O meu ponto de vista

Setembro 09 2020

Todos, enquanto indivíduos e profissionais, temos responsabilidade pelas nossas acções e pelo impacto que elas têm no mundo em que vivemos, quer seja no âmbito familiar ou comunitário. Se tivermos atitudes responsáveis e juntamente com quem nos rodeia criarmos simbioses outro futuro nos esperará.

Não vale esperar tudo da vida se não oferecemos algo substantivo e, sobretudo, durável. O modo sustentável como nos relacionamos e incentivamos os outros a comungar um espírito de solidariedade, sem achar que este ou aquele ´”descartável”, pode ser um grande impulso na transição para outra forma de ser e estar.

Permanentemente devemos fazer uma análise sobre as nossas vivências. Vamos viver de quê? O amanhã como será? Na minha perspectiva, fazendo um exame dos riscos e oportunidades, estas últimas surgem como prioridade. Oportunidades de criar algo de novo, sem esquecer o que fomos e de onde viemos, onde a partilha e as parcerias são o motor.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:30

Outubro 29 2015

As ideias hedonistas, prevalecentes na segunda metade do século passado e ainda hoje, infelizmente, muito presentes, deram nisto: desvalorização da família em prol da sociedade, com a consequente exponenciação do individualismo.

Depois dos pais e outros familiares, repito, depois dos pais e outros familiares, a escola é o grande formador da personalidade e toda a comunidade escolar tem influência, mas não decisiva, na formação da personalidade e nas atitudes dos nossos jovens.

As matérias, o gosto pessoal e a capacidade de ajustar o conhecimento adquirido aos seus próprios talentos complementam a formação e são determinantes no sucesso profissional. Mas estudar é mais que isso. Sabemos que o ser humano é aquilo que a sua consciência lhe dita. Daí a necessidade de uma consciência bem formada, com valores definidos e uma noção clara de honra, sendo que estes atributos só se podem adquirir por meio do conhecimento.

Num mundo globalizado, em que a mobilidade profissional é constante, a importância de saber mais e mais é inquestionável. Diria, até, que é uma verdade LaPalassiana.

Observa-se, não raras vezes, uma mentalidade que talvez inconscientemente, se transmite aos jovens e que resultam na crença de que a escola é aborrecida. Esta ideia, que pode ter uma aparência naturalmente rebelde e pouco alicerçada, costuma ter um efeito bola de neve quando as matérias leccionadas se tronam mais complexas e, por isso, mais trabalhosas. E sem um objectivo a longo prazo, que faça vislumbrar uma perspectiva recompensadora, um jovem perde qualquer motivação para se esforçar e cumprir as suas obrigações.

Por isso, os jovens necessitam de compreender ou alguém que os faça compreender que é na escola quer estão as suas melhores oportunidades de futuro. E que é ali que desenvolvem as competências necessárias para enfrentar o mercado de trabalho. Ganharão, deste modo, motivação para se dedicarem aos estudos, adquirindo as ferramentas para construir uma vida mais agradável.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:11

Fevereiro 26 2015

O outro dia ouvi algo sobre as oportunidades que a vida nos oferece, as quais, na maior parte das vezes, não nos apercebemos da sua existência ou, pura e simplesmente, as desperdiçamos. E o exemplo era pragmático: “enquanto uns choram, outros têm de produzir lenços”.

Em boa verdade, um dos nossos maiores problemas é o facto de não existir uma cultura efectiva de desenvolvimento, aproveitamento e de validação da formação técnica e tecnológica. As medidas, neste âmbito, têm servido, fundamentalmente, como paliativo e jamais como tratamento eficaz.

Sei, por dever de ofício, do que falo. Por muito que se procure adequar a formação às competências das pessoas e às necessidades do mercado, se os usuários se recusam sistematicamente a aproveitar as oportunidades que lhes são literalmente “servidas em louça fina”, então não existe solução que lhes valha.

Não nego que muitos dos programas de formação resultam em medidas generalistas, gerando algum descrédito na sociedade. No entanto, se os próprios interessados nada, mas mesmo nada, fazem para inverter aquela impressão, nesse caso é que tudo está perdido. E tanto dinheiro gasto sem a menor utilidade!

Salvam-nos aqueles, os quais, felizmente, ainda são a maioria, embora escassa, pretendem ser formados e possuírem maiores habilitações e novas experiências.

É que, na prática, a utilidade depende da forma como depois é potenciada pelo beneficiário e encarada pela sociedade.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:22

Análise do quotidiano com a máxima verticalidade e independência possível.
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