Sagrámo-nos, em 2016, campeões europeus.
O défice, relativo ao ano transacto, fixou-se nos 2%, permitindo, deste modo, sonharmos com a saída do procedimento por défice excessivo, um “garrote” imposto pela CE.
Na sexta-feira e sábado p.p. tivemos a visita do Papa Francisco, o qual foi recebido em apoteose, obrigando o primeiro-ministro a assistir, juntamente com o seu séquito governamental, às cerimónias religiosas em Fátima, apesar de todos percebermos que nada entendiam do que se estava a passar.
Logo a seguir, Salvador Sobral conseguiu um efeito inédito, perseguido por Portugal há mais de cinquenta anos, i.e., venceu o Festival da Eurovisão. Abro um parêntesis, uma vez achar muita graça aos encómios por todos proclamados, incluindo imensa gente ilustre da nossa praça, quando a esmagadora maioria deles, há muitos anos não ligava pevide àquele certame ou, quanto muito, dizia o que Maomé não disse do toucinho. Abranjo neste rol o chefe do governo e ministros, como foi o caso do artigo apologético de Augusto Santos Silva no Público de hoje.
Continuando neste fim-de-semana, o Benfica conseguiu o tetra. Sem querer diminuir a vitória deste, para mim, enquanto 5 for maior que 4, aquele ainda não conseguiu alcandorar-se aos feitos do F C Porto.
Soube-se, anteontem, que o INE concluiu que o crescimento económico, no primeiro trimestre deste ano, atingiu os 2,8%, algo que não se verificava há dez anos.
Informação final: tudo isto graças a António Costa. Que me desculpem os mais puritanos, mas até parece que é Deus nos Céus e este na Terra, perdão, em Portugal.