A chuva carrega
Certa poesia
Chove de noite
Chove de dia …
Lágrimas de tristeza
Gotas de alegria
Joice Kelly
Até que enfim! Deus ouviu-nos e chove. Não tanto quanto devia, mas, de qualquer modo, do céu caem gotas preciosas. Charcas e rios completamente secos, culturas de Outono que há muito deveriam ter sido feitas e não foram devido aos terrenos estarem quase como um deserto, produção de electricidade à base de carvão e outros combustíveis fósseis, face à quase inexistência de água nas barragens, azeitona a cair de seco devido à falta de água, etc., etc.
Todavia, esta situação não agrada a todos. Sei de muitas pessoas achando, sobretudo as que vivem em meios urbanos, as quais pensam que os feijões, tomates, batatas e muitos outros produtos agro-alimentares nascem no Continente, Pingo Doce e/ou em outras grandes superfícies comerciais, que os dias de sol deveriam ser 365/366 por ano. Aliás, não é por acaso, uma vez ser assunto recorrente, que na sexta-feira passada, num programa radiofónico da manhã – "3 da Manhã" da RR – ouvi as locutoras lastimarem-se pelo facto das previsões anunciarem chuva para o fim-de-semana, bem como para a semana que decorre.