Não quero dizer que estivéssemos no óptimo caminho, tanto mais que este, como se costuma dizer, é o oposto ao bom. Contudo, era claro - as últimas eleições legislativas provaram-no -, que tínhamos saído da enorme recessão e que começávamos a vislumbrar a luz ao fundo do túnel.
Hoje, todavia, a situação começa, para quem está minimamente atento e tem os pés bem assentes na terra, a enegrecer-se, a não ser para os amantes da política de terra queimada.
Mudando o bico à agulha, quero, hoje, falar, da palavra celebrar, a qual é parte integrante do nosso dia-a-dia. Celebrar momentos relevantes, umas vezes porque somos reconhecidos, outros porque vivemos e convivemos e, mais do que isso, porque estamos juntos. Encontramo-nos unidos, num momento sem formalidade, mas sob o mesmo mote, vestindo a mesma camisola.
Assim, cabe a qualquer um de nós efectuar esse reconhecimento, dizer “parabéns” sem inveja, mas com gosto, com o orgulho de fazer parte de um projecto maior e de estar rodeado de talentos e/ou amizades, porque só assim podemos também nós desenvolver todo o nosso potencial, seja ele profissional e/ou afectivo.
O erro, quer seja próprio ou alheio, vai sempre existir e, com o tal, não deve ser ignorado ou olvidado, mas não tem de ter o papel principal e muito menos ser o único motivo de conversa entre as pessoas, entre as equipas. Por princípio, não deve ser penalizador, mas sim parte integrante da aprendizagem. Aliás, todos erramos, mesmo os mais velhos e mais experientes. O erro sistemático, porém e mal seria se não fosse assim, condiciona o sucesso
Nesta ordem de ideias, aos planos de melhoria devem estar associados a momentos de celebração, uma vez que ouvir que se fez bem alimenta o nosso ego e porque todos nos alimentamos de elogios e gostamos de reconhecimento.
Ora, porque acredito nisto tenho comemorado, tenho celebrado momentos, não apenas aniversários, mas achievements sempre com a certeza que são as pessoas que me levam a estes momentos, as melhores pessoas, que são aquelas que me rodeiam no dia-a-dia.