Tem estado e vai continuar a estar na ordem do dia a igualdade de género. Por exemplo, a questão das quotas é considerada por uns como discriminação positiva, enquanto para outros é factor de injustiça.
Apesar da falta de consenso, é inegável que o tema da diversidade e inclusão deve ser analisada. É por demais evidente que na maioria das instituições públicas e até privadas considera que aplica medidas de promoção de igualdade entre homens e mulheres. Estas medidas focam-se, sobretudo, na oferta de oportunidades iguais de progressão de carreira e igualdade salarial.
Por outro lado, é bom registar que ao longo da última década demos passos importantes no recrutamento de mulheres para cargos de direcção. A realidade do mercado de trabalho tem vindo a evoluir lenta mas inexoravelmente. O papel da mulher na sociedade ganhou novos contornos e existe uma cada vez maior valorização da sua contribuição para as mais diversas organizações.
Todavia, acima de tudo, acredito ser importante olhar para as competências, experiência e know how dos indivíduos. A contratação e a progressão devem basear-se numa análise objectiva da qualidade profissional dos candidatos e do valor acrescentado que efectivamente aportarão para a organização, colocando de parte qualquer discriminação, positiva ou negativa.