Existem momentos na vida de uma pessoa, os quais só quem os vive sabe devidamente apreciá-los. São dias, semanas, por vezes meses, em que a vida parece suspensa. Tudo sabe a pouco, muito e/ou mesmo nada. Não se caminha autonomamente, é-se conduzido qual co-piloto ou pendura, quase sem vontade própria. No fundo, atreveria a dizer que não se vive, sobrevive-se apenas.
Como se consegue ultrapassar tal estado? Não vale a pena aludir àquela frase chavão, apesar de verdadeira, i.e., fazendo das tripas coração, mas sim com a ajuda do Altíssimo, isto para os crentes. Para os restantes, o recurso a forças positivas, a karma radioso ou a forças yin vs yang, com toda certeza que ajudam.
Perguntarão: e a família e os amigos? Primeiro há família e família, tal como existem amigos e amigos. Nem todos os familiares são determinantes, o mesmo se passando com os amigos. Como se costuma dizer, familiares e amigos conhecidos há muitos, confiantes há poucos. Mais: existem aqueles que apenas respiram para sugar o esforço alheio e, ainda por cima, falar mal.