Por iniciativa do PAN – quem mais? – foi aprovada, com o beneplácito do PS – alguém se admira? -, na vigência do anterior governo, legislação que impede quem quer que seja, desde particulares, veterinários e sobretudo canis, de abater, por muito que o meio usado seja o mais indolor possível, canídeos, apesar destes se apresentarem, na maior parte das vezes, num estado sanitário calamitoso ou se verificar a sobrelotação de todos os locais onde possam permanecer. Já agora, recordo que não é obrigatório - e ainda bem que assim é - a adopção de pessoas e no que concerne aos animais então nem é bom falar.
Resultado: como as pessoas, em termos de aceitação, não chegam para as encomendas, com a agravante de canis mais que superlotados, não resta às câmaras mais não seja que suspender a recolha daqueles. Consequência: matilhas e matilhas de canídeos à solta por este país fora. Não há meio urbano que não sinta este flagelo. Então, nos meios rurais a preocupação atinge as raias de loucura.
Por isso não nos admira que um rebanho de cabras tenha sido ‘chacinado’ em Viana por “matilha de cães vadios”. Por outro lado, por não estar relacionado com ataques de lobos, os proprietários da exploração agrícola não terão direito a indemnização.
Custa muito aceitar que é preferível o abate do que a transmissão de doenças e/ou agressão daqueles a pessoas ou ao respectivo ganha-pão?