O meu ponto de vista

Junho 18 2023

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Soube-se por estes dias que até 2025 a Suécia vai afastar todos os sistemas informáticos das suas escolas. Ou melhor: retira-os aos alunos, desde o primeiro ciclo até ao secundário. Este país, pioneiro na digitalização do ensino, tendo arredado das escolas por completo os livros em papel, chegou à conclusão que os seus jovens sofrem de uma forma acentuada de iliteracia, i.e., não sabem ler e muito menos escrever manualmente.

Nós, ao contrário, acentuamos cada vez mais a dependência da nossa juventude pelos meios digitais, como é exemplo gritante, pela sua extraordinária aberração, as provas de aferição do 2º ano. Quando estes discentes ainda se encontram numa fase em que o exercício contínuo da sua manualidade é fundamental, o que faz o Ministério da Educação? Oferece-lhes computadores e obriga-os a fazer provas em formato digital.

Já agora uma pergunta: qual a razão por se ter acabado com as cópias e os ditados no 1º ciclo? E a questão dos significados e respectiva consulta do dicionário?

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:21

Agosto 18 2021

O ME, através do Despacho n.º 8127/2021, ontem publicado, estabelece as normas a ter em conta na elaboração das ementas e na venda de géneros alimentícios nos bufetes e nas máquinas de venda automática nos estabelecimentos de educação e de ensino da rede pública do Ministério da Educação. Em resumo diz o que se pode ou não consumir nas Escolas.

Bem sei que é muito mais fácil proibir.: é só pegar no lápis azul, qual censurador-mor, e pronto. Difícil, difícil, mas não impossível é educar para uma boa nutrição.

Já agora, as escolas privadas podem continuar a vender o que bem entenderem e não consta que os seus discentes se encontrem mais obesos.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:45

Fevereiro 11 2021

Não me canso de repetir que o Ensino à Distância (E@D) é detestável e não chega sequer aos calcanhares do presencial. É deplorável por diversas razões, principalmente para aqueles em que que o ensino profissional constitui parte integrante do seu horário. Mas vamos às ditas causas: estes alunos normalmente têm imensas dificuldades de concentração, memorização e cognição. Por outro lado, geralmente são discentes com enormes vícios instalados, de parcos recursos económicos e pertencentes a famílias pouco ou nada funcionais. Para agravar a situação já de si má: na maior parte das aulas os alunos permanecem com as câmaras desligadas, argumentando que não tem software disponível e/ou está avariado. O que ontem estava bom, hoje pode estar danificado. Como saber a verdade é a questão de um milhão.

Todavia, também sei que, no momento presente, não existe qualquer outra alternativa. Assim, resta prosseguir com o menor dos males, i.e., o E@D.

Até aqui nada de novo. O que começa a mudar e a preocupar-me imenso são as palavras, as insinuações e as pressões - bem acompanhadas pelos boys and girls, transformadas em spinners de trazer por casa, os quais plantam a ideia, de manhã, à tarde e à noite, hoje, amanhã e seguintes, primeiramente nas redes sociais e depois nos órgãos de comunicação social do costume – para que as escolas reabram o mais rapidamente possível. Fala-se até já no início do próximo mês. O argumento é o do costume: as escolas são lugares seguros. Esquecem-se de que os alunos não vão para as escolas sozinhos. Acarretam movimentações, calculadas em cerca de dois milhões de pessoas.

Por fim, recordo o que todos os especialistas dizem e nós confirmamos: foi o encerramento dos estabelecimentos escolares que fez baixar de forma exponencial o número de infectados. Não quero, de modo algum, assistir a uma quarta vaga e passar o Verão confinado.

publicado por Hernani de J. Pereira às 14:43

Fevereiro 09 2021

Os especialistas confirmam aquilo que todos já sabíamos, i.e., a curva de crescimento da pandemia do Covid-19 continuou interruptamente a subir desde inícios de Janeiro, só começando a achatar - duas semanas depois - após o encerramento das escolas. São dados concretos e indesmentíveis. Dizem mais: o aludido fecho só pecou por tardio, pois jamais deveriam as escolas terem aberto em Janeiro. Culpa, máxima culpa, do governo.

Todavia, durante duas ou três semanas o governo e sobretudo o ME negou o óbvio. Aliás, o primeiro-ministro, de forma desonesta, chegou a desmentir o intuitivo, ou seja, dizendo que foi no momento em que as escolas encerraram que o pico de transmissão foi alcançado. Estava-se a referir às interrupções de Natal, nas quais, devido à desbragada atitude governamental e não só, houve um criminoso desconfinamento (quase total). Tal foi a sua latitude que a maioria dos cientistas, já nessa altura, recomendavam a não reabertura das escolas, ou seja, a quatro de Janeiro.

Todavia, o governo, o ME e sobretudo o Ministério das Finanças – afinal, é quem manda – sabiam que estavam longe, muito longe de cumprir os objectivos que se propuserem, e proclamaram aos quatro ventos, desde Abril do ano transacto: apetrecharem as escolas e, principalmente, os alunos do material informático necessário a um mínimo digno de E@D. Daí o protelamento máximo. Muitas mortes teriam sido evitadas. Criminosa tal atitude.

Agora, sem qualquer despudor, o ME já começa a falar, contra todas as ideias defendidas pelos peritos, na reabertura das escolas. Volto a repetir: sabem muito bem porque insistem em tal medida. Essencialmente, por culpas no cartório. Principalmente, por existirem milhares de alunos sem as mínimas condições para continuar a seguir as aulas à distância.

publicado por Hernani de J. Pereira às 16:54

Janeiro 21 2021

Prefiro mil dias de ensino presencial do que um só de ensino à distância (E@D), principalmente no que concerne à avaliação. Já o disse e repito: se a aprendizagem por esta via é altamente deficitária, então a avaliação é tudo menos avaliação.

Todavia, neste momento, não vejo alternativa. O número extraordinário de contágios, bem como o excessivo número de mortes que se registam diariamente, sem esquecer que os serviços de saúde já não conseguem responder minimamente às necessidades, leva-me a mim e à esmagadora maioria dos portugueses a dizerem basta. Por favor, encerrem as escolas. Nem mais um dia.

Mas se digo para fecharem, de imediato, as escolas, também avanço de que devem estar o mínimo de tempo encerradas. Que não aconteça como o ano passado em que apenas reabriram para os alunos sujeitos a exame. Não sei se serão necessários trinta, sessenta ou mais dias para que se achate a curva epidérmica. O que sei, é que não será necessário o encerramento até ao final do ano, pois se assim for é o descalabro completo em termos de ensino para uma geração e, sobretudo, para o futuro do país.

Não nos podemos esquecer que os alunos até aos 12 anos em casa obrigam a pelo menos um dos progenitores a também ficar em casa, cujo salário terá de ser pago sem que produza o que quer que seja.

publicado por Hernani de J. Pereira às 11:37

Janeiro 11 2021

O debate está na ordem do dia. Que haverá novo confinamento a partir da próxima quinta-feira, algo semelhante ao que vigorou a partir de 13 de Março de 2020, ninguém tem dúvida. Aliás, a estranheza é vir com uma semana de atraso, face ao excessivo número diário de contágios que se verifica actualmente. Mas, em Portugal já estamos acostumados, já que mesmo os casos muito urgentes são resolvidos ao ralenti.

Continuando, o debate está na ordem do dia, não devido ao novo confinamento, já que este é unanimamente aceite, mas sim se este se deve ou não estender às escolas, tal como aconteceu com o referido anteriormente. Segundo os especialistas, o Ensino è Distância (E@D) deve ser implementado para o secundário e ensino superior, uma vez que os alunos destes níveis de ensino já são autónomos, não necessitando, por um lado, da companhia dos pais em casa, por outro, dominam completamente as tecnologias.

Vamos ser sinceros, por muito que custe a alguns docentes, i.e., aqueles que eventualmente terão de vir diariamente para as escolas em comparação com os que deixam de vir: Encerrar completamente os estabelecimentos de ensino, obriga a que a maioria dos pais/encarregados de educação tenham que ficar em casa, agravando um enorme abrandamento da economia e a um esforço muito acrescido por parte do Estado nos respectivos subsídios.

Pessoalmente, como docente do secundário, encontro-me dividido entre o sim e o não. Compreendo que é necessário estancar radicalmente o contágio do Covid-19, pelo que ficar obrigatoriamente em casa é, sem dúvida, a melhor opção. Todavia, o E@D deixou-me muitos amargos de boca, tanto a nível da aprendizagem, como a nível, e sobretudo, da avaliação. Então, esta raiou laivos de imensa ironia e/ou loucura. E acreditem que estou a ser muito benévolo.

publicado por Hernani de J. Pereira às 11:02

Outubro 20 2020

A grande maioria das pessoas não faz a mínima ideia do que se passa no interior das escolas. Umas porque não têm qualquer familiar, seja filho, neto ou outro, naquelas ou porque simplesmente não querem saber e têm raiva a quem saiba. A única coisa que lhes desperta alguma curiosidade é saber se existe ou não, na escola das suas redondezas, caso positivo à Covid-19. Como se evita o respectivo contágio e as medidas tomadas nesse sentido, se existem ou não ajuntamentos, se os docentes e funcionários fazem das tripas coração a cada dia que se apresentam no seu posto de trabalho, prontos, apesar de tudo, a darem o seu melhor, se são distribuídas ou não máscaras e se estas se apresentam nas condições ideais, isso nada lhes diz.

Todavia, no interior das ditas escolas há toda uma série de vivências, despercebidas ao comum dos mortais, mas importantíssimas no dia-a-dia destas. A criação do conceito de bolha, i.e., em que cada turma representa um casulo, de onde os alunos não podem sair e poucos são os que devem entrar, passou a fazer parte do conceito diário do mundo escolar. Ora, este novo conceito trouxe à tona aquilo que há muito está legislado, mas que com o decorrer dos anos se foi desvanecendo. Falo, concretamente, das aulas de substituição/ocupação.

Ora, é sobre esta última acepção que a “porca torce o rabo”. Havendo necessidade, de hora a hora, os docentes com horas destinadas a este efeito se deslocarem a esta ou aquela turma, cujo colega está a faltar, tudo fazem para contrariarem este desiderato. Uns não aparecem, outros queixam-se disto e daquilo e ainda outros argumentam que já foram muitas vezes, etc., etc. Como todos sabem os que bem me conhecem, não é difícil saltar-me a tampa. Foi o caso de hoje. Fui substituir um colega, mas lavrei antecipadamente o meu protesto. Exigi, alto e em bom som, que aos ausentes lhes fosse marcada a respectiva falta. Responderam-me os colegas presentes: "é assim mesmo. Ou há moralidade ou comem todos".

Instala-se um mau ambiente? É natural que sim. Porém, a Covid-19 é democrática. Pelo menos aquando do contágio.

publicado por Hernani de J. Pereira às 13:21

Outubro 14 2020

O governo, face ao forte aumento diário de novos casos de Covid-19, decretou o estado de calamidade. De entre as várias medidas destaca-se a proibição de ajuntamentos com mais de cinco pessoas, bem como o uso de máscara na via pública sempre que estiver em causa o distanciamento social.

Ajuntamentos com mais de cinco pessoas? Mas querem-nos atirar areia para os olhos? Caramba, é só ir à entrada das escolas pelas 08h30, 12h30/13h30 e 17h00 para verem dezenas de pais e alunos todos juntos e … fé em Deus.

Distanciamento social e uso de máscara? Não brinquem comigo. Dou aulas em salas onde os alunos se encontram a menos de um metro e as máscaras, na sua maioria, continuam a ser as mesmas todos os dias. Muitas eram brancas há um mês atrás, aquando da oferta. Agora, pouco falta para serem negras. Não calculam como me apetece oferecer-lhes descartáveis e trazer aquelas para casa com vista à respectiva lavagem. Não fosse o receio de ofensa e …

Culpados? Todos menos a gestão das escolas, já que fazem das tripas coração, assim como os docentes, os quais apesar de conhecerem muito bem os riscos que correm, diariamente se apresentam nos seus postos de trabalho com vista a fomentar o surgimento uma sociedade mais justa.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:36

Outubro 06 2020

Não sou o primeiro a escrever sobre este assunto, mas mais vale tarde que nunca. Aliás, sobre tal acontecimento nunca as vozes são demais.

Bem, vamos à questão. Com pompa e circunstância, reunião presencialmente o Conselho de Estado (CE), sobre a presidência do Presidente da República, como é óbvio. Afirmei com pompa e circunstância uma vez ter contado com a presença de Ursula von der Leyen, digníssima presidente da Comissão da União Europeia (EU).

Até aqui nada de muito novo, já que o anterior presidente da EU, Jacques Delors, também chegou a estar presente numa reunião do CE. Tudo mudou, porém, quando se soube que um dos conselheiros, Lobo Xavier, veio, dois dias depois, afirmar que estava positivo em termos de Covid-19. Caiu o Carmo e a Trindade. Todos os presentes, de imediato, foram avisados e submetidos a vários testes. Por exemplo, o nosso PR testou pelo menos três vezes. Felizmente todos deram negativo, pelo que prosseguiram com as suas agendas deveras importantíssimas. Aliás, como viveríamos nós se algumas daquelas excelsas personalidades tivesse testado positivo e permanecido em quarentena? Nem quero pensar.

Ironias à parte, o certo é que vimos onde o aludido órgão do Estado se reuniu. Para além dos seus membros estarem sentados a bem mais de dois metros de cada um, a sala tinha um pé alto e ar condicionado, com troca constante de ar entre o interior e exterior. Tudo bem, pois assim deve acontecer sempre que se reunirem mais de seis pessoas.

Agora, comparem com o que se passa nas nossas escolas. Na esmagadora maioria delas, existem vinte e muitos alunos em salas acanhados, sem rarefacção do ar, com distância social muito inferior a um metro e cujos ocupantes apresentam uma interacção constante. Mesmo que haja um caso positivo, somente se apresentarem sintomas graves é que são testados os colegas e professores.

É caso para dizer: quando for grande quero ser governante, conselheiro de Estado, etc., etc.

publicado por Hernani de J. Pereira às 13:22

Março 06 2020

O Covid-19 começa a ganhar foros de estupidez que rapidamente se transforma em paranoia. Ontem, numa escola bem perto de si, e muito próxima de mim, de um momento para o outro se espalhou o boato de que havia um aluno, o qual não era identificado, ao qual tinha sido diagnosticado o novo coronavírus.
Tanto bastou para que as mensagens, fundamentalmente através das redes sociais, começassem a surgir em catadupa e a provocar os seus efeitos. Os pais começaram a entupir as linhas telefónicas da escola, enquanto outros se concentravam à porta, numa atitude, compreensível, mas simultaneamente irracional.
O comunicado dado à estampa pela direcção, logo que o “diz-que-diz-que…” começou a ter foros de alarme social, sossegou, pelo menos por agora os ânimos. Contudo, não tenho a menor dúvida que esta situação se irá repetir, com todos os inconvenientes daí advenientes.

publicado por Hernani de J. Pereira às 12:29

Análise do quotidiano com a máxima verticalidade e independência possível.
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