A Assembleia da República aprovou hoje a lei da morte medicamente assistida, vulgarmente designada por eutanásia. Desde já, e para esclarecimento de todos, declaro que sou completamente contra os fundamentos desta lei, a qual até pode nunca ver a luz do dia, bastando para isso que o Presidente da República a envie para o Tribunal Constitucional e este declare a sua inconstitucionalidade.
E sou contra por ser cristão, mais concretamente católico convicto e praticante, e, nesta ordem de ideias, ter a certeza absoluta que apenas Deus é o Senhor da vida. Por sua vontade nascemos – o extraordinário milagre de vida - e somente quando entender morreremos. Há uma excepção: o suicídio. No entanto, como todos sabemos, a Igreja é a primeira a criticar tal acto.
O que me espanta é que sendo a sociedade portuguesa, em termos religiosos, majoritariamente católica, eleja uma maioria de deputados que representam e defendem ideias contrárias aos princípios orientadores da Igreja Católica.
Já agora, o país não tem problemas muito mais urgentes e graves para onde os deputados devam dar a sua atenção?