Hoje, sexta-feira, dia 20 de Março de 2015, foi ocasião para comemorar vários acontecimentos. Começo, então, por aqueles que mais projecção mediática suscitaram.
O Dia da Felicidade, sinceramente, deixa-me desconcertado. Não é o melhor termo, mas, de momento, não encontro outro melhor. Não entendo! Este dia, por direito, não deveria ser diário? Em todos os dias não devíamos ser felizes? Em princípio sim, mas … Tal como Dia do Pai, da Mãe, da Mulher, da Criança, entre tantos outros? Existe razão para comemorar tais? Tenho as maiores dúvidas e, por isso, pouco ou nada me dizem.
Quanto ao início da Primavera, a agulha já muda de eixo. É uma data que, meteorologicamente, até pode, por vários dias, nada modificar no nosso dia-a-dia, i.e., fazer sol ou chover ou ainda continuar a fazer frio. Acontece, porém, que em termos da Natureza a mutação é substancial. Não que isto seja observável no dia-a-dia das zonas urbana, mas no mundo rural tal é, facilmente e a olho nu, constatável.
Por último, o Eclipse Solar. Praticamente não dei por ele. Por um lado, devido à falta de ferramenta – atenção, não é aquela que estão a pensar (!) - adequada não consegui visualizar convenientemente o fenómeno. Por outro lado, mesmo que tivesse o instrumento apropriado, as nuvens, de certo modo, impedir-me-iam de observar, nas melhores condições, aquele.
Resta-me a consolação de que esta rara ocorrência se irá repetir quando este vosso criado fizer 69 – anos, entenda-se -, ou seja em 2026. Se conseguir fazer os 69 (!!!), prometo apetrechar-me devidamente para estar à altura da ocorrência.