitudes aí manifestadas não deixam de ter uma leitura política. E, olhem, que não é assim tão despicienda.

publicado por Hernani de J. Pereira às 11:43

Maio 24 2019

De cada vez que se aproxima uma eleição, os “profissionais” da política alertam-nos todos os dias para o perigo da abstenção. Tendo votado sempre, concordo com o apelo, mas … Este mas, porém, tem a ver, sinceramente, com o comportamento daqueles. Sim, sem margem para dúvidas, são aqueles que têm levado a que, de forma esmagadora, os abstencionistas tenham aumentado para além do surgimento de forças radicais e incontroláveis. Podem acusar-me de populismo, mas a verdade é irrefutável.

Bem sei que nem todos os que se dedicam à política são maus. Felizmente ainda existem, infelizmente poucos, homens e mulheres aí exercendo o seu múnus e que são honestos, lutando, por conseguinte, pelo melhor dos seus concidadãos. Todavia, é só ver a TV ou ler os jornais para ver a “cáfila” que geralmente nos governa.

E não se pense que apenas isto se passa a nível governamental ou no escalão das cúpulas partidárias. A questão estende-se ao mais nível mais baixo, sem que esteja a depreciar a categoria das bases. Também aqui o amadorismo, a falta de ética, o incumprimento da palavra, bem como as desculpas mais esfarrapadas são o pão-nosso de cada dia.

Depois queixam-se que, hoje-em-dia, poucas ou nenhumas pessoas queiram militar partidariamente. Com o que vemos, não admira.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:25

Janeiro 17 2019

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Os tempos que correm, senão são um pântano para lá caminham. A vida pessoal da maioria das pessoas é ditada pelo salve-se quem puder. Rotinas, atrás de rotinas, num confrangedor corre, corre, sendo que jamais chegará a destino algum e muito menos concretizando objectivos almejados.

Então a política, sobretudo para aquela minoria, cada vez mais restrita, que ainda se interessa por tal, é de bradar aos céus. Para qualquer lado que nos possamos virar quando não se instala, de imediato, o nojo, bem perto ficamos. Em tempos, infelizmente muito recuados, uma notícia dum jornal, duma rádio ou da televisão não sendo sagrada muito perto estava. A confiança era quase total, quando não era a 100%, pois raramente havia um desmentido. E, atenção, não estou a falar do tempo da “outra senhora”! Hoje, quando ouvimos, lemos e vemos algo nos media, a primeira sensação é de indagar se tal é verdade ou mentira. Os interesses instalados são tão fortes e poderosos que a manipulação passou a ser uma arma perfeitamente banal. Não se olha a meios para atingir os fins.

O BE acha que ser classificado de extrema-esquerda é uma afronta. Pergunto: se eles não o são, quem será? Todos sabemos que se existe extrema-direita, e eles são os primeiros a apregoar isso, então, sem margem para dúvidas, o contrário também existe. Olhamos para o PSD e este até parece um saco de gatos, uma vez a engalfinhação ser constante, ao mesmo tempo que se colocam em bicos de pés, quais primas-donas. O PS/governo andam permanentemente em campanha eleitoral. Agora, sim, é que se reconstruirão escolas, se edificarão novos hospitais, haverá comboios aos pontapés e infraestruturas a rodos. Colocam-se novas pedras, fazem-se inaugurações do que já tinha sido, etc., etc. E a comunicação social, sem qualquer espírito crítico, embarca na onda. Das restantes forças políticas nem vale a pena falar.

publicado por Hernani de J. Pereira às 11:25

Dezembro 30 2018

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Estamos a um passo do final do ano. E, por isso, nada melhor que pensar no que fazer - senão na totalidade durante 2019 - nos próximos anos. O texto que vos deixo chegou-me, o outro dia, via email, tendo feito apenas algumas alterações. Eis, pois, o que falta fazer:

- Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros atestados, motoristas, etc.) dos ex-Presidentes da República.

- Redução do número de deputados da Assembleia da República, bem como reforma das mordomias na Assembleia da República.

- Acabar com muitos dos institutos públicos e fundações Públicas, as quais não servem para nada a não ser ter funcionários e administradores com 2º e 3º emprego.

- Acabar com as empresas municipais, com administradores a auferir milhares de euros/mês que servem apenas para acumular funções nos municípios.

- Reduzir drasticamente o número de câmaras municipais, assembleias municipais e juntas de freguesia, numa reconversão mais feroz que a da Reforma do Mouzinho da Silveira, em 1821.

- Acabar com o financiamento aos partidos, que devem viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem verbas para as suas actividades.

- Acabar com a distribuição de carros a presidentes, vereadores, assessores, etc., das câmaras, juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo país.

- Reduzir fortemente a renovação sistemática de frotas de carros do Estado e entes públicos menores.

- Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não permitir, de modo algum, que carros oficiais façam serviço particular, tal como levar e trazer familiares e filhos às escolas, ir às compras, etc.

- Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo, no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar, julgar e condenar.

- Colocar fim nas várias reformas por pessoa, de entre o pessoal do Estado e entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Estado.

- Acabar com os salários milionários da RTP e os milhões que a mesma recebe todos os anos.

- Impedir os que foram ministros de virem a ser gestores de empresas que tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações decididas pelos ditos.

- Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam cargos políticos, central e local, de forma a saber qual o seu património antes e depois.

publicado por Hernani de J. Pereira às 18:31

Janeiro 11 2018

A ocorrência de situações indignas, tanto profissionalmente como politicamente – atenção que não estou a referir-me à “alta” política, mas àquela que mais de perto nos cerca -, poderá e deverá ser evitada, se, à semelhança de tantas e tantas actividades devidamente regulamentadas por entidades corporativas ou governamentais, passar a ser acautelado o acesso indiscriminado a lugares de gestão a pessoas que, apesar de se colocarem constantemente em bicos dos pés, são desqualificadas, principalmente moralmente.

O bem comum, o serviço público que deve ser prestado em termos de res publica, tal como deve acontecer em muitos outros labores, deve pautar-se por exigência de adjectivalizações positivas, competência técnica e política especializada, mas, sobretudo, o respeito por princípios, valores e códigos éticos inequivocamente definidos.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:24

Janeiro 08 2018

Muito do que diariamente fazemos não está regulamentado. Pelos motivos óbvios, ainda bem que assim é. Todavia, por vezes, tal consubstancia um refúgio fácil e atraente para o desenvolvimento de percursos, onde se albergam não apenas ideias – quem diz ideias, pode falar também em pessoas - tecnicamente pouco habilitadas que se propõem desempenhar, mas também referências que sob a capa de empreendedorismo, escondem histórias pouco edificantes de fuga a responsabilidades, invocando se necessário falsas qualificações e credenciais inexistentes.

No contacto político esta realidade é particularmente frequente. Beneficiando do largo espectro de actividades e da permissividade dos nossos bons costumes, o (de)crescimento do sector presta-se a que, a par da natural e legítima criação de novas alianças, surjam com frequência, no campo político, casos flagrantes de uniões que, sob diferentes roupagens, encarnam o mito da fénix renascida para esconder um passado pejado de amigos defraudados, casos mais ou menos litigiosos e laboriosos colaboradores atirados para a sargeta.

 

(Continua)

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:43

Julho 07 2017

A demagogia e a corrupção que imperam hoje-em-dia em Portugal estão a levar-me à exaustão. Anseio por um período de nojo. Sinto a necessidade premente de um espaço temporal em que não visse, ouvisse ou soubesse de casos tão aberrantes como os que tem sido ultimamente notícia.

Desejo colocar a cabeça na almofada e pensar que daí a umas horas acordarei num outro país onde ciclicamente as más notícias não sejam o pão-nosso de cada. Estou cansado e recuso investir na formação e implementação de acções que contribuam para o desenvolvimento de mais catástrofes.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:51

Análise do quotidiano com a máxima verticalidade e independência possível.
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