O meu ponto de vista

Janeiro 01 2024

Foram exactamente quinze, os dias em que, de dia e de noite, tomei conta da minha neta. A Laurinha, uma menina, pelo menos para mim, encantadora, começa a manifestar a sua personalidade. Possuindo uma identidade forte, atravessa a primeira fase em que denota com alguma robustez o seu querer. Ao mesmo tempo que demonstra uma enorme ternura, igualmente é capaz de bater o pé para (re)afirmar o seu sim e/ou não.

Veio com diarreia, tosse e muito constipada, algo natural nos tempos que correm. Com extrema paciência e muito cuidado tudo curei. Bem, os grelhados e o peixe cozido na hora, assim como tisanas caseiras também ajudaram.

Para além de ajudar nos muitos TPC, uma coisa é certa: nestes dias, ora frios, ora chuvosos, próprios da época, fiquei a conhecer a imensa série de desenhos animados. De entre muitos, destaco o Bluey, os Teen Titans Go, o SpongeBob e, sobretudo, o Incrível Mundo de Gumball.

Já agora, alguém consegue resolver este problema que vem no caderno de actividades de Matemática do terceiro ano? Eu não e vários amigos, docentes desta disciplina do secundário, também não.

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publicado por Hernani de J. Pereira às 18:11

Junho 15 2022

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Não é meu costume enveredar por estes comentários. Todavia, como diz o nosso povo, nem nunca nem sempre. A excepção confirma a regra.

Então não é que a deusa Cristina Ferreira, anda por praias de paisagens idílicas, provando comida requintada e alojando-se em hotel de luxo cujo preço por noite ronda os três mil euros, não olhando a custos para as suas férias em Palma de Maiorca.

Porém, nem tudo é o que parece e a também apresentadora apresentou um “relatório de contas” em que garante que não pagou nada para estar no local.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:35

Julho 16 2021

Não tenho a certeza absoluta, mas penso nunca ter tido tanto trabalho no final de um ano como neste. Bem sei que a nossa memória é curta, mas seja pelos já muitos anos de serviço, seja pelo excesso de trabalho, o que sei é que ando numa roda-viva, ou, como hoje se ouve dizer, percorro caminhos de enormíssimo stress.

São reuniões e mais reuniões, algumas delas apenas, segundo nos dizem, por a legislação obrigar, actas e outras actas, relatórios atrás de relatórios, cujo conteúdo repete quase na íntegra o teor daquelas ou vice-versa, são avaliações dos discentes e dos colegas docentes, são os trabalhos finais dos alunos do 12º ano, via profissionalizante, são documentos em suporte de papel e outros, obrigatoriamente, no Google Drive, isto para não falar nos exames.

Somos um país de burocratas e, sobretudo, de uma administração sempre desconfiada com a arraia-miúda. Daí pedir papéis e mais papéis. Tudo tem de ser confirmado e reconfirmado. O aluno efectua a avaliação sobre o professor, este diz de sua justiça sobre aquele e sobre os colegas. A direcção volta a dizer o mesmo, já mil vezes dito e … o mais importante fica para trás. Sim, não se aguenta tudo e o dia só tem 24 horas e há mais vida para além da profissão.

publicado por Hernani de J. Pereira às 14:27

Junho 21 2021

Quanto mais não seja, no calendário inicia-se hoje uma das estações mais apreciada por todos os portugueses: o Verão. Apesar de hoje se apresentar mais que envergonhado – já vi dias em pleno Janeiro bem melhores -, é tempo de férias, de odor a flores e a fruta, de longos e bons dias de sol, noites cálidas, lugar para conviver à sombra e diante de um bons petiscos e bebidas frescas, momentos para colheitas, algumas das quais se estenderão até ao Outono, no fundo circunstância e conjuntura que nos convida a momentos de lazer e prazer.

Não falei anteriormente de praia propositadamente, já que este é, sem dúvida, o lugar de eleição que me faz lembrar o Verão. Adoro ir para a praia cedo, sentar-me na cadeira e ler o jornal. Enquanto esta actividade não estiver concluída, ninguém me convide para outra coisa. Por volta das 11h00 é, então, tempo de um banho refrescante, a que segue uma hora depois o regresso a casa para grelhar um belo peixe, adquirido de manhã cedo no mercado respectivo. Depois do almoço, é altura para uma dormir uma sesta, regressando à praia por volta das 16h00, sempre acompanhado de um livro.

Estes dias repetem-se, um atrás de outro, sem me cansar. Dirão alguns que são férias minimalistas, sem graça e muito menos rasgo de ousadia. Respondo que, primeiro, cada um faz o que gosta; segundo, também nem sempre, nem nunca. Dias existem em que os passeios por outras paragens se impõem, sem esquecer de percorrer serras e vales sempre à procura da óptima gastronomia regional.

O único lamento é que são poucos dias – a disponibilidade e as finanças assim determinam -, e ainda faltar tanto tempo para o início de tal.

publicado por Hernani de J. Pereira às 11:12

Novembro 11 2020

Recordam-se do que, em tempos, os governantes nos disseram, sobretudo em Julho e em Agosto? Façam férias, desde que seja cá dentro. Não existem problemas alguns de contágio, desde que respeitem o distanciamento social. Ocupem hotéis e restaurantes. Salvem o turismo. É um dever patriótico.

É óbvio que os portugueses, ávidos de gozar o sol e o mar, não se fizeram rogados. Aliás, bem necessitados estavam. Todavia, todos sabíamos que a segunda vaga do Covid-19 não tardaria. Porém, também estávamos convencidos que o governo estava a fazer o trabalho de casa. Não é por acaso que continuam a dizer que não houve férias no combate à pandemia. Vê-se!!!

Agora, apanhados com as calças na mão, por muito que em entrevistas atrás de entrevistas, previamente muito bem combinadas e, por isso, extremamente fofinhas, queiram fazer passar o contrário, aqui d’El Rei há que fechar quase por completo a torneira. E não será completamente porque as escolas não irão fechar. Bem, fechar para quê? Os professores não são carne para canhão?

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:15

Julho 24 2020

Até enfim! Estou de férias. Hoje, com a apresentação das Provas de Aptidão Profissional do 12º ano (Curso de Mecatrónica), concluiu-se este ano lectivo. Foi um ano completamente atípico, o qual nos custou mais trabalho, sobretudo por ser alicerçado num desdobramento de múltiplos agentes: docente, técnico de informático, camaraman, telespectador e usurário de ferramentas digitais que há poucos meses nem sonhava que existiam.

Tudo isto acarretou um a créscimo de preocupações, com o consequente stress, muitas vezes a raiar o bornout. Se acrescentarmos o confinamento, acompanhado de um temor constante de contágio pelo novo coronavírus, então é fácil imaginar o quanto foi difícil o período desde Março até ao quotidiano.

Se o ensino me tem adicionado um cansaço imenso – bem a idade também não perdoa -, a agricultura, pelo menos nestes últimos tempos de vaga de calor, deixaram-me quase em estado de coma. Sim, eu sei que quem corre por gosto não cansa, mas …

Por isso é mais justo o gozo destes dias. O recarregar de baterias, através de muita praia, passeios por aqui e/ou por ali, o saborear da nossa rica gastronomia, dando especial enfoque ao maravilhoso peixe em que o nosso mar, repito, nosso mar é tão pródigo, é obrigatório.

Entretanto, de vez em quando darei notícias.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:34

Agosto 02 2019

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Sim, bem sei que não vos disse nada. Sim, confirmo que já estou de férias e por isso, de certa forma, vos abandonei. Mais: aviso, desde já, que assim vou continuar. Para alguns de vós será um alívio, enquanto para outros – poucos é certo – chorarão lágrimas de crocodilo por não terem de ler o que tanto mal-escrevo. Estou a ser modesto, mas hoje e sempre assim fui!

Já agora, a que propósito tinha de vos dizer que ia de férias? Acham que não tenho mais nada que fazer? Por amor da santa, já sou bem crescidinho para não dar satisfações a ninguém.

Aliás, pouco ou nada tenho a dizer. Dir-me-ão que é sempre assim! Peço-vos, porém, que não afiem já as facas. Ter a família e os amigos por perto – abro um parêntese para dizer que os inimigos ainda mais -, ter o contacto com a natureza, dizer não ao que costumo dizer sim e sobretudo procurar nas memórias de infância a paixão e dedicar mais tempo aos meus hobbies preferidos é o resumo. Por outras palavras, o descanso e bom trato, bem como a procura da felicidade estão assegurados.

Todos temos um jeito para sermos felizes. É só necessário aproveitar cada bocadinho da vida e olhar para o lado positivo, mesmo nas ocasiões em que não se vê a ponta dum c…

publicado por Hernani de J. Pereira às 23:29

Janeiro 02 2019

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Hoje falarei sobre a morte de Joaquim Bastinhas. Sim, falarei sem medo do novo politicamente correcto, sobretudo daquele tentativamente implementado pelo desmiolado PAN. Aquele cavaleiro, no fundo um cavalheiro no trato e no modo como privava com todos – lembro-me de ter estado com ele, há um bom par de anos, numa corrida em Monte Gordo -, digno de memória e, por isso, não me admirou os milhares de pessoas que estiveram neste dia, no seu funeral, na sua querida terra, Elvas, cidade onde lidou um touro pela primeira e última vez.

Igualmente hoje falarei de toda uma série de trabalhos agrícolas que, nesta época natalícia, mercê da interrupção lectiva, concretizei. Falo do fim do corte dos pinheiros no terreno, que após a manteação, a qual dentro de dias se seguirá, em Março será vinha, bem como a plantação das batatas do “cedo”, couves, nabiças, assim como o semear de favas.

Por fim falarei também do reinício de aulas, algo que, como é do conhecimento geral, acontecerá amanhã. Para quem acha que os professores durantes esta época, em que os alunos não estão na escola, nada fazem, direi que ainda hoje acabei de corrigir um teste do 12º ano, realizado no último dia de aulas do primeiro período, o qual amanhã entregarei e farei a respectiva correcção. O ensino profissional, ministrado por módulos, assim obriga e ainda bem.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:17

Agosto 31 2018

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Gasto os últimos cartuchos. Hoje termina o bem-bom, que é como dizer acabam as minhas férias. Curtas, é certo, mas muito proveitosas. A companhia de pessoas amigas, os dias de praia com a minha neta, bem como os encontros com os familiares foram, sem dúvida, os momentos altos destas semanas tão importantes para o retemperar de esperanças. Instantes e ocasiões cada vez mais necessários para enfrentar os próximos onze meses.

Restam dois dias – fim-de-semana – para me preparar psiquicamente com vista a enfrentar o novo ano, já que segunda-feira, como se dizia antigamente, é dia de pica-boi.

Não é como à quarenta anos, mas ainda hoje existe alguma ânsia, emoção até, em saber quais os anos de escolaridade que se irá leccionar, as disciplinas que serão atribuídas, sem esquecer a característica dos alunos e, sobretudo, o horário semanal. Tantas incertezas que também dão um sabor especial aos dias de início do novo ano lectivo.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:46

Julho 26 2018

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Enfim, de férias. Pouco ou nada tenho, neste momento, a dizer, a não ser ansiar por umas boas férias, bem como desejar o mesmo para todos os meus leitores.

Como é hábito, vou deixar de vos importunar com meus textos. Isto não quer dizer que de vez em quando não escreva algo. Sem obrigação, apenas por absoluta necessidade voltarei a este espaço até ao final de Agosto.

Até lá, fiquem bem e, com dizia alguém, “façam o favor de ser felizes”.

publicado por Hernani de J. Pereira às 17:45

Análise do quotidiano com a máxima verticalidade e independência possível.
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