No próximo ano lectivo, mais concretamente em Maio e Junho de 2015, a maioria dos agrupamentos de escolas reconduzirá o(a) actual director(a) ou procederá a nova eleição.
Sendo um modelo de gestão assente numa direcção eleita de modo indirecto, o caso está nas mãos do respectivo conselho geral, o qual, em princípio, é livre para votar conforme a consciência de cada um dos seus membros. Digo em princípio uma vez que não existem pessoas imunes à pressão deste ou daquele grupo, desta ou daquela entidade, incluindo até os amigos, ou mesmo colocando os seus interesses acima dos da comunidade, pelo que o voto que entra na urna é sempre condicionado. Sempre assim foi e será e por isso não vale a pena alongar-me mais sobre este assunto, apesar de saber muito bem do que falo.
Agora, uma coisa é certa. Começam-se a notar já determinadas movimentações, por muito que ainda estejamos longe daquela data. Todavia, é principalmente no início do ano lectivo que se ganha a eleição.
Os indícios não faltam e só não os vê quem for cego. Desde a distribuição de serviço, passando pelos horários, o dar aulas em um ou mais estabelecimentos, há toda uma panóplia de itens onde se pode exercer a influência.
Assim, uma chamada de atenção aos actuais directores, sobretudo àqueles que podem e querem ser reconduzidos, os quais, face às suas múltiplas e enormes tarefas, umas vezes não se apercebem do que os rodeia, outras para evitar mal-estar entre os seus mais directos colaboradores, não agem.
(Continua)