Sim, à priori, é grave o sucedido numa escola de Lisboa, ou seja, a suposta agressão de um professor de TIC a um aluno do 8º ano, isto, apesar, dos contornos da situação necessitarem de mais e aprofundadas investigações. Aliás, quem o diz não sou eu, mas o juiz de instrução.
Não retirando importância ao caso e muito menos o desprezando, como alguns dirigentes sindicais, nas últimas horas, o têm feito, também sou de opinião que outros casos, tanto ou mais graves, têm merecido por parte dos media uma atenção mínima, o que contrasta com esta.
Faz-me lembrar a velha máxima do jornalismo do que é ou não notícia: “se um cão morde uma pessoa isso é banal, corriqueiro. Porém, o caso contrário é acontecimento único e honra de primeira página”.
Em boa verdade, um docente, enquanto adulto, deve ter uma postura e uma atitude, bem como um desempenho, que o levem a suportar as insolências, a má-educação e os mais variados desplantes dos discentes, sem se descompor e jamais partir para a violência. Todavia, permitam-me indagar junto de todos os pais e/ou encarregados de educação, quando uma vez ou outra, não perderam as estribeiras e deram uma palmada/estalada a um filho? Recordo que aprendi desde pequeno que quem não vai à palavra, não vai à pancada. Porém, não há regra sem excepção. Aliás, este vosso escriba, convencido que nunca foi um mau rapaz, também teve os seus momentos de desvario e, consequentemente, foi castigado pelos seus progenitores e, afiança-vos que só se perderam aquelas que caíram no chão. Mais: hoje-em-dia, choro por não apanhar. Era sinal de que …