Se estou descontente? Claro que sim. Se estou desolado? Denoto algum dano. Se estou apreensivo? Nem tanto. Pelo menos, tanto quanto nos querem fazer crer, i.e., que vem aí o fim do mundo.
Donald Trump ganhou e, parafraseando alguém, limpinho, limpinho. Não pelos seus grandes dotes, mas essencialmente pela má estratégia delineada pela sua opositora e/ou assessores. Acima de tudo, Trump ganhou porque prometeu a mudança e estando o americano médio cansado da camarilha política de Washington, ou seja, ansioso por uma lufada de outro ar, ainda que desconcertante, explosivo, imprevisível, não hesitou e deu-lhe o seu voto. Pasme-se, mas houve votos que passaram directamente de apoiantes de Obama para Trump!
Uma última nota. Quem perdeu mesmo foram os homens das sondagens. Tal como ontem dizia, estas não voltarão a ser trabalhadas da mesma forma. Nada melhor que uma hecatombe para que a renovação se verifique.