O meu ponto de vista

Maio 08 2023

transferir.jpg

A minha neta, com apenas sete anos, começa amanhã as provas de aferição neste ano lectivo. Como é evidente tem andado perturbada, chorando e manifestando imenso receio. Por muito que a mãe e eu a tentamos acalmar, o certo é que, em determinados momentos, o sistema nervoso activa-se e surge a instabilidade. A pergunta sacramental é sempre a mesma: “se eu não conseguir responder a tudo e de forma positiva, vou reprovar?”

Ora, se não se justificam quaisquer provas de aferição, pela sua nula utilidade, aplicá-las em crianças em idade tão precoce é um crime. E em computador, quando nesta idade se deve exigir, a todo o custo, o manuseamento da escrita manual?

Todavia, com o (des)governo como actualmente temos não admira estes e muitos outros atropelos ao bom senso. Não se justificam em termos pedagógicos e muito menos em demarcações científicas.

Reafirmo o que sempre declarei, inclusive quando tinha poderes direcionais, ou seja: as provas de aferição são uma fraude e apenas servem para acrescentar ao já imenso trabalho das escolas mais burocracia.

Exames? Sim, no final do 2º e 3º CEB e Secundário, com uma majoração mínima de 50 %.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:28

Fevereiro 07 2018

images.jpg

Todos os anos digo o mesmo e acerto sempre. Confesso estar cansado de ter razão antes do tempo. Pessoas existem que nunca mais aprendem. Basta colocar-lhes um microfone à frente e toca de debitar sound bites. A coerência que vá às malvas. Importante, importante é dar nas vistas e realçar o melhor, ainda que não seja directamente da sua lavra, e varrer para debaixo do tapete o pior.

A propósito de quê vem esta prosa? Passarei a explicar. Então, não é que anda a circular pelas redes sociais um vídeo retirado de uma reportagem efectuada pelo CM, onde se alude aos bons resultados registados por uma escola pertencente a um agrupamento de escolas aqui bem perto. Naquele pode ver-se um excerto de uma aula – não foi por acaso a escolha -, assim como alunos, dirigentes intermédios e quase máximos a dizer do porquê de tal sucesso.

Se até aqui nada a obstar, apesar do referido ser de há muito uma realidade concreta – bem, em abono da verdade, diga-se que, nessa altura, os mesmos criticavam ferozmente quem aludisse a tal -, o espanto aumento exponencialmente quando não são capazes de mencionar as razões porque as outras unidades educativas do mesmo agrupamento têm francamente piores resultados, incluindo a escola-sede. Será que a liderança não é a mesma?

Ai se hipocrisia matasse!

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:29

Fevereiro 03 2018

Sim, eu sei que divulgar o que quer que seja sobre rankings, para a proeminência do mainstream educativo deste retângulo à beira-mar plantado, é bem pior que cuspir na sopa. Então discutir sobre tal, ainda que se queira observar da sua ineficácia ou assertividade, é mais escabroso que o assédio sexual.

Isto apesar de saber que neste meio, a hipocrisia pulula mais que pulgas no Verão sobre o dorso de qualquer cão sarnoso. Quem não conhece este ou aquele responsável escolar – podia até adiantar nomes – que publicamente dizem cobras e lagartos sobre aqueles? Contudo, nesta ou naquela reunião, de forma mais ou menos velada, lá vão exaltando a escola, professores e alunos, sem esquecer de mencionar que também é devido à sua liderança que tais resultados foram obtidos, isto se a posição é confortável. Em caso contrário, não se esquecem de aludir à implementação de novas estratégias, outras parcerias, em suma, outra forma de ser e estar no seio da comunidade educativa, ao mesmo tempo que advogam que o insucesso é devido aos pais, ao meio, bem como ao sumiço do lince ibérico.

Assim, eis, como serviço público, o ranking respeitante aos concelhos bairradinos, cujos créditos pertencem ao JN. Cada um, se assim o entender, que tire as suas ilações.

 

9º ANO

Posição

Escola

Concelho

Média

149

Escola Básica n.º 2 de Pampilhosa

Mealhada

3.41

238

Escola Básica Marquês de Marialva

Cantanhede

3.23

286

Escola Básica de Vilarinho do Bairro

Anadia

3.16

394

Escola Básica n.º 2 de Mealhada

Mealhada

3.07

503

Escola Secundária de Oliveira do Bairro

Oliveira do Bairro

2.98

557

Escola Secundária da Mealhada

Mealhada

2.95

 

SECº

Posição

Escola

Concelho

Média MAT

Média PORT

Média EXAMES

154

Esc. Bás. e Secundária

Anadia

12.21

12.35

11.22

157

Escola Secundária

Oliv. do Bairro

12.25

11.31

11.20

227

Escola Secundária

Cantanhede

11.28

10.79

10.82

336

Escola Secundária

Mealhada

9.28

12.32

10.41

 

Adenda: Quem achar interessante efectuar a comparação com os anos anteriores basta ir a http://omeupontodevista.blogs.sapo.pt/ranking-das-escolas-2016-509745

 

publicado por Hernani de J. Pereira às 22:57

Junho 21 2017

TBR.jpg

O Governo deve ser como uma orquestra onde cada um tem o seu papel a desempenhar. Todavia, a música que consegue tocar só será de boa qualidade se todos os músicos se articularem bem entre si. Uma “melodia” que quando se consegue faz com que cada músico se sinta parte integrante e importante de um todo motivado e, sobretudo, realizado.

Infelizmente não é o que acontece como o actual ME, Tiago Brandão Rodrigues, figura governamental que nitidamente não sabe tocar o “instrumento” com que António Costa o brindou e que, para mal dos nossos pecados, quando pretende “botar” algumas notas, estas saem em completa dessintonia com o resto da orquestra.

Responsabilidade, disponibilidade para aprender, proactividade, espírito de iniciativa, motivação e capacidade para trabalhar em equipa são hoje competências tão ou mais importantes que uma brilhante média final de curso. No momento de selecção o indigitado primeiro-ministro deve procurar para a sua equipa, muito mais que competências técnicas, alguém que possua aqueles valores.

Ora, como é quase unanimemente reconhecido, o actual responsável pela “5 de Outubro” foi e continua a ser um autêntico erro de casting, como ainda agora se vê por mais este episódio da possível fuga de informação relativo ao exame nacional de Português do 12º ano.

De acordo com o Expresso uma gravação áudio circulou nas redes sociais alguns dias antes do exame nacional e que revelava o que ia sair na prova, o que se veio a confirmar. Segundo o áudio, a fuga partiu da "presidente de um sindicato de professores". Na gravação, feita por uma aluna que não se identifica, pode ouvir-se a estudante a dizer: "Ó malta, falei com uma amiga minha cuja explicadora é presidente do sindicato de professores, uma comuna, e diz que ela precisa mesmo, mesmo, mesmo só de estudar Alberto Caeiro e contos e poesia do século XX. Ela sabe todos os anos o que sai e este ano inclusive. Pediu para ela treinar também uma composição sobre a importância da memória e outra sobre a importância dos vizinhos no combate à solidão", acrescenta a aluna.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:13

Julho 07 2016

Nos últimos dias tem-se falado muito da diminuição do insucesso escolar registado, principalmente, em 2013/14 e 2014/15. Pois bem, mesmo assim, o actual governo é de opinião que a taxa de insucesso ainda é muito alta e apresenta como objectivo final – a palavra meta foi considerada maldita – a retenção zero, pelo que direi que o melhor é, sem exagero, um dia destes darem às crianças, logo à nascença, o canudo da licenciatura, quiçá mesmo do doutoramento.

É por demais sabido que a regeneração depois de um forte impacto é lenta, mas absolutamente necessária. E é demorada porque exige uma avaliação dos danos, mas mais do que isso uma reinvenção tendo por base a (re)aprendizagem após insucesso. Olhar para onde e como se falhou é repensar prioridades e estratégias. O pós-insucesso é uma fase mais ou menos longa, mas indispensável, repito, e que não se deve cingir à estatística de curto prazo, que é ainda, obviamente, desanimadora. É certo que ainda não existia uma proporcionalidade entre a criação e cessação, o que não permite equilibrar rendimentos ou desempenhos. Mas lá iriamos.

Contudo, e apesar disso, também olhando para os números, o gap já não é um fosso enorme, parecendo, assim, que lentamente o tecido escolar estava a entrar em fase de renascimento. Por isso, o argumentário contra a existência de exames no quarto e sexto ano de escolaridade cai por terra e muito menos entendo a fúria contra uma evidência do dia-a-dia das escolas, i.e., a existência de alunos que não estudam e, pior ainda, não deixam estudar, pelo que, na minha óptica, é da mais salutar lógica reprová-los. Caso contrário, beneficiamos o infractor.

Tirem da mão dos professores a “brasa” usada sistematicamente “se não estudares chumbas” e será, então, o descalabro total. E não me venham com a cantilena que existem países mais evoluídos que nós onde os alunos até ao nono ano não reprovam. Nós não somos os países nórdicos e muito menos acredito na importação de medidas para aplicar género “chapa 5”. Estou cansado de experimentalismos dos cientistas da educação!

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:18

Janeiro 08 2016

Na área do Ensino este governo, cedendo em toda a linha aos seus actuais compangons de route, leia-se PCP e BE, entrou numa onda de revogacionite e/ou suspensionite. Em pouco mais de um mês, repito um mês, já terminou com o exame para os alunos do 4º ano – nunca teve esse nome, mas sim prova de avaliação final de ciclo -, prova de admissão para professores, fazendo, agora, o mesmo relativamente ao 6º, bem como ao exame de Inglês do 9º ano, este da responsabilidade da Universidade de Cambridge. Ah, também a Bolsa de Contratação de Escola, vulgo BCE, e instrumento de escolha dos docentes, também vai ao ar. Acrescento, em abono da verdade que relativamente a este último item até nem estou em total desacordo, face aos problemas que, em tempos não muito distantes, originou. Porém, uma coisa é reformular, inserindo-lhe factores que melhorem a ferramenta, outra, totalmente distinta, é pura e simples terminar com ela. Esta medida, pelos motivos óbvios, apenas serve os professores carreiristas, os quais se limitam, ano após ano, a somar tempo de serviço.

Está em curso, entretanto, a suspensão das metas curriculares de Português e Matemática, pelo menos a nível do 1º ciclo, aguardando-se, para breve, igual “sorte” para as dos restantes ciclos do ensino básico.

E lá anda o Ensino, sector estratégico em qualquer país, pelo menos é o que os políticos apregoam constantemente, aos avanços e recuos, sem uma linha orientadora para, já não peço mais, uma década. Faz que a seguir desfaço e vira o disco … Que importa que existam uns bobos, quais contorcionistas, que ora ensinam deste modo, ora tentam atingir determinados patamares, para logo a seguir, a meio do jogo, lhes mudarem as regras? E os discentes, submetidos a autênticas experiências, quais ratos de laboratório, contam para algo? É evidente que não. Tanto estes, os mais importantes, como aqueles não passam de peças de um puzzle que se monta e desmonta consoante os ventos. Se existe área onde é imprescindível um acordo de regime é no Ensino. E ontem já era tarde!

A concluir, uma referência ao regresso das famosas provas de aferição. Tal como aqui, aqui e aqui escrevi, quem esteve no “terreno” e observou a realização de tais instrumentos de avaliação, bem como analisou o resultado dos mesmos, tem a absoluta certeza que ninguém quer saber daquelas, principalmente os alunos mais velhos, uma vez saberem que não contam para a classificação final. Regressar a algo que provou ser totalmente ineficaz é apenas satisfazer a agenda político-sindical e dar azo às queixas das escolas que se situam sistematicamente no fundo da tabela.

Numa altura em que todos exigimos o acesso a uma informação, estatisticamente o mais fiável possível, no caso do Ensino regredimos para o pântano.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:31

Julho 10 2015

Foram ontem publicados os resultados das provas finais de Português e Matemática do 9º ano. Destes ressalta, relativamente a 2014, a subida em Português em três pontos percentuais e o mesmo valor, mas em sentido inverso, no respeitante a Matemática, originando nesta última uma média inferior a 50%, isto para não falar dos 1600 discentes que tiveram zero pontos, i.e., nem 0,1 conseguiram. É obra!

Os motivos para tal hecatombe são muitos e há-os para todos os gostos. Desde o pouco investimento que o 1º CEB faz nesta matéria, passando pelos pais cuja colaboração senão é nula é quase, passando pelo deficiente esforço por parte dos alunos, pelo tipo de prova e terminando nas erradas estratégias aplicadas por muitos docentes.

Contudo, o que sei é que não é dando mais do mesmo que se encontra a solução. Por exemplo, a larga maioria dos docentes de Matemática, por sua pressão e pela demissão/omissão de orientações próprias dos conselhos pedagógicos e com a conivência das direcções, usa as suas horas de componente não lectiva como apoios aos alunos com dificuldades, ou seja, repito, dando mais do mesmo até à exaustão.

Ora, está mais que provado que tal modelo se encontra esgotado e poucas ou nenhumas melhorias acarreta. No entanto, estou plenamente convencido que no próximo ano irão ter ainda mais horas para apoio. Querem apostar?

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:52

Junho 17 2015

Conjecturamos, muitas vezes, a necessidade de “ver a luz ao fundo túnel”. Luz metafórica, essa, pela qual se anseia dado que, afinal, permite adivinhar um fim para as circunstâncias adversas que nos rodeiam e vislumbrar um horizonte de futuro mais auspicioso.

Se aquela expressão é de uso corriqueiro nas mais variadas situações e quadrantes do dia-a-dia, este ano tal tem-se mesmo prestado a caracterizar os mais diversos cenários que se vão desenrolando do ponto de vista eleitoral.

Aliás, e a este propósito, também é hábito ouvir dizer-se que todos os anos deveriam ser ano de eleições, tanto mais que, por um lado, a crise deixaria de existir, e, por outro, a maioria dos problemas, senão mesmo a totalidade, que os cidadãos sentem seriam debelados. Pelo menos na afiguração!

Veja-se, por exemplo, o caso dos exames este ano já feitos. É um fartote de facilidades e, consequentemente, um aumento do sucesso. Bem, como é óbvio, em ano de eleições não convinha nada que a média das classificações, em comparação com anos anteriores, diminuísse. Bem pelo contrário. E depois digam-me se tudo isto também não é política. É, sim, e pura e dura!

Os alunos apresentam mais e superiores conhecimentos? Os respectivos docentes, com o brio nas alturas, esforçaram-se por transmitir aprendizagens de nível excelente? As escolas funcionaram com um nível organizativo eficaz? Os programas foram alterados para melhor e as estratégias implementadas foram acertadas e assertivas? É claro que não, mas isso pouco ou nada importa.

O fundamental é que “a luz ao fundo túnel” se transformou num clarão. Somente na aparência? E qual a dúvida? Se todos ficam contentes, “avante camarada”!

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:06

Maio 25 2015

Que me perdoem os meus caríssimos leitores, mas a indignação leva-me a voltar à carga. No outro dia escrevi sobre a data da realização das provas finais do 1º e 2º CEB e a perturbação que as mesmas geram em face da sua realização a cerca de um mês do final das aulas.

Agora, porém, volta à liça por causa da correcção das mesmas. Os professores correctores, para além de realizarem o serviço normal, que semanalmente lhes está destinado, mais concretamente, terem a imposição máxima de cumprirem o programa, são obrigados a corrigir em média 45 provas – um à parte: não compreendo o critério de uns terem mais outros menos.

Ora, se até aqui havia algo de anormal, o caso agrava-se com estes a terem dispensa da componente não lectiva, bem como dois dias com componente lectiva, tudo isto para que melhor possam executar aquela tarefa. Como é evidente não discuto esta medida, uma vez que a mesma só peca por ser de reduzida dimensão.

O que questiono, sim, é o facto de haver muitos alunos que durante dois dias não usufruirão de aulas com todas as sequelas dai advenientes: risco de não cumprimento dos programas, revisões que deixam de ser feitas, testes de final de período inseridos, de certo modo, “à martelada”, pois o calendário não é elástico, excesso de trabalho com o consequente stress e o que tudo isso acarreta, etc., etc.

Ora, tal poderia e deveria ser evitado, bastando para isso que a época destas provas ocorresse após o términus das aulas, ou seja, repito, aquando da realização dos exames do nono e décimo segundo ano.

É pedir demais? Será que o MEC - que me perdoem os portadores de tal doença – é autista?

E o papel dos sindicatos? Em vez de gritarem contra a realização de exames, os quais, como todos bem sabem, vieram para ficar, tanto mais que a maioria os aprova, não seria muito mais eficaz lutar contra a data em que os mesmos são realizados? Ou será que apenas estão interessados em lutas de “terra queimada”? Mas qual a admiração? Não é verdade que os principais interessados falam, refilam e vituperam … mas na sala de professores.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:27

Maio 20 2015

Mais uma época de exames se iniciou. E, como já por diversas vezes escrevi, se coisas existem que abomino é o calendário a que a mesma obedece.

Escolas há em que, por terem no mesmo edifício alunos do quarto e sexto ano, estão quatro dias sem aulas, i.e., de 18 a 20 do corrente, inclusive, com todos os inconvenientes daí advenientes para a leccionação do currículo, isto para não falar do stress provocado aos discentes a quase um mês do final das aulas.

A explicação, para os menos entendidos nesta matéria, segundo o MEC, prende-se com o facto dos alunos que tiverem nível inferior a três, vulgo negativa, possam usufruir de aulas de compensação de modo a que, numa segunda fase, possam recuperar.

Todavia, esta crença só pelas cabeças bem pensantes da 5 de Outubro é que ganha alguma substância. Alguém acredita que um aluno, o qual, durante um ano de aulas e respectivos apoios, não conseguiu superar as suas dificuldades o pode fazer em duas semanas, ainda por cima a decorrerem no final de Junho, altura de altas temperaturas e de enorme cansaço acumulado?

Já agora gostaria de saber qual a percentagem de alunos que subiram a sua classificação da primeira para a segunda fase? Não tenho a menor dúvida que será residual.

Assim, repito o que já disse em ocasiões anteriores, por todas estas e mais algumas razões, estes exames ou provas finais, como o MEC gosta de lhe chamar, deveriam ocorrer no final das aulas, à semelhança do nono e décimo segundo ano. Ficavam a ganhar os alunos, pais, professores e, sobretudo, a serenidade a meio do último período não seria uma palavra vã.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:01
Tags: , ,

Análise do quotidiano com a máxima verticalidade e independência possível.
hernani.pereira@sapo.pt
Março 2024
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2

3
4
5
6
7
8
9

10
11
12
14
15
16

17
18
19
20
21
22
23

24
25
26
27
28
29
30

31


arquivos

Março 2024

Fevereiro 2024

Janeiro 2024

Novembro 2023

Outubro 2023

Setembro 2023

Agosto 2023

Julho 2023

Junho 2023

Maio 2023

Abril 2023

Março 2023

Fevereiro 2023

Janeiro 2023

Dezembro 2022

Novembro 2022

Outubro 2022

Setembro 2022

Agosto 2022

Julho 2022

Junho 2022

Maio 2022

Outubro 2021

Setembro 2021

Agosto 2021

Julho 2021

Junho 2021

Maio 2021

Abril 2021

Março 2021

Fevereiro 2021

Janeiro 2021

Dezembro 2020

Novembro 2020

Outubro 2020

Setembro 2020

Agosto 2020

Julho 2020

Junho 2020

Maio 2020

Abril 2020

Março 2020

Fevereiro 2020

Janeiro 2020

Dezembro 2019

Novembro 2019

Outubro 2019

Setembro 2019

Agosto 2019

Julho 2019

Junho 2019

Maio 2019

Abril 2019

Março 2019

Fevereiro 2019

Janeiro 2019

Dezembro 2018

Novembro 2018

Outubro 2018

Setembro 2018

Agosto 2018

Julho 2018

Junho 2018

Maio 2018

Abril 2018

Março 2018

Fevereiro 2018

Janeiro 2018

Dezembro 2017

Novembro 2017

Outubro 2017

Setembro 2017

Agosto 2017

Julho 2017

Junho 2017

Maio 2017

Abril 2017

Março 2017

Fevereiro 2017

Janeiro 2017

Dezembro 2016

Novembro 2016

Outubro 2016

Setembro 2016

Agosto 2016

Julho 2016

Junho 2016

Maio 2016

Abril 2016

Março 2016

Fevereiro 2016

Janeiro 2016

Dezembro 2015

Novembro 2015

Outubro 2015

Setembro 2015

Agosto 2015

Julho 2015

Junho 2015

Maio 2015

Abril 2015

Março 2015

Fevereiro 2015

Janeiro 2015

Dezembro 2014

Novembro 2014

Outubro 2014

Setembro 2014

Agosto 2014

Julho 2014

Junho 2014

Maio 2014

Abril 2014

Março 2014

Fevereiro 2014

Janeiro 2014

Dezembro 2013

Novembro 2013

Outubro 2013

Setembro 2013

Agosto 2013

Julho 2013

Junho 2013

Maio 2013

Abril 2013

Março 2013

Fevereiro 2013

Janeiro 2013

Dezembro 2012

Novembro 2012

Outubro 2012

Setembro 2012

Agosto 2012

Julho 2012

Junho 2012

Maio 2012

Abril 2012

Março 2012

Fevereiro 2012

Janeiro 2012

Dezembro 2011

Novembro 2011

Outubro 2011

Setembro 2011

Agosto 2011

Julho 2011

Junho 2011

Maio 2011

Abril 2011

Março 2011

Fevereiro 2011

Janeiro 2011

Dezembro 2010

Novembro 2010

Outubro 2010

Setembro 2010

Agosto 2010

Julho 2010

Junho 2010

Maio 2010

Abril 2010

Março 2010

Fevereiro 2010

Janeiro 2010

Dezembro 2009

Novembro 2009

Outubro 2009

Setembro 2009

Agosto 2009

Julho 2009

Junho 2009

Maio 2009

Abril 2009

Março 2009

Fevereiro 2009

Janeiro 2009

Dezembro 2008

Novembro 2008

Outubro 2008

Setembro 2008

Agosto 2008

Julho 2008

Junho 2008

Maio 2008

Abril 2008

Março 2008

Fevereiro 2008

Janeiro 2008

Dezembro 2007

Novembro 2007

Outubro 2007

Setembro 2007

Agosto 2007

Julho 2007

Junho 2007

Maio 2007

Abril 2007

Março 2007

Fevereiro 2007

Janeiro 2007

Dezembro 2006

Novembro 2006

Outubro 2006

Setembro 2006

Agosto 2006

Julho 2006

Junho 2006

Maio 2006

Abril 2006

Março 2006

Fevereiro 2006

Janeiro 2006

Dezembro 2005

Novembro 2005

Outubro 2005

Agosto 2005

Julho 2005

Junho 2005

Maio 2005

Abril 2005

Março 2005

Fevereiro 2005

Janeiro 2005

Dezembro 2004

pesquisar
 
subscrever feeds
blogs SAPO