O meu ponto de vista

Novembro 09 2018

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O outro dia os meus alunos do 12º ano, finalistas do Curso de Mecatrónica, indagaram como poderiam procurar emprego e, caso estivessem dentro do perfil, o melhor modo de apresentarem a sua candidatura.

Numa tentativa de corresponder aos seus anseios, na aula seguinte levei uma série de suplementos de jornais e revistas com ofertas de emprego, bem como um conjunto de sites sobre esta temática.

Num daqueles suplementos, a páginas tantas, podia ler-se e passo a citar: “procuramos jovens talentos que consigam conciliar a excelência e o mérito académico com a experiência extracurricular e que tenham fit com a nossa cultura”. Mais à frente adiantava que “os candidatos devem demonstrar energia, atitude, ousadia, e motivação para integrar um mercado dinâmico e uma empresa visionária como a nossa”. A seguir afirmava que a empresa “tem capacidade para proporcionar e promover a sua integração em áreas que dependerão sempre do perfil de cada trainee”. A finalizar o anúncio dizia “que depois de uma primeira fase de assessment, os candidatos são sujeitos a entrevista e a um evento de selecção final”.

Agora pergunto eu: um jovem com 18, 19 ou mesmo 20 anos sente-se atraído por este tipo de «convite»? Mais vale ir, como a maioria dos meus alunos reiteradamente pronunciaram, para a IBM, que é o mesmo que dizer ir  para a Introdução aos Baldes de Massa, ou seja, “ir para as obras”.

Não creiam, porém, os meus caros leitores que isto se passava num anúncio apenas e somente num dos suplementos. Amiúde a “cena”, para usar a linguagem que os alunos utilizaram, repetia-se.

Mais palavras para quê?

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:37

Junho 11 2018

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Numa sociedade cada vez mais exigente, mas infelizmente com cidadãos menos responsáveis, a consciencialização para a problemática do estar, independentemente do ser, da preservação ambiental e das condições do emprego – p.f. não confundir com trabalho -, tornou-se premente. Assim, impõe-se uma tomada de decisão, no sentido de encontrar soluções adequadas e cujos resultados sejam visíveis.

A gestão dos recursos naturais está na ordem do dia, dado que a sua escassez se acentua e compete às gerações actuais deixar às vindouras os meios suficientes para uma vida de nível, senão melhor, pelo menos tão elevado quanto o presente.

O modo de ser é um desafio que se constrói dia-a-dia, é um estímulo para o desenvolvimento do conhecimento, é um factor de competitividade para todos. Estes são aspectos fundamentais para a melhoria do bem-estar dos cidadãos, suportando a definição de uma nova política, nesta fase de transição para uma economia e uma sociedade baseada no conhecimento.

A melhoria da vida dos cidadãos, que se traduz em melhores serviços de saúde, melhor educação, melhor ambiente, melhor justiça, melhores transportes é, nos nossos dias, um factor de importância vital para o desenvolvimento do nosso país.

É evidente que quando falamos em melhoria, estamos, como é lógico, a servirmo-nos de padrões comparativos, ou seja, confrontando-nos com a realidade das sociedades mais desenvolvidas, onde os serviços, a segurança e a protecção ambiental, sempre aliados a uma constante evolução tecnológica constituem factores que o Homem procura incessantemente melhorar. Aliás, é esta procura permanente que possibilita um progressivo desenvolvimento de um país.

publicado por Hernani de J. Pereira às 11:26

Março 23 2018

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A questão da precaridade no emprego não é de agora. Há muito que é falada. Hoje, porém, começa a tomar outros contornos, apesar da controvérsia gerada. Há cerca de há dois anos a afirmação de que é preferível ser trabalhador temporário a estar desempregado incendiou o debate político da altura.

É uma verdade irrefutável que um posto de trabalho para a vida inteira é um conceito longínquo, do tempo em que a estabilidade dominava o mercado de trabalho.

Nos últimos quarenta anos, o conceito do trabalho foi-se alterando à medida em que a garantia de emprego, um vínculo estrutural nas relações laborais, desaparecia na voracidade da redução de custos. Mau grado as consequências, económicas e sociais, da precaridade laboral é forçoso constatar que, nos dias que correm, o reinado do trabalho sobre o emprego se tornou um denominador comum. Digo tudo isto diariamente aos meus alunos, amanhã técnicos.

A transformação das sociedades onde o trabalho se tornou um recurso volátil e escasso, substitui a confiança pelo permanente confronto dos interesses antagónicos que regem, nas economias desenvolvidas, a sustentabilidade das relações laborais. A lógica do trabalho temporário depende da existência de um Estado regulador a quem compete gerir o delicado equilíbrio de interesses – repito, económicos e sociais – num dos sectores que, diariamente, mais postos de trabalho cria em todo o mundo.

Por fim, será de bom tom afirmar-se que competirá à ACT zelar escrupulosamente para que as organizações proporcionem aos colaboradores, independentemente do tipo de vínculo laboral, a igualdade possível das condições salariais, direitos, regalias e oportunidades de carreira

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:22

Março 06 2018

No seguimento do meu texto de ontem, e uma vez que o mesmo foi objecto de várias críticas, a maioria impublicável, enquanto as restantes eram mais ou menos fundamentadas, sobretudo, na obstinação destemperada, despropositada e sectária de que jamais deveria ocupar um cargo público, uma vez que foi o primeiro e principal desbaratador, para não dizer aniquilador, dos serviços deste sector, volto a escrevinhar, aliás como é meu hábito, sem fugir de qualquer polémica.

Como é evidente, e sobre isso continuo a não ter a menor dúvida, aqueles que têm a opinião acima transcrita são os mesmos que se Passos Coelho fosse para uma empresa privada, seja ela qual fosse, diriam que tal não passaria de favores. Lá descortinariam uma visita à dita empresa, um breve encontro, uma simples troca de palavras, um olhar mais ou menos circunspecto, ocorrido há meia-dúzia de anos, para justificar aquele pensar.

Por isso, reafirmo que para certo número de pessoas, a maioria bem-quista pela generalidade da nossa comunicação social – prossigo sem perceber do porquê de enfermarem dos mesmos defeitos -, o ex-líder do PSD deveria andar de mão estendida a pedir esmola, já que se mantivesse o seu lugar de deputado na AR também o considerariam um autêntico desperdício de dinheiro.

publicado por Hernani de J. Pereira às 14:20

Janeiro 22 2018

Duas notícias, hoje dadas à estampa, despertaram o meu interesse. Ambas retiradas do DN. A primeira, dizia que 1500 soldados e cabos do exército pagaram para rescindir os respectivos contratos. A outra, afirmava que as competências pessoais são, cada vez mais, valorizadas pelas empresas.

Ora, é sabido que, na última década, Portugal enfrentou momentos particularmente desafiantes, marcados pela instabilidade económica, pelo aumento dos níveis de desemprego e por uma vaga sem precedente de emigração qualificada para o estrangeiro. Agora, porém, mercê do mercado de trabalho português, quando parece ter-se finalmente retomado o dinamismo pleno, importa atentar no que em cima é apontado, bem como fazer o balanço da herança deixada pelos anos de crise e definir uma estratégia para o futuro, que seja simultaneamente ambiciosa e concretizável.

Para isso é fundamental perceber quais as expectativas dos empregadores e dos profissionais. Nesta ordem de ideias, é absolutamente necessário que os profissionais qualificados (!!!) se sintam, per si, interessados em avaliar novos projectos de carreira. Como poderão as empresas ultrapassar esta crescente escassez de competências que ameaça colocar em causa os seus planos de crescimento?

Actualmente, a esmagadora maioria das organizações em Portugal afirma ter dificuldades em recrutar talento, um problema que, recorde-se, era há uns anos exclusivo da área das TIC.

A resposta a esta e a outras questões similares deverá obrigatoriamente passar por planos de atracção e retenção de talentos bem estruturados. O ensino profissional não pode continuar a ser – desculpem-me a expressão – a lixeira de todo o restante ensino secundário.  Não pode ser o vazadouro dos alunos com dificuldades cognitivas e/ou de integração. Junta-te aos bons e serás um deles; junta-te aos maus e serás pior que eles. Ditado muito antigo, mas ainda muito assertivo.

publicado por Hernani de J. Pereira às 11:21

Novembro 06 2017

Está na moda os designados “híbridos”. E não é só nos carros. Para os investigadores os “híbridos” – profissionais que são competitivos nos domínios tecnológico e comportamental – apetecíveis têm forçosamente de serem bons ou muito bons em qualquer destes campos.

Pode um profissional com provas dadas em matéria de tecnologia ser preterido num emprego por outro candidato que não seja tão bom tecnicamente, mas que se destaque pela sua capacidade de comunicação, trabalho em equipa e relacionamento? Pode. E segundo Susan Brennam, da Bentley University, é isso que actualmente está a acontecer nos USA.

Numa conversa com os meus alunos afirmei que as empresas hoje-em-dia desejam alguém que possua um equilíbrio entre hard skills e soft skills, i.e., um mix entre competências técnicas e comportamentais, ou, dito por outras palavras, algo que relacione bem os quocientes intelectual e emocional, ou até falar no máximo equilíbrio possível entre os lados esquerdo e direito. Todavia, independentemente da terminologia usada, o que é relevante é que os candidatos têm de demonstrar profundas competências em ambas as esferas para serem considerados notáveis para as empresas e para as funções a que se candidatam.

Como era expectável, a maioria daqueles não aceitou esta leitura da realidade, argumentando que um indivíduo tecnicamente muito bom supera todos e quaisquer handicaps que, eventualmente, possam surgir no seu percurso profissional. Somente condescenderam, ainda que parcialmente e muito divididos, na ideia de que as aludidas competências são fundamentais não só para permitir a transferência de conhecimento dos profissionais seniores para os mais jovens que estão agora a integrar o mercado de trabalho, mas também porque a versatilidade dos profissionais é hoje determinante para o sucesso das organizações.

publicado por Hernani de J. Pereira às 11:45

Junho 09 2016

Sim, é muito nosso. Por vezes acho que somente nós somos assim. Os sentimentos dos portugueses vão oscilando, como uma onda viral, e alternando tendências entre Velhos dos Restelo e Padeiras de Aljubarrota. Entre o pessimismo, a resignação, o inconformismo e a esperança venha o Diabo e escolha. O certo é que, mal ou bem, lá vamos avançando como nas Naus Catrinetas.

Bem sabemos que introduzir números e estatísticas nos sentimentos dá normalmente mau resultado, mas a verdade é que havendo cada vez mais pessoas em dificuldades também temos mais multimilionários que há meia-dúzia de anos. Podemos falar de tendência de menor empregabilidade e da diminuição da criação de novas empresas, mas estaremos sempre a falar de médias. Aliás, se eu comer um frango e o meu caro leitor passar a refeição com o estômago a dar horas, a média é que ambos comemos meio frango.

Há realmente uma diminuição das ofertas de emprego, apesar dos vínculos e salários, aparentemente, serem, respectivamente, mais estáveis e maiores. A crise deixou de ser crise – pelo menos, no dia-a-dia, a palavra deixou o léxico corrente – e transformou-se em status quo. Nós, os humanos, como animais de fácil hábito, sujeitamo-nos a tudo e, como é lógico, os portugueses não fogem à regra.

Fundam-se poucas empresas e as que fecham é em maior número. Criam-se novos empregos e, pela lógica anterior, muitos mais desaparecem definitivamente. De modo algum estou seguro do índice de felicidade dos portugueses por verem as alternativas desaparecerem por todo o lado.

Entretanto, teremos de viver também com as exigências irrealistas de quem ainda não percebeu que direitos inalienáveis só mesmo os ligados à liberdade de opinião e que tudo fazem para, em nome de não sei de quê, transtornar a vida dos querem rumar para frente.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:29

Junho 09 2016

Sim, é muito nosso. Por vezes acho que somente nós somos assim. Os sentimentos dos portugueses vão oscilando, como uma onda viral, e alternando tendências entre Velhos dos Restelo e Padeiras de Aljubarrota. Entre o pessimismo, a resignação, o inconformismo e a esperança venha o Diabo e escolha. O certo é que, mal ou bem, lá vamos avançando como nas Naus Catrinetas.

Bem sabemos que introduzir números e estatísticas nos sentimentos dá normalmente mau resultado, mas a verdade é que havendo cada vez mais pessoas em dificuldades também temos mais multimilionários que há meia-dúzia de anos. Podemos falar de tendência de menor empregabilidade e da diminuição da criação de novas empresas, mas estaremos sempre a falar de médias. Aliás, se eu comer um frango e o meu caro leitor passar a refeição com o estômago a dar horas, a média é que ambos comemos meio frango.

Há realmente uma diminuição das ofertas de emprego, apesar dos vínculos e salários, aparentemente, serem, respectivamente, mais estáveis e maiores. A crise deixou de ser crise – pelo menos, no dia-a-dia, a palavra deixou o léxico corrente – e transformou-se em status quo. Nós, os humanos, como animais de fácil hábito, sujeitamo-nos a tudo e, como é lógico, os portugueses não fogem à regra.

Fundam-se poucas empresas e as que fecham é em maior número. Criam-se novos empregos e, pela lógica anterior, muitos mais desaparecem definitivamente. De modo algum estou seguro do índice de felicidade dos portugueses por verem as alternativas desaparecerem por todo o lado.

Entretanto, teremos de viver também com as exigências irrealistas de quem ainda não percebeu que direitos inalienáveis só mesmo os ligados è liberdade de opinião e que tudo fazem para, em nome de não sei de quê, transtornar a vida dos querem rumar para frente.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:26

Fevereiro 11 2016

O Orçamento de Estado para este ano, como é do conhecimento público, andou, entre Lisboa e Bruxelas, autenticamente em bolandas. Foi lastimável ver a roda-viva, a azáfama, bem como o contorcionismo de Centeno e António Costa, de modo a agradar a gregos e a troianos, sabendo que os gregos eram o PCP e o BE e os troianos os técnicos da Comunidade Europeia.

Isto de não deter o controlo das variáveis – neste caso controlamos poucas ou nenhumas – atenta contra todos os racionais de prudência, planeamento e planos de contingência. Toda a gente teve e tem opinião sobre as consequências de ter acontecido x ou y e, por isso, não me vou deter na minha, pois não a tenho por fechada. Todavia, quer tenha sido x, y ou z, sei que estamos em maus lençóis. Somos o elo mais fraco, apesar de nos colocarmos internamente em bicos de pés e bradarmos contra as intransigências. Esquecem-se de quem deve tem …

Passámos de um país agrícola para um país de serviços, sem alguma vez termos sido um país industrial. A agravar a situação, temos sindicatos obsoletos e irrealistas, os quais não passam de meras correias de transmissão de estruturas partidárias e/ou vice-versa. Temos ainda universidades que “dão” falsos diplomas, suportamos falências fraudulentas de bancos e a nossa economia, como é óbvio, está frágil e, infelizmente, pelo andar da carruagem, não se esperam melhorias. Em suma, qualquer corrente de ar pode despoletar uma “pneumonia”.

Tudo isto vai parar o ciclo de empregabilidade, uma vez que o receio é paralisador. Não será ao mesmo tempo, mas pouco a pouco as empresas irão perceber que o perigo está iminente e que o resgate pode regressar. Terão a noção de que, como um “papão”, as tesourarias irão estrangular de novo e que mais um ou dois bancos vão fazer correr muita tinta.

Para já, os juros da dívida aumentaram para cima de 100% e os mercados fazem ressoar estrondosamente campainhas de alarme.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:51

Novembro 30 2015

Costumo dizer que três coisas existem comuns à generalidade dos portugueses, a saber: excesso de trabalho, falta de dinheiro e inexistência de tempo livre. E acrescento, em tom de brincadeira, mas com muita seriedade por trás, que com tanto trabalho não sei como é que o país está na cauda da Europa em termos de riqueza.

Aparte isso, todos reconhecemos que o trabalho humano, seja ele ou não produtivo e/ou rentável, para além de fonte de sobrevivência, possui uma tal dimensão, complexidade e multidisciplinaridade que não existe praticamente nenhuma expressão social, económica, cultural e ética que com ele não interaja.

A visão de que o trabalho representa – p.f. não confundir com emprego – implica saber, vivência, serviço de interesse público e cultura de valores. E a falta dele constitui um desastre humanitário de dimensões incalculáveis. Por isso, tudo o que possa ser feito para promover a criação de postos de trabalho é urgente e inadiável.

Embora a criação de postos de trabalho não dependa apenas da economia, seja de mercado, seja social, é verdade que o investimento e o crescimento económico constituem a sua alavanca principal. Mas muito, mesmo muito, pode ser feito no contexto do estado da economia em cada momento. Isto apesar do futuro, com as medidas que este governo promete implementar, não augurar nada de bom.

O flagelo da inexistência de trabalho para muitos portugueses não se compadece com entropias de uma outra dimensão.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:52

Análise do quotidiano com a máxima verticalidade e independência possível.
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