O meu ponto de vista

Junho 18 2023

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Soube-se por estes dias que até 2025 a Suécia vai afastar todos os sistemas informáticos das suas escolas. Ou melhor: retira-os aos alunos, desde o primeiro ciclo até ao secundário. Este país, pioneiro na digitalização do ensino, tendo arredado das escolas por completo os livros em papel, chegou à conclusão que os seus jovens sofrem de uma forma acentuada de iliteracia, i.e., não sabem ler e muito menos escrever manualmente.

Nós, ao contrário, acentuamos cada vez mais a dependência da nossa juventude pelos meios digitais, como é exemplo gritante, pela sua extraordinária aberração, as provas de aferição do 2º ano. Quando estes discentes ainda se encontram numa fase em que o exercício contínuo da sua manualidade é fundamental, o que faz o Ministério da Educação? Oferece-lhes computadores e obriga-os a fazer provas em formato digital.

Já agora uma pergunta: qual a razão por se ter acabado com as cópias e os ditados no 1º ciclo? E a questão dos significados e respectiva consulta do dicionário?

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:21

Dezembro 19 2018

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A culpa não é totalmente deles. Aliás, a falha maior cabe-nos a nós, aqueles que os criaram, já que lhe demos tudo ou quase tudo. Assim, não admira encontrar homens e mulheres com trinta, quarenta anos, na sua maioria, impreparados para enfrentarem os sacrifícios que a vida, nesta idade, sempre acarreta.

Recordamos que foi a geração apelidada de “à rasca” e do “não pagamos”. Tudo ou quase tudo lhes foi consentido e permitido. Os pais, mercê de algum desafogo económico, proporcionado pelos governos cavaquistas, bem como da abertura proporcionada pelas administrações guterristas, tentaram dar o máximo aos seus rebentos, muitas vezes aquilo que tinham e o que não tinham, numa viagem mirabolante, como uma espécie de compensação por aquilo que não gozaram, quando não era autenticamente uma anti-ressecação de si próprios.

Como resultado, hoje-em-dia perante a menor dificuldade ou contrariedade viram costas, amuam e acham-se constantemente injustiçados. Não cresceram em termos de amadurecimento e, por isso, continuam a crer-se com direito a tudo e, sobretudo, sem expender energias. Vá lá, raras vezes, quanto muito despendem o mínimo dos mínimos dos esforços e, nessa ordem de ideias, afirmam-se permanentemente exaustos.

Pior, bastante pior, é que são estes que presumimos que um dia destes cuidarão de nós. Assim, o verbo presumir deve ser constantemente conjugado. Pensar que cuidarão é meio caminho andado para a desilusão.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:27

Maio 07 2018

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É um dado adquirido. A conjuntura nacional continua a ser adversa e as notícias recentes em torno do investimento no ensino e na capacidade económica das famílias lançam cenários de incerteza em torno da questão da formação e qualificação.

Também é inquestionável que Portugal criou nos últimos anos a mais qualificada das suas gerações, tornando-se conhecido internacionalmente como fornecedor de mão-de-obra de excelência, seja nas áreas de engenharia, investigação, medicina, gestão, mas também nos cursos mais técnicos.

Com o desemprego jovem ainda em patamares muito preocupantes, gorando as expectativas dos recém-formados e dos agregados familiares que investiram fortemente recursos financeiros e pessoais para concluir os seus cursos, o receio de desinvestimento crescente – o super-ego de Centeno e a sua fixação pela inflação zero a isso obriga – na formação está instalado.

Aliás, é o próprio Presidente da República quem o assume ao apelar publicamente aos jovens para que não abandonem a formação e qualificação, mesmo quando “os níveis de desemprego não poupam sequer os mais qualificados”.

 

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:14

Março 28 2018

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Têm sido dias de muito labor. Labuta que bem estava a necessitar, tanto física como psiquicamente. Enormemente fatigado, mas simultaneamente com uma satisfação interior do tamanho do mundo. Hoje, para variar, tive a contribuição de um jovem. E em boa hora o convidei.

Ajudar os jovens a despertar para a necessidade de tomarem decisões quanto ao seu futuro académico ou laboral foi uma preocupação constante ao longo dos últimos quarenta anos. Umas vezes pensamos que os jovens de hoje são melhores que os de outros tempos, i.e., que são mais rápidos e mais eficazes. Outras, porém, cogitamos o contrário.

Então, o que envolve as aludidas gerações? O tempo, é a resposta. Não falo só do tempo enquanto metáfora cronológica, falo do tempo relacionado com factores culturais vigentes num dado momento histórico, falo do tempo enquanto tecnologia disponível e velocidade de comunicação.

Não podemos mudar as experiências de vida das pessoas, mas podemos trabalhar para que as atitudes no ambiente de trabalho e as expectativas delas sejam as melhores possíveis.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:03

Março 19 2018

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Ano após ano, década após década, o número dos “resistentes” é cada vez mais baixo. Os jovens procuram outras paragens, sobretudo os grandes centros urbanos do litoral, deixando aldeias, solos e paisagens votadas a um abandono profundamente desertificador em termos humanos, económicos e ambientais.

São muito poucos aqueles que se podem classificar como instrumentos de futuro. Não são certamente muitos e nem os únicos, mas são uma garantia para aqueles que ficarem, uma aposta para os quiserem regressar e uma oportunidade para os que se vierem instalar.

Estas terras bairradinas são grandes e grande é também a vontade de crescer, razão pela qual tem vindo a recolher, junto da população, um forte desejo de concretização, uma concretização quantas vezes interrogada, tantos foram os avanços e recuos ao longo de décadas.

Hoje, porém, estamos em condições de reafirmar o que ficou dito há muitos anos atrás: a Bairrada - principalmente os seus vinhos - é irreversível. Hoje também começam já a revelar-se novas dimensões agrícolas e turísticas, duma região capaz de desenvolver num contexto de equilíbrio ambiental e social.

Neste momento quero deixar duas palavras de agradecimento. Em primeiro lugar aos meus pais, pois foram os pioneiros na estrutura do meu ser enquanto amante deste “sujo” que lava, que é a agricultura. Depois, uma palavra de esperança e de confiança num futuro certamente melhor. A criação de um espaço digno e com novos horizontes, onde os meus vindouros irão ter um papel decisivo naquilo que será o futuro. E não é muito diferente daquilo que queremos todos … uma vida digna, onde o “amanhã” deixará de ser uma incógnita e o “hoje” se viverá com maior intensidade.

publicado por Hernani de J. Pereira às 11:29

Janeiro 26 2018

É uma verdade insofismável. A banalidade com que, infelizmente, encaramos a má educação, a falta de civismo, a imoralidade e a ausência de ética – não serão estes adjectivos todos sinónimos? -  é, com a toda a certeza, fruto da relativização que ao longo das últimas décadas fomos ouvindo e, deste modo, formatados. Quem nunca ouviu alguém dizer que esta ou aquela expressão, atitude é ou não é abjecta, dependendo das circunstâncias e do lugar? Pois é, quando relativizamos algo, sobretudo perante crianças e jovens em processo de maturação, os quais, como é óbvio, possuem apenas um poder diminuto de discernimento, estamos a dar-lhes um sinal errado.

Neste âmbito, prefiro pecar por exagero. Tudo o que é palavrão, ausência de comportamento adequado perante os outros, independentemente do lugar ou da assistência, carência de bons propósitos perante a família, escola e sociedade em geral é de reprovar desde a mais tenra idade. E não me venham dizer que uma criança com dois ou três anos é uma “gracinha” ao bater num adulto. Muito menos é engraçada ao linguarejar uns palavrões. De pequenino é que se torce o pepino.

De modo algum, se pode observar a má educação e virar a cara para o lado. Por as famílias não encararem este gravíssimo problema é que estamos no nível educacional que estamos. Só um exemplo: se as famílias não permitissem a colocação e, sobretudo, o uso do telemóvel à mesa, os nossos jovens não forçariam, como o fazem, indistintamente a utilização destes nas salas de aula e não só.

Aliás, digo mais: no que me concerne, estou cansado de aturar jovens com 18, 19, 20 anos ou mais sem o mínimo de saber estar e ser. Não sabem falar e muito menos ouvir um adulto, não sabem estar sentados, não sabem ver o que quer que seja sem proferir um comentário, seja ele ou não assertivo, tenham ou não autorização a fazê-lo, não sabem reflectir, ou seja, abrem a boca quando lhes dá na “real gana” e, por isso, não é de estranhar que 90% das vezes saia asneira. Ah, não protesto pela ausência de conhecimentos da língua de Camões, de Matemática, de Mecânica ou outras matérias. Queixo-me, sim, da falta de educação ao nível mais básico.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:10

Junho 14 2017

Nós somos assim. Primeiro, flexibilizamos o que somos, oferecendo, caso seja necessário, promoções, nem que sejam fátuas, depois, criamos novos conceitos de vida que possam corresponder aos nossos desejos e angústias. No fim, tentamos conceber argumentações, as quais, na maioria das vezes, de robustas nada têm, que consigam apaziguar as nossas consciências.

Face ao contexto social vigente, o desenvolvimento de acções que acompanhem e auxiliem os portugueses é o pão-nosso de cada dia. Então, a nível da juventude nem é bom falar. São tantos os paparicos, os enlevos, as soluções ajustadas a cada instante da sua “precoce” vida, isto para falar das desculpas mais esfarrapadas que inventamos para justificar o seu néscio comportamento e, sobretudo, o seu incumprimento dos deveres, já que sobre direitos são catedráticos, que os nossos jovens prolongam este estado bem para lá dos trinta anos.

Costuma-se dizer que nunca se viveu tão bem como agora e jamais tivemos uma juventude tão bem preparada, apesar de discordar muito relativamente a este item. No entanto, continuamos a investir na qualidade dos serviços que lhes prestamos, com especial incidência na clareza e na transparência da transmissão da informação, bem como na personalização e no aconselhamento da solução mais ajustada e sustentável. Tudo isto é verdade e inquestionável. Esquecemo-nos, porém, do mais importante: a educação.

Atenção que não me refiro ao ensino, mas sim à educação que se aprende em casa, com os pais, avós e restante família, sem olvidar, de modo algum, dos valores incorporados pela comunidade circundante. É aqui que assenta o cerne da questão. Enquanto não resolvermos, definitivamente, esta questão, enquanto não nos consciencializarmos de que é muito mais importante, desde pequenino, a imposição do não do que dizer ámen a tudo, não teremos futuro.

Podemos canalizar rios de dinheiro, ajudá-los a ultrapassar constantemente as suas dificuldades, em suma, trazê-los infinitamente ao colo, fazendo desta geração uma elite de babys, que não podemos ficar orgulhosos nos dias vindouros.

publicado por Hernani de J. Pereira às 10:11

Novembro 27 2015

Como é do conhecimento geral, por dever de ofício, contacto diariamente com muitos adolescentes e jovens, ultimamente mais estes, a maioria já eleitores e, por isso, com direito a escolher os desígnios deste país. Porém, no quotidiano, agem como se não fossem o futuro desta nação com oito séculos de existência.

E, dia-a-dia, vou-me admirando, ou melhor, estranhando as atitudes destes jovens, muitos deles já homens de barba. A infantilidade, a não-aceitação do não, o achar que tudo, inclusive as aulas, não passa de prolongamento do recreio e/ou de café, bem como a despreocupação com o vindoiro são modos de ser e estar diários.

Por outro lado, a falta quase absoluta das regras mais básicas de educação, as quais, obrigatoriamente devem ser provenientes de casa, é assustador Sim, porque o docente deve imperiosamente estar numa função de ensino e apenas residualmente no âmbito de educador.

Enquanto a sociedade, essencialmente os pais, os avós e a restante família, não apreenderem que é muito mais relevante, na educação dos seus descentes, o “não” do que o “sim”, ainda que este seja mais fácil e dê menos fadiga, pouco a escola poderá fazer e mais paupérrimo será o porvir dos nossos filhos e, consequentemente, do país.

A ilustrar o anteriormente dito veja-se, por muito caricato e pouco curial que seja, o seguinte exemplo: é perfeitamente natural os jovens, mercê da sua actividade física, isto para não falar de outros hábitos bem menos saudáveis, terem o costume de beber muita água. Até aqui tudo bem. Aliás, é uma atitude saudável e de louvar. Onde a “porca torce o rabo” é que tipo de água bebem. Enquanto este vosso escriba, face à média de ordenados pagos neste país, considera, mensalmente, auferir uma quantia razoável, bebe água da torneia, i.e., proveniente da rede pública, e, por isso, com garantias de origem e tratamento assegurado, a grande maioria dos encarregados de educação dos nossos alunos possui rendimentos muito baixos, nalguns casos até inexistentes, mas os seus educandos recusam-se a beber daquela e, insistentemente, compram água engarrafada.

E já não falo da recusa em almoçarem na cantina, com o velho e estafado argumento de que a comida não presta, comendo geralmente sandes e bolos no bar ou nos cafés das redondezas. Saliente-se que alguns têm direito a almoço grátis e, mesmo assim, não colocam os pés no refeitório. Sinceramente, muitas vezes, interrogo-me sobre a proveniência de tanto dinheiro, quando, muitas vezes, argumentam que não o possuem para adquirir um simples caderno diário.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:57

Outubro 29 2015

As ideias hedonistas, prevalecentes na segunda metade do século passado e ainda hoje, infelizmente, muito presentes, deram nisto: desvalorização da família em prol da sociedade, com a consequente exponenciação do individualismo.

Depois dos pais e outros familiares, repito, depois dos pais e outros familiares, a escola é o grande formador da personalidade e toda a comunidade escolar tem influência, mas não decisiva, na formação da personalidade e nas atitudes dos nossos jovens.

As matérias, o gosto pessoal e a capacidade de ajustar o conhecimento adquirido aos seus próprios talentos complementam a formação e são determinantes no sucesso profissional. Mas estudar é mais que isso. Sabemos que o ser humano é aquilo que a sua consciência lhe dita. Daí a necessidade de uma consciência bem formada, com valores definidos e uma noção clara de honra, sendo que estes atributos só se podem adquirir por meio do conhecimento.

Num mundo globalizado, em que a mobilidade profissional é constante, a importância de saber mais e mais é inquestionável. Diria, até, que é uma verdade LaPalassiana.

Observa-se, não raras vezes, uma mentalidade que talvez inconscientemente, se transmite aos jovens e que resultam na crença de que a escola é aborrecida. Esta ideia, que pode ter uma aparência naturalmente rebelde e pouco alicerçada, costuma ter um efeito bola de neve quando as matérias leccionadas se tronam mais complexas e, por isso, mais trabalhosas. E sem um objectivo a longo prazo, que faça vislumbrar uma perspectiva recompensadora, um jovem perde qualquer motivação para se esforçar e cumprir as suas obrigações.

Por isso, os jovens necessitam de compreender ou alguém que os faça compreender que é na escola quer estão as suas melhores oportunidades de futuro. E que é ali que desenvolvem as competências necessárias para enfrentar o mercado de trabalho. Ganharão, deste modo, motivação para se dedicarem aos estudos, adquirindo as ferramentas para construir uma vida mais agradável.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:11

Março 20 2014

Assistimos a uma mudança de paradigma na forma como se vive hoje em Portugal. As dificuldades porque passam os jovens espelha bem o estado do país, o qual investiu fortemente na educação, mas não consegue absorver as elevadas qualificações daqueles, por não irem de encontro ao que o mercado de trabalho necessita neste momento.

É nesta faixa etária que fazer a diferença parece ser cada vez mais difícil. Como já o disse por variadíssimas vezes, ser bom não é suficiente; é preciso ser excepcional e ter oportunidade de o demonstrar.

É a falta de oportunidades que desequilibra o nosso dia-a-dia. Cada vez se notam maiores exigências, mas o nivelamento do talento mantém-se em níveis muito pouco dignificantes.

E os jovens não deixam de observar os exemplos dos menos jovens. Procuram-se recursos humanos qualificados e polivalentes, mas não há espaço, nem oportunidade, para integrar os mais assíduos, os mais perspicazes, em suma os mais capazes. Infelizmente, verifica-se, cada vez mais, o contrário, i.e., os mais ocos mas simultaneamente mais palavrosos são premiados. E tudo - não é bem tudo, mas quase - se cala, tudo se consente. Uns, nitidamente, por medo, outros devido à sua carga genética, outros ainda por adulação – nas costas as facadas são uma constante -, entregam-se à mudez.

Hoje-em-dia os jovens sabem, pelo que vêm nos mais velhos, que não basta terem um bom curriculum e estarem certos de terem absorvido o know-how da laboração, pois se não souberem posicionar-se - em termos curvilíneos, entenda-se -, se não tiverem o melhor encosto, de pouco lhe valerá aqueles predicados.

Não basta ter as hard skills requeridas, uma vez ser necessário saber integrar “a equipa”, compartilhar os mesmos valores, por muito que destes estejam arredadas quaisquer referências éticas, e, por último, ser um elemento activo na dinâmica de projectos, apesar destes, logo à priori, denotarem a ausência de qualquer mais-valia.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:41

Análise do quotidiano com a máxima verticalidade e independência possível.
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