O meu ponto de vista

Maio 08 2023

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A minha neta, com apenas sete anos, começa amanhã as provas de aferição neste ano lectivo. Como é evidente tem andado perturbada, chorando e manifestando imenso receio. Por muito que a mãe e eu a tentamos acalmar, o certo é que, em determinados momentos, o sistema nervoso activa-se e surge a instabilidade. A pergunta sacramental é sempre a mesma: “se eu não conseguir responder a tudo e de forma positiva, vou reprovar?”

Ora, se não se justificam quaisquer provas de aferição, pela sua nula utilidade, aplicá-las em crianças em idade tão precoce é um crime. E em computador, quando nesta idade se deve exigir, a todo o custo, o manuseamento da escrita manual?

Todavia, com o (des)governo como actualmente temos não admira estes e muitos outros atropelos ao bom senso. Não se justificam em termos pedagógicos e muito menos em demarcações científicas.

Reafirmo o que sempre declarei, inclusive quando tinha poderes direcionais, ou seja: as provas de aferição são uma fraude e apenas servem para acrescentar ao já imenso trabalho das escolas mais burocracia.

Exames? Sim, no final do 2º e 3º CEB e Secundário, com uma majoração mínima de 50 %.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:28

Março 31 2023

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Todos estamos cansados de saber que este governo e os gestores da TAP trocam mutuamente as mãos pelos pés e, sobretudo, colocam as mãos na massa que aos milhares de milhões nos saem dos bolsos.

Cada cavadela uma minhoca, sendo que nesta questão não são bem bichocas. São mais e muitos rabos de palha que diariamente se descobrem. É ver quem mais mente. Numa primeira análise ninguém sabia de nada, para a seguir se descobrir que todos sabiam. Aliás, não têm qualquer pejo em mentir na AR (sendo aqui crime), na TV e nos jornais. Depois lembram-se da fita do tempo e lá vão gaguejando desculpas esfarrapadas.

Cada dia se descobrem indemnizações milionárias e ilegais e os responsáveis por tais trafulhices ainda têm a lata de nos dizer que não sabem se conseguem reaver o dinheiro pago.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:27

Janeiro 26 2023

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As Jornadas Mundiais da Juventude estão a dar muito que falar e, infelizmente, pelos piores motivos. Começando pelas contas astronómicas para a preparação dos terrenos, terminando com os custos do palco que receberá Sua Santidade o Papa Francisco, reconhecidíssimo pela sua simplicidade e apego ao desprendimento dos bens materiais, vem acicatar muitas críticas, algumas injustas, mas, verdade seja dita, também imensas íntegras.

Nos tempos extremamente difíceis que atravessamos, os valores “doem” muito, nas palavras de D. Américo Aguiar, responsável português da Igreja Católica. Eu quase me atreveria a dizer que são sinónimo de pecado.

Para agravar tudo, chegamos à conclusão que ninguém se entende. A CM de Lisboa diz uma coisa, o Presidente da República diz algo, para na hora seguinte dizer o seu contrário. A Igreja, por muito que insista na transparência, o que na prática faz é obscuro. Por exemplo, quais os valores que pela sua parte investe? Para onde vão os fundos que obterá com as inscrições de mais de um milhão de peregrinos?

O único a gozar com tudo isto é o Governo, pois este assunto afasta as atenções dos casos e casinhos que diariamente enferma.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:44
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Janeiro 14 2023

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As reivindicações dos professores, com recurso à greve, duram há mais de um mês, mas só agora os portugueses parecem ter acordado para tal realidade. Capitaneados (!!!) pelo STOP, uma organização designada de marginal, levou, face à enormíssima adesão dos docentes, a que nos últimos dias outros sindicatos acordassem do marasmo – há quem lhe chame até colaboração - de anos e anos, como são exemplos a Fenprof e a FNE. Como é óbvio todas estas movimentações mexeram com o PS. E recusando-se a habituarem-se, lá vai disto …

Assim, não admira que nos últimos dias o ME e hoje o primeiro-ministro começassem a colocar em marcha a já habitual campanha de contrainformação. Não há telejornal, jornal, rádio e rede sociai que repita à exaustão a opinião do governo. Começam por referir o prejuízo para os alunos e respectivas famílias, sugerem a investigação pela IGE, recorrem a parecer da PGR, especialistas de direito emitem opiniões contra a greve, falam no estabelecimento de serviços mínimos, entre tantos outros desmandos.

Para além disso, afirmam que a colocação dos docentes jamais esteve equacionada no âmbito da designada descentralização municipal. Todavia, todos sabemos que quando vemos as barbas do vizinho a arder devemos colocar as nossas de molho. É que a municipalização do ensino, neste momento, já abarca o pessoal não docente e a responsabilização pela parte edificada. Já agora, lembro que a demora na substituição de uma simples lâmpada, da incumbência da autarquia, pode ter consequências graves na docência. Por outro lado, também é verdade que ouvimos, imensas vezes, senão todos pelo menos a maioria, dizer que não fazia qualquer sentido uma câmara ter responsabilidade sobre o ensino no município se não tivesse uma palavra sobre os professores que aí exercem o seu múnus.

Mais: tal como receberam de mãos abertas a gestão do pessoal não docente – os votos, sempre os votos – anseiam ferverosamente a administração dos professores. Nunca o disseram claramente, mas que é verdade é.

Por último, recordam-se da última vez que foi falada a questão da requisição/estabelecimento dos serviços mínimos aos professores? Foi, em 2014, no governo de Passos Coelho aquando da marcação de uma greve aos exames. E lembram-se o que disse, então, o PS e os demais partidos da esquerda? Vá lá façam um esforço e pesquisem!

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:03

Setembro 10 2022

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Aquando da formação do actual governo António Costa premiou com o cargo de ministro das Finanças um derrotado à CM de Lisboa, Fernando Medida.

Hoje, tomou posse como novo ministro da Saúde, Manuel Pizarro, igualmente candidato vencido, desta vez à autarquia do Porto.

É caso para dizer que para subir na vida, basta que os candidatos autárquicos do PS percam as respectivas eleições.

Já agora, fico à espera da nomeação de Manuel Machado, candidato perdedor à CM de Coimbra. Ministro ou secretário de estado não importa. Tem direito, tal como os seus camaradas, a ser nomeado.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:00

Junho 14 2022

Não se tem falado de outra coisa que não sejam os problemas a nível do SNS e, sobretudo, do encerramento de urgências de obstetrícia e ginecologia. Um pouco por todo o país, não faltam exemplos de falta de apoio, em caso de emergência, para as grávidas. Até parece que o problema é apenas de agora, mas, segundo os responsáveis médicos, há muito que tal situação estava perfeitamente identificada e, sem sombra para dúvidas, do conhecimento da tutela.

Como vem sido habitual nos últimos tempos, só quando troveja é que o governo se lembra de Santa Bárbara. Agora promete resolver – não diz como – o problema. Nada de novo!

Todavia, um total cinismo e a máxima hipocrisia vêm da parte do PCP e do BE. Estes afirmam que tal estado se deve às políticas governamentais implementadas pelo governo PS nos últimos anos. Mas será que se esqueceram da geringonça? Será que não têm memória da forma como serviram de muleta a tal política? Quem aprovou, durante os últimos seis, repito, seis anos, orçamento atrás de orçamento, os quais mais não eram que manobras de cativações, bem mais graves que a austeridade dos tempos da troyka?

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:54
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Junho 13 2022

Os combustíveis continuam, semana após semana, a aumentar. E o governo, comando por esse expert em estratégia política, de sua graça António Costa, bem como expoente máximo de trazer a comunicação social pela trela, não abre a boca. Pudera! Em cada aumento, mais os cofres do Estado amealham.

A inflação dispara? O que importa? Com os preços mais elevados mais impostos são arrecadados, uma vez que o IVA incide sobre o preço final.

A saúde pública rebenta pelas costuras, mercê de fortes e danosos cortes no investimento público. Não importa. Isso é coisa de somenos importância.

Uma coisa é anunciar milhões e mais milhões, outra bem diferente é aquilo que verdadeiramente é investido. As cativações exercidas, durante oito anos, com o beneplácito da pseudo-esquerda, aí estão para o provar. E o que diz o governo? Nada! Fecha-se em copas, pois quanto menos falar melhor.

E, depois, a maioria absoluta dá-lhes esses ares de falsos pergaminhos.

Por fim, o PR, Marcelo Rebelo de Sousa, dispara – pólvora seca, entenda-se – em todas as direcções, o que quer dizer que concretamente nada diz e muito menos adianta.

publicado por Hernani de J. Pereira às 16:46

Junho 24 2021

Hoje, uma das manchetes na imprensa diária era “Porto entra na lista dos concelhos em alerta”. Evidentemente que tal se referia à pandemia provocada pela propagação do Covid-19. Tal como aludia ao aumento de casos infectados, um pouco por todo o país, com especial incidência na região de Lisboa e Vale do Tejo e, agora, também no Porto.

Com toda a sinceridade, somos os maiores na política do balancé, tanto estamos em cima, como, de repente, passamos para a mó de baixo. Sim, bem sabemos que esta questão de oito ou oitenta não é de hoje, bem pelo contrário, mas jamais aprendermos com erros passados, mesmo que muito recentes, deixa-me furioso, para não dizer fora de mim.

Estamos a caminhar para o abismo, mas em vez de arrepiarmos caminho, não, ainda fazemos pior, corremos e mergulhamos mesmo. Por exemplo, o caso da realização da final da Champions no Porto já foi um enormíssimo erro, reconhecido, inclusive pela chanceler alemã, Angela Merkel. Agora, por motivos meramente eleitoralistas, sabendo previamente dos mais que eventuais agravamentos, foram permitidos os festejos, ainda que minimalistas, de S. João.

Depois queixem-se da pouca sorte, i.e., daqui a umas semanas passarmos a ser novamente o pior país da Europa e, sobretudo, sermos um país a evitar.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:04

Junho 15 2021

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Nunca é demais denunciar o extraordinário declínio da natalidade no nosso país. Cada vez existem mais casais sem filhos e os poucos que têm coragem para enfrentar tal desiderato, têm-nos cada vez mais tarde e em menor número.

As explicações são muitas e servem para todos os gostos. Individualismo, egoísmo, hedonismo, pensar apenas no presente e, entre tantas outras, uma que considero fundamental: inexistência de condições económicas. Bem sei que a recorrência a este último argumento nem sempre é fundamentada, mas que tem muito de verdade é certo.

Como todos bem sabemos não há programa de governo que não contemple uma série de promessas sobre a matéria em questão. Promessas que não passam disso mesmo. O vento as leva.

Por outro lado, não existe governo que, em momento algum, não tenha um pendor eleitoralista. É assim com o interior, onde se diz que se vai investir muitos e fundos, mas há míngua dos votos que tais regiões dão, nada ou muito pouco se faz, como também assim é com a natalidade. Os bebés não votam. Ponto final.

Observe-se o apoio à terceira idade versus benefícios à natalidade. Os mais velhos reivindicam aumento de pensões, mesmo para aqueles que, por vontade própria, nunca descontaram um cêntimo, apoio aos lares, transportes gratuitos ou quase, amparo na saúde – são os mais despesistas, como é normal -, etc., etc. E isto independentemente de terem filhos muito bem instalados na vida e/ou possuírem uma excelente conta bancária. Contudo, como votam, os governos lá vão cedendo. Não tanto como querem, uma vez que o lençol é curto, mas vão obtendo benesses atrás de benesses.

É, pois, chagada a altura de inverter este tipo de política. Apoie-se o nascimento de crianças com uma doação – por exemplo 10 000 € -, criem-se creche e infantários gratuitos – por vezes custa mais a mensalidade de uma criança num destes estabelecimentos do que a propina de um universitário -, dêem-se mais e melhores condições às parturientes, tais como licenças prolongadas e pagas a 100 %, férias a dobrar, tantos dias de descanso por mês, entre outras. Tudo isto até a criança, por exemplo, atingir os seis anos. Mas caramba, façam qualquer coisa.

publicado por Hernani de J. Pereira às 11:07

Junho 14 2021

O governo, sem ouvir quem quer que seja, nomeou Pedro Adão e Silva, conhecido colunista e excelso defensor das posições socialistas, como presidente da Comissão das Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, com direito a mordomias e gabinete maiores que alguns ministros e durante cerca de seis anos (!!!). Tal coutada, a ver pelo presente caso, é exclusiva do PS. E ai daqueles que se atrevem a criticar mais uma colocação de um apaniguado, pois são logo rotulados de anti-abrilistas e não democráticos.

O mesmo governo decidiu nomear Ana Vitorino para presidente da nova Autoridade dos Transportes e Mobilidade, actual deputada e ex-ministra do anterior governo socialista, esposa do muito afamado e ainda vigente ministro Eduardo Cabrita, auferindo um vencimento superior a 12 000 euros a que são acrescidos mais de 4 000 para despesas de representação, com o argumento de que era uma pessoa extremamente competente e dava provas de total independência. Pelo currículo nota-se logo!!!

A CM de Lisboa enviou o nome e dados pessoais para a Embaixada da Rússia de elementos organizadores de uma manifestação a favor do preso político Navalny. Como é evidente estes temem pela sua vida e sobretudo da dos seus familiares que se encontram naquele país. Numa acção a roçar a nojice o MNE, Santos Silva, pediu àquele país para apagar dos dados enviados. E não foi caso único, pois, segundo já se sabe, também algo semelhante aconteceu com a China, Israel, Venezuela, entre outros. Fernando Medida, presidente desta autarquia diz lamentar o sucedido, o que foi secundado pela camarilha socialista. Mais: negou só ter conhecimento do caso agora e pela imprensa quando se sabe, por documentos escritos, que há meses que o seu gabinete foi informado.

Ah, é engraçado verificar o comportamento do BE. Quer que seja verificado em todas as autarquias deste país se houve comportamento semelhante. Como se sabe, quando se pretende investigar tudo, o resultado é nada se provar. Os amigos são para as ocasiões.

A sorte deste governo e principalmente dos socialistas é o Campeonato Europeu de Futebol. Com a TV a falar muito pouco destes e de outros problemas, não admira que, na maior parte das horas, apenas interessa o que fazem 22 jogadores aos pontapés à bola. Não é por acaso que tal é designado como um dos ópios do povoléu.

publicado por Hernani de J. Pereira às 11:15

Análise do quotidiano com a máxima verticalidade e independência possível.
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