O Covid-19 começa a ganhar foros de estupidez que rapidamente se transforma em paranoia. Ontem, numa escola bem perto de si, e muito próxima de mim, de um momento para o outro se espalhou o boato de que havia um aluno, o qual não era identificado, ao qual tinha sido diagnosticado o novo coronavírus.
Tanto bastou para que as mensagens, fundamentalmente através das redes sociais, começassem a surgir em catadupa e a provocar os seus efeitos. Os pais começaram a entupir as linhas telefónicas da escola, enquanto outros se concentravam à porta, numa atitude, compreensível, mas simultaneamente irracional.
O comunicado dado à estampa pela direcção, logo que o “diz-que-diz-que…” começou a ter foros de alarme social, sossegou, pelo menos por agora os ânimos. Contudo, não tenho a menor dúvida que esta situação se irá repetir, com todos os inconvenientes daí advenientes.