O meu ponto de vista

Dezembro 18 2019

De acordo com o Observador de hoje, “uma auditoria do Tribunal de Contas concluiu que a Parceria Público-Privada (PPP) do Hospital de Vila Franca de Xira resultou não só num aumento da oferta de cuidados de saúde à população, como permitiu ao Estado uma poupança estimada na ordem dos 30 milhões de euros, mas vai acabar. (…) O Tribunal de Contas diz que o Governo tem de fundamentar escolha do novo modelo de gestão”.

Sinceramente, isto é completamente surreal. Então, um contrato cujo modelo de funcionamento é melhor que outro e, ainda por cima, leva à poupança de milhões de euros, não é renovado? Só a mais pura ideologia dos parceiros do PS, leia-se PCP e BE, acompanhados de muitos socialistas, incluindo a actual ministra da Saúde, pode obrigar o governo a tomar tal medida. É evidente que a aprovação do OE, bem como a facilitação da gestão governamental justificam muita coisa. Todavia, há limites para tudo.

Depois queixam-se que o dinheiro destinado à Saúde é insuficiente. Por esta e por outras - não tenha a menor dúvida - que assim irá acontecer eternamente. Ámen.

Já agora, com esta atitude, é demagogia dizer “não creio que seja de esquerda promover défices e aumento de dívida”, como referiu António Costa, uma vez ser exactamente isso que faz.

publicado por Hernani de J. Pereira às 11:48

Dezembro 12 2019

Existe alguma, para não dizer muita, alucinação da parte do governo, das forças políticas à sua esquerda, bem como da maioria dos meios de comunicação social, ao deslumbrarem-se com a promessa de reforço, para o próximo ano, de 800 milhões de euros para a Saúde. Das duas três: não sabem fazer contas, contentam-se com o que lhes é dito e/ou não possuem gabarito – diria mais que é ausência de coragem - para efectuar as perguntas que se impõem.

Então, quando se sabe que o SNS deve, nos dias de hoje, cerca de 947 milhões aos seus forncedores, como é que se poderá manifestar contentamento? Se não chega sequer para pagar as dívidas há muito vencidas, como se poderá, como o fez a ministra da Saúde, prometer a contratação de milhares de técnicos de saúde e investir em infraestruturas com aquele dinheiro?

Em resumo: a saúde em Portugal irá continuar um caos. Como se sabe, não se podem fazer morcelas sem sangue. Ou se pagam dívidas aos fornecedores ou se contratam novas pessoas e se fazem obras. Com o mesmo dinheiro fazer tudo é milagre.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:29

Dezembro 11 2019

É uma verdade insofismável. Preferimos acreditar em promessas, por muito que a realidade desminta todas as conjecturas futuras. E não vale a pena “bater no ceguinho”, pois assim foi, é e, infelizmente, há-de ser.

O intróito é a prova acabada de algo que, por exemplo, o governo chefiado por António Costa, prometeu em finais de 2018, i.e., o eventual acesso à pré-reforma para os funcionários públicos que reunissem determinadas condições, mais concretamente possuissem 55 anos de idade. Após a candidatura os “eleitos” poderiam reformar-se com uma pensão de 50 a 100% da totalidade do vencimento, dependente da negociação e das necessidades do serviço.

Acontece, porém, que mais uma vez se tratou de uma medida anunciada em grandes parangonas, servindo a mesma para alimentar muitas e muitas esperanças, sem esquecer os correspondentes motivos eleitorais. Todavia, na realidade, o governo não regulamentou a referida legislação e vem agora, pela voz da ministra Alexandra Leitão, dizer que, no próximo ano, encetará contactos com os mais diversos parceiros e, em 2021, se verá como aplicar a lei e quem terá direito a beneficiar da mesma.

No fundo, no fundo mesmo, isto quer dizer, uma mão vazia e outra cheia de nada. Anunciamos, a publicidade é feita, os incautos caem e no final, depois de diálogos/negociações e, mais os que os políticos/demagogos se lembram, vai-se a ver e … nada.

publicado por Hernani de J. Pereira às 13:16

Março 12 2019

Desafiar as adversidades com coragem e, sobretudo, vencê-las com ética é uma arte subtil e nunca fácil. Nasce com a pessoa, ou seja, é nato nalguns, mas aprende-se muito com a prática, optimizando-se com a reflexão inteligente que permite retirar lições da experiência, o que vai muito além de uma demasiado rápida aplicação de novas modas de gestão.

Ao longo dos anos tenho testemunhado o trabalho de outras pessoas, que não aquelas, cujo sucesso decorre de serem hábeis demagogos, de usarem chavões motivacionais que só trazem uma euforia passageira, para não dizer momentânea. Acabam por decepcionar as equipas e assim destruir o valor do capital humano.

Os primeiros, pelo seu lado, podem dar-se ao “luxo” de escolher e questionar corajosamente os seus hábitos e perspectivas. Focalizam-se com o à vontade da sua genuinidade em encontrar novas abordagens e em criar novas práticas. Optam por olhar para o contexto, olvidando a espuma dos dias, renovando a praxis do seu contacto com os outros.

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:50

Julho 07 2017

A demagogia e a corrupção que imperam hoje-em-dia em Portugal estão a levar-me à exaustão. Anseio por um período de nojo. Sinto a necessidade premente de um espaço temporal em que não visse, ouvisse ou soubesse de casos tão aberrantes como os que tem sido ultimamente notícia.

Desejo colocar a cabeça na almofada e pensar que daí a umas horas acordarei num outro país onde ciclicamente as más notícias não sejam o pão-nosso de cada. Estou cansado e recuso investir na formação e implementação de acções que contribuam para o desenvolvimento de mais catástrofes.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:51

Maio 10 2017

Anda por aí, ainda que, na maior parte das vezes, de forma sub-reptícia, até mesmo subterrânea, uma campanha contra as retenções fundamentalmente dos alunos do ensino básico, vulgarmente conhecidas por chumbos. A última moda é o torcimento das estadísticas de modo que as mesmas demonstrem, e de forma exponencial, que tal acontece em muito maior escala nos discentes provenientes de estratos sociais mais baixos.

Deste modo, e novamente, a Escola é chamada a intervir. Não nego, bem pelo contrário, que as crianças e jovens provenientes de famílias com inferior poder de compra tenham menor preponderância para os estudos, tanto mais que são aquelas a, numa primeira linha, desvalorizarem a importância do conhecimento e consequentemente da Escola.

Todavia, não é por imposições administrativas e muito menos pela aplicação de pedagogias salvíficas que o dito problema é debelado. Esqueçam, de uma vez para sempre, em solicitar à Escola a resolução de todos e quaisquer problemas da sociedade. Se a questão se encontra a montante da Escola, como todos dizer estar, então que a comunidade, os governantes, os gestores públicos e privados se mobilizem para acabar com tais bolsas de pobreza.

Não tenho a menor dúvida que jamais a pobreza, e pior ainda a sua perpetuação, será combatida com facilitismo, pancadinhas nas costas, solidariedade balofa, punhos no ar e batidas no peito jurando fraternidade eterna. O combate será feito através da consciencialização, da entrega denodada, do querer ir mais longe, e nunca através de “dar o peixe sem lhe dar a cana e/ou ensinar a pescar”.

Por muito que todos os alunos transitassem ano após ano se desvanecia a desigualdade. Reafirmo veementemente o oposto. Acentuava-se e não era pouco, pois a sociedade encarregar-se-ia de, mais cedo que tarde, premiar quem sabe ou não sabe.

Já agora e em tom irónico, pergunto: não seria melhor, então, entregar, logo à nascença, o diploma de licenciado?

publicado por Hernani de J. Pereira às 16:04

Maio 02 2017

Tal como aqui já referi, começam hoje, prolongando-se durante uma semana, as provas de aferição de expressão física e motora dos alunos do 2º CEB., servindo estas, segundo a tutela, para obter uma radiografia dos conhecimentos e dificuldades no ensino desta área de ensino.

Com toda a franqueza e desculpem-me a rudeza, tudo não passa de balelas. Existem muitos interesses em jogo, que não os dos discentes, os quais não são revelados, contrariando, deste modo, uma prática que este ME dizia colocar na ordem do dia, i.e., ao invés dos procedimentos da anterior equipa ministerial. Empresas de material desportivo, gabinetes da educação das autarquias, associações de professores, gabinetes ministeriais, ciências da educação, entre outros lobbies, tudo misturado e desesperado para levarem a água ao seu moinho.

Indagar se crianças de sete anos sabem ou não dar a cambalhota? Sim, sim, é com este saber que o país dará o salto para a sustentabilidade futura. Há grande Tiago, enorme timoneiro. E aqueles que não sabem, a culpa é certamente dos docentes? Já estou a ver no próximo ano as professoras – falo no feminino já que a maioria é deste género – com 50 ou 60 anos, uma vez por semana, de fato de treino vestido, a praticar alteres, flexões, corta-mato, natação, entre tantos outros exercícios físicos. A escola não tem ginásio nem coisa que o valha? Não faz mal. Pratica no alpendrezinho das traseiras ou no parco espaço envolvente cheio de poças de água. Sujam-se mas aprendem a contornar obstáculos. Não tem sanitários para depois tomar banho? E qual o mal de se sentarem todos sujos?

Conveniência para os professores do 1º Ciclo? Zero! Interesse dos alunos? Menos que zero. O que vai aparecer no relatório final? Todos já sabemos! Mais e mais formação para os docentes deste ciclo. E quem entra então em jogo? Os especialistas deste enorme jogo (de interesses): associação de professores, cujos dirigentes, pagos a peso de ouro, passam o dia encostados às ombreiras dos gabinetes da “5 de Outubro”; jovenzinhos(as) especialistas dos gabinetes das câmaras municipais, empresas do ramo, etc., etc.

Já agora seria conveniente saber-se quantos alunos do 1º, 3º e 4º ano ficam sem aulas durante uma semana inteira.

Por último, reafirmo que jamais penso em desvalorizar a prática da educação física. Contudo, recuso-me a entrar em demagogias e muito menos em ondas de euforismo bacoco. Querem EF a sério? Então, criem-se condições. Numa folha A4, sem ser especialista da matéria, direi quais são e não levo mais por isso.

publicado por Hernani de J. Pereira às 13:29

Março 02 2015

Todos aqueles que estão de boa-fé reconhecem que o país está diferente, mas para melhor. Por isso, não me surpreendem as declarações, sobre esta matéria, de António Costa. Apenas me incomoda a sua tentativa de dizer uma coisa para os estrangeiros e outra para os “papalvos” nacionais. É que das duas uma: a um dos lados está a mentir propositadamente!

Que passámos e, de certo modo, ainda continuamos a passar as passar “as passas do Algarve” – perdoem-me o pleonasmo - ninguém tem dúvida. No entanto, num contexto necessário de recuperação económica de pós-troyka, é fundamental reconhecer que abandonámos a letargia a que a economia esteve votada desde 2011, faltando agora a criação de mais emprego, descongelar carreiras e permitir a subida, ainda que moderada, de salários.

É a defesa de uma política de baixos salários, consequência de sucessivas recessões e forte desemprego, que, segundo o Nobel de Economia Joseph Stiglitz, faz a diferença entre sociedades mais desiguais, nas quais os governos e as organizações encaram como inevitável a persistência de desigualdades e as sociedades mais igualitárias que se esforçam para preservar a coesão social.

Que se tem de dar uma perspectiva de esperança aos portugueses é curial e é mais que justo. Outra coisa, porém, é voltar às promessas irrealistas, demagógicas e, sobretudo, populistas. Prometer “o pão a pataco”, como se costuma dizer, não custa. O difícil é depois cumprir. Que o diga o novo governo grego!

A campanha eleitoral já começou. Todos a sentem. O governo aumentou aqueles que estão isentos de taxa moderadora nos serviços de saúde, estendendo esse benefício aos jovens até aos 18 anos. Como resultado, são cerca de seis milhões os dispensados, o que faz com que menos de quatro milhões paguem por todos. É uma medida lógica, não o nego, tanto mais que os jovens até essa idade têm de estar na escola e, como tal, não podem auferir qualquer rendimento. Contudo, tão próxima das eleições cheira a eleitoralismo.

Pelo seu lado, o líder do PS, com tantas gaffes, não podia ficar atrás e, durante este fim-de-semana, afirmou que, se for governo, haverá lojas do cidadão em todos os distritos e tribunais em todos os concelhos, i.e., anulando a reforma judicial há pouco empreendida. Só faltará prometer o fim da união das freguesias, bem como acabar com os agrupamentos de escola.

A ver vamos onde termina a verborreia de mais um ano eleitoral.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:54

Fevereiro 12 2014

A questão do excesso de gastos pela administração pública tem muito que se lhe diga. E não é de agora, pois desde há décadas que, nos variados sectores, se implantou uma política de desperdício, de aversão à contenção, de olhar para o lado evitando, deste modo, de ver o óbvio, de fazer quanto pior melhor, de achar que quanto maiores forem os gastos mais a economia cresce, uma vez que, demagogicamente, muita gente pensou e ainda pensa que o Estado deveria ser o motor da economia, qual sistema socialista e centralizado.

Aliás, não é por acaso que existe uma corrente no PS, não tão minoritária quanto se julga, que advoga que se deve manter ou até aumentar o nível de impostos para assegurar aquilo que designam como estado social, i.e., saúde, educação e justiça gratuita. E ao pé de casa de cada um dos portugueses! Duvidam? Vejam as últimas declarações de Jorge Galamba e, principalmente, do secretário-geral, António José Seguro, que afirmam, quando forem governo – imaginam que será em 2015! -, repor todos centros de saúde, hospitais, escolas e tribunais ultimamente encerrados, como se, por um passo de mágica, de um momento para o outro, houvesse dinheiro para tudo e para todos.

Todavia, o mais grave é a desfaçatez de admitirem, sem vergonha alguma, aumentar os impostos, como se fosse possível sobrecarregar ainda mais aqueles que, hoje-em-dia, com muito pouco ficam devido à enorme “canga” que já suportam. Bem, a não ser que queiram que os trabalhadores no activo apenas vegetem para suportar as crianças, os estudantes – especialmente aqueles que não estudam nem deixam estudar -, pensionistas, idosos e outros que vivem à sombra do Estado.

Acresce, por outro lado, que o anúncio do vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, - nota-se a sua ambição desmedida -, de que irá ser criada uma comissão para estudar a reforma do IRS com vista à sua descida em 2015 – a propósito: foi necessário alguma comissão para a sua subida? – não passa de uma estuporada manobra eleitoralista.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:23

Outubro 10 2013

Esta questão de cortes nos rendimentos salariais ou das pensões, devido às medidas impostas pela troika – leia-se nossos credores –, tem levantado e continuará a levantar uma imensa polémica. A não ser os apologistas de quanto pior melhor, i.e., os que advogam uma política de terra queimada, poucos ou nenhuns portugueses acham que não se devem fazer cortes.

O grande problema é saber onde e/ou como. Já aqui referi, bem como noutros locais, por diversas vezes, que estando a larga maioria dos portugueses de acordo com as medidas de austeridade, também não deixa de ser verdade que são muito poucos os que admitem cortes no seu “quintal”.

Quando confrontados com os aludidos cortes, revoltam-se, indignam-se até limite, chegando ao insulto, senão mesmo à violência. E se lhes pedimos alternativas, ou adiantam que os cortes devem ocorrer noutros lados, esquecendo-se de que nesses locais também existem pessoas que pensam o mesmo, ou, ainda mais grave, entram por uma deriva demagógica.

A deriva demagógica, cujo significado, segundo o dicionário, não passa de um abuso da democracia, ou seja o discurso ou acção que visa manipular as paixões e os sentimentos do eleitorado para conquista fácil de poder político, leva-os a dizer “que a dívida não é para pagar, que os ricos devem pagar a crise, que o sistema financeiro e os grandes grupos capitalistas devem assumir tais custos, que os governantes não devem ter uma frota automóvel ao seu dispor e muito menos motoristas, secretárias, assessores e especialistas”, entre tantos outros dislates.

Uns, por ignorância, usam e abusam desta forma baixa de fazer política, uma vez não saberem que mesmo que os governantes ganhassem o ordenado mínimo, andassem de transportes públicos e fizessem, eles próprios, o trabalho administrativo, isso nada adiantaria em termos de deficit público, outros, apesar de saberem bem daquilo que falam, preferem esconder a verdade dos números de modo a agitarem a tirania das facções populares.

Agora, o que eu queria mesmo é que, ao não aceitarem estas medidas, me dessem uma alternativa credível, exequível e sem falácias.

publicado por Hernani de J. Pereira às 21:15

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