Para cada um de nós, o bem-estar tem um significado, mas existem pressupostos comuns: a hereditariedade, o meio ambiente, o cuidado com a saúde e o estilo de saúde. Alguns destes elementos não dependem, como é óbvio, da nossa vontade, mas podemos tomar algumas decisões que nos ajudem a alcança-los, nomeadamente: escolher um bom local para morar, fazer exercício físico (zelar pela aparência), criar laços de amizade, conseguir um bom emprego, seguir uma alimentação equilibrada, entre muitos outros aspectos.
As necessidades mudam com o tempo. A qualidade de vida tem a ver com três componentes fundamentais que, por vezes, se confundem entre si: níveis de vida, condições de vida e a qualidade do ambiente. A primeira tem a ver com o acesso a bens de consumo, serviços e com a cultura de cada um. As condições de vida estão relacionadas com a organização da sociedade em termos de transportes, saúde, educação e se eu gosto ou não de viver aqui, se sou ou não capaz de viver aqui, se sou não capaz de me envolver com a minha família, numa construção da própria sociedade e com os grupos com quem gosto de trabalhar na defesa de valores comuns. Por fim, a qualidade de ambiente, porque o Homem é destruidor-mor deste bem precioso, facto que deve ser alterado.
Estas três componentes, anteriormente abordadas, constituem um desafio permanente pois é muito difícil construir um equilíbrio. Por exemplo, quando se constrói uma escola, um hospital ou outra estrutura similar melhora-se as condições de vida mas, por outro lado, agride-se as condições ambientais com o ruído e com a libertação de gazes tóxicos.