Num mundo ideal seriam as organizações a motivar a rotatividade dos seus colaboradores, oferecendo projectos aliciantes e oportunidades novas para os que quisessem integrar o mercado laboral. Como é lógico, nesse mundo, a oferta e a procura encontravam-se em perfeito equilíbrio.
Como se sabe, porém, o mundo não é ideal, i.e., não passando, por isso, de uma tentativa remediadora de algo que se pretende exemplar, pelo que não admira que o resultado do esforço de alguns para que seja mais perfeito, não digo na maior parte mas muitas vezes, caia por terra.
Aliás, este mundo, principalmente para os homens de boa-vontade, não é mais que um espaço onde se movem para dar corpo à insatisfação constante e na procura da perfeição.
É nesta ordem de ideias e neste mundo que temos de olhar para as pessoas que nos rodeiam. Por muito que não consigamos dar a todas elas a resposta que necessitam, podemos e, sobretudo, devemos ajudá-las a alcançar os seus objectivos. É fundamental consciencializarmo-nos de que temos a responsabilidade social de ajudar a construir o caminho e de não deixar o outro no vazio.