Copiar num teste? É fácil e atire a primeira pedra quem nunca o fez ou tentou. Imitar uma atitude ou comportamento de um colega? Simples e, em certa medida, todos somos macacos de imitação. Todavia, reproduzir noutra circunstância uma experiência com alguém que nos marcou indelevelmente é impossível.
Num ambiente - como é hoje-em-dia e calculo que será pior no futuro - extremamente competitivo, em que a diferenciação pelas atitudes e, sobretudo, pelos valores, é cada vez mais difícil, a forma de contactar os outros e a verticalização da coluna marca a diferença.
No mundo digital, o qual, confesso, me é cada vez mais difícil de acompanhar – a idade não perdoa – multiplicam-se os canais de comunicação que são fundamentais na disseminação dos ideais. Para o bem e/ou para o mal. Para os mais expeditos, saltar de canal e dispositivo, consoante a hora e o local onde se encontram e continuar a obter e debitar respostas consistentes e fluidas é algo que é natural e transparente. Mais: é expectável que o serviço seja consistente e contextualizado com as suas anteriores interacções. Desconfio, porém, com o agravamento do relacionamento intergeracional. Contra factos não há argumentos! Será?
Todavia, será possível continuar a aumentar o nível de satisfação, genericamente falando? A resposta é afirmativa. A maioria das pessoas – 70 % de acordo com os estudos (Costumer Experience) -, copiando, imitando ou não, acha que consegue resolver os seus problemas sem solicitar ajuda. E isso, sem dúvida, é positivo. Porém ...
A grande questão é como dotarmo-nos de soluções integradas, ágeis e flexíveis que nos permitam adaptar a nossa vivência ao mundo em que estamos inseridos. É pergunta para o tão badalado milhão. No entanto, uma coisa sei com toda a certeza: interlocutores satisfeitos tornam-se promotores e defensores das nossas causas.