Sim, eu sei que vale a pena esperar de modo a que, juntos, possamos viajar e, assim, rasgar fronteiras, uma tarefa, aliás, urgente e necessária, a qual começa à nossa porta.
Para isso as medidas de desformalização são imprescindíveis, uma vez que somente desta forma se pode registar a evolução de vontades comuns. Apenas o esforço de simplificação, e, sobretudo, o abandono das velhas e retrógradas ideias, pode constituir-se como instrumento de enlevo e capaz de assumir-se como vector de uma confirmação prática de sentimentos, desmentindo suspeitas de que, por vezes, tais sensações não passam de ecos dissonantes.
Tenho para comigo que a mesma atitude de dinamismo nos há-de revoltar – no bom sentido, é claro – e, com tal postura, percorrer o caminho dos que não se resignam e, acima de tudo, enfrentar as vicissitudes que os momentos menos bons sempre causam. Este é, também, um bom exemplo do papel que nos cabe desempenhar em prol do estado que pretendemos almejar.
Uma vocação, porém, que não é exclusiva de ilustres visionários, como implicitamente a História, durante séculos, nos comprovou. Mais: é uma certeza absoluta para aqueles – friso o plural - que permanentemente procuram novos mundos através da mudança do actual.