O fundamental para um líder partidário é potenciar a imagem do partido, em particular, e de Portugal, em geral, bem como da competência na área dos centros de decisão.
A idealização estratégica e a elevada qualificação são grandes aliciantes para a adesão de um número crescente de portugueses. As estruturas, muito delas completamente caducas, necessitam urgentemente de mudar, sem estar a olhar constantemente para dependência que os interesses deste ou daquele lobby tenha que ser salvaguardado.
O reconhecimento das boas práticas implementadas, assim como os bons resultados alcançados, terão, no caso da disputa interna do PSD, de ser ponderados.
Rui Rio, após o debate de hoje na TVI com Santana Lopes, levou sem dúvida a palma. Mais preparado, mais convincente e, sobretudo, mais sereno e esclarecedor. Depois ao recordar-me - sim, eu lembro-me bem das tão badaladas “trapalhadas” – da governação, em 2004, do “menino guerreiro” e comparando-a com a gestão de Rui Rio à frente da CM do Porto, tendo, por exemplo, presente a memória de independência que este manteve perante o FCP/Pinto da Costa – eu próprio pensava o contrário -, leva-me a tomar uma posição diferente daquela que aqui expressei.
Assim, e para os devidos efeitos, declaro que no próximo sábado votarei Rui Rio.