Ainda não se sabe quem, na verdade, será indigitado para formar governo, já os media adiantam que os ministros X, Y e Z vão abandonar funções, enquanto P, T e O se manterão com toda a certeza.
Sinceramente, não acredito na maior parte dos vaticínios e sobre outros tenho as maiores reservas. Todavia, um existe que anda muito na berlinda, vá-se lá saber porquê.
Refiro-me concretamente a Nuno Crato. Uns, numa hora, dizem que sai, enquanto outros, na hora seguinte, dão a sua continuidade como certa. Uma coisa tenho para comigo: se for não deixa muitas saudades.
Para justificar tal posição, apresento uma, de entre muitas outras razões: o academicismo que, umas vezes às claras, outras de forma encapotada, tem implementado junto das escolas é deveras atroz, o qual, mais cedo que tarde, iremos todos pagar com língua de palmo. Mais: só para citar um exemplo, não há-de tardar muito que teremos engenheiros electrotécnicos, formados e devidamente credenciados, que nunca mudaram sequer uma lâmpada.
Atenção, porém, a algo importante. O ainda MEC não está sozinho neste desiderato, uma vez existirem, infelizmente, hoje-em-dia muitas direcções de escolas, bem como alguns docentes, que pugnam assanhadamente por este tipo de ensino.