O meu ponto de vista

Maio 06 2019

A propósito desta crise, a qual há quem diga provocada pelos professores, eu, enquanto docente, apenas tenho uma recomendação a fazer aos políticos, sobretudo aos do arco da governação, vulgo PS, PSD e CDS. 

Meninos deixem-se de teatros, fantochadas e golpes palacianos. Ponham-se com juizinho, pois, caso contrário, terei de vos colocar na rua e com falta disciplinar agravada.

A hora é de estudar e seriamente. Não estão no recreio e, nesta ordem de ideias, não é momento para brincadeiras. Aliás, mesmo nos intervalos o divertimento tem limites.

publicado por Hernani de J. Pereira às 08:46

Junho 09 2018

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Afinal a austeridade não terminou. Se nos convencemos disso é porque nos deixámos embalar pela cantiga do governo e também porque ansiávamos há muito por alguém que nos viesse dizer isso mesmo. A frase dita, esta semana na AR, pelo primeiro-ministro de que não há dinheiro é bem sintoma disso.

Com os juros da dívida a não descerem, a crise nalguns países europeus – por exemplo, Itália e Espanha -, perspectiva de diminuição de crescimento, o qual já se vem fazendo sentir, aliado ao decréscimo das exportações, bem como uma perda dos auxílios por parte da CE, o governo viu que não havia volta a dar e, como mais vale prevenir do remediar, toca de travar. Ainda não a fundo, mas para lá caminharemos.

Nesta ordem de ideias, não estranha que o próximo ano não será ainda o ano de nova austeridade, uma vez ser ano de eleições e os votos … Todavia, é sabido que os portugueses, a curto prazo, irão ser novamente chamados a ajudar a equilibrar as contas públicas. Os cortes serão esperados, a subida de impostos também.

Consciente de que este esforço irá ter efeitos práticos nefastos no bem-estar e na vida dos portugueses, recordo da conveniência em (re)estruturar o nosso modo de estar a nível financeiro e, sobretudo, no âmbito da gestão do orçamento familiar.

publicado por Hernani de J. Pereira às 19:51

Abril 19 2017

Pois é! Os próprios dizem que estavam bem, mas existe sempre quem, ainda que sem base sustentável, diga o contrário. São os grandes "educadores do povo"! Mais satisfeitos com a vida, mais motivados, menos sujeitos a bullying, mas mais ansiosos quando chegam aos testes. É assim que surgem os estudantes portugueses de 15 anos avaliados pelo PISA 2015 (Programme for International Student Assessment), quando comparados com os alunos dos restantes países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). Depois de ter ficado à frente da média no desempenho a ciências e leitura, Portugal volta a apresentar bons resultados em matérias de bem-estar.

Apesar da crise que tanto afectou os portugueses, fundamentalmente durante a estadia da troyka, e mesmo após o desvario que foram os governos de Sócrates, os desafios acrescidos solicitados aos alunos levaram-nos a combater positivamente a instabilidade provocada pelos políticos. Senão todos, pelo menos a maioria.

Os tempos de incerteza foram-se com o fim do período de resgate. Por isso, o caminho seguro estava traçado e seria, sem dúvida, um aliado indispensável no progresso dos rankings internacionais. tenho muitas dúvidas que a próxima amostragem frutifique como até agora.

publicado por Hernani de J. Pereira às 16:24

Outubro 27 2016

Existe uma frase muito em voga nas redes sociais que diz, e cito de cor, “se viajar fosse gratuito talvez não visses tão depressa”. Esta frase levanta duas questões: a primeira é que poucos são aqueles que não gostam de viajar; a segunda, talvez a mais assertiva, é que a maior parte das pessoas está cansada deste país.

O período de instabilidade que se viveu e ainda vive na economia teve e tem as suas consequências no mindset dos tributários portugueses. Estes tornaram-se mais estratégicos, eficientes e ágeis, autênticos especialistas em espremer a economia, asfixiando-a, tornando o crescimento quase nulo. A isso obrigou a filosofia de “fazer mais com menos”. Eis um dos principais motivos para a grande debandada.

Tudo isto é ouro sobre azul para uma nova geração de portugueses a quem são reconhecidas aspirações orientadas para o bem-estar e para a criação de um mundo melhor, bem como sustentadas essencialmente no mérito. Olham para um mundo sem fronteiras e por isso o não receio por viajar. Todavia, pretendem também silêncio e tranquilidade para realizar as suas tarefas com sucesso. O alarde das suas “façanhas” – há quem os designem por novos aventureiros ou descobridores do séc. XXI – não lhes está no ADN.

Os seus desejos passam por trabalhar em open space, com um ambiente informal e descontraído, pensado para estimular a colaboração e o trabalho em equipa. Assim, ao contrário do que a opinião publicada apregoa, muitos dos talentos saídos das nossas universidades não querem ficar neste rectângulo à beira-mar plantado, mesmo que lhes seja proporcionado emprego. A atracção e capacidade para se focarem no trabalho sem interrupções faz com que estas pessoas usufruam intensamente a vida, tanto a nível de trabalho como de lazer.

Quando mais jovem também eu demandei a outras paragens. Não com intuito de enriquecer financeiramente, mas de abertura a outros horizontes, tanto cultural como socialmente desejáveis. Hoje, porém, não seriam países subdesenvolvidos que me aguardariam. A “África” dos nossos dias situa-se em Inglaterra, Países nórdicos e outros semelhantes. Ah, se voltasse a ter vinte e poucos anos!

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:41

Outubro 10 2016

Ainda hoje, uma vez mais, o referi. Três aspectos existem que são comuns a 99,99 % dos portugueses: falta de dinheiro, excesso de trabalho e inexistência de tempo livre. Por isso peço a todos: por favor não falem destes três sintomas e, sobretudo, do primeiro, uma vez ser catedrático sobre tal e não gostar de falar sobre um assunto com quem não tem tanta experiência quanto este vosso escriba.

Não queira, caro leitor, passar a mensagem de que só os euros sustentam a sua motivação e eliminar à partida as suas oportunidades de continuar uma conversa que, eventualmente, pode ser profícua para todas as partes.

Ninguém muda, conscientemente e por vontade própria, para pior. A menos que se veja numa situação desesperada e seja obrigado a aceitar condições para as quais não está preparado. É, por isso, normal que todas as pessoas que não estão nesta situação procurem um upgrade do seu modo de vida. Assim, a conversa, apesar de não referir explicitamente o dinheiro, pode derivar para a forma de melhorar o seu status económico, versando, por exemplo, sobre a poupança ou rentabilização de recursos/talentos.

Bem sabemos que o dinheiro não traz felicidade, mas é verdade que ajuda e imenso. No fundo, trata-se de algo que, à partida, parece interessar a todos. Todavia, torna-se imensamente redutora e não leva a lado nenhum o queixume mútuo. Ninguém dá nada a ninguém e, como se costuma dizer, não existem almoços grátis. Assim, para não haver perdas de tempo e muitos menos defraudação de expectativas, o conveniente é dedicar o tempo a “como dar a volta por cima?”.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:55

Junho 09 2016

Sim, é muito nosso. Por vezes acho que somente nós somos assim. Os sentimentos dos portugueses vão oscilando, como uma onda viral, e alternando tendências entre Velhos dos Restelo e Padeiras de Aljubarrota. Entre o pessimismo, a resignação, o inconformismo e a esperança venha o Diabo e escolha. O certo é que, mal ou bem, lá vamos avançando como nas Naus Catrinetas.

Bem sabemos que introduzir números e estatísticas nos sentimentos dá normalmente mau resultado, mas a verdade é que havendo cada vez mais pessoas em dificuldades também temos mais multimilionários que há meia-dúzia de anos. Podemos falar de tendência de menor empregabilidade e da diminuição da criação de novas empresas, mas estaremos sempre a falar de médias. Aliás, se eu comer um frango e o meu caro leitor passar a refeição com o estômago a dar horas, a média é que ambos comemos meio frango.

Há realmente uma diminuição das ofertas de emprego, apesar dos vínculos e salários, aparentemente, serem, respectivamente, mais estáveis e maiores. A crise deixou de ser crise – pelo menos, no dia-a-dia, a palavra deixou o léxico corrente – e transformou-se em status quo. Nós, os humanos, como animais de fácil hábito, sujeitamo-nos a tudo e, como é lógico, os portugueses não fogem à regra.

Fundam-se poucas empresas e as que fecham é em maior número. Criam-se novos empregos e, pela lógica anterior, muitos mais desaparecem definitivamente. De modo algum estou seguro do índice de felicidade dos portugueses por verem as alternativas desaparecerem por todo o lado.

Entretanto, teremos de viver também com as exigências irrealistas de quem ainda não percebeu que direitos inalienáveis só mesmo os ligados à liberdade de opinião e que tudo fazem para, em nome de não sei de quê, transtornar a vida dos querem rumar para frente.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:29

Junho 09 2016

Sim, é muito nosso. Por vezes acho que somente nós somos assim. Os sentimentos dos portugueses vão oscilando, como uma onda viral, e alternando tendências entre Velhos dos Restelo e Padeiras de Aljubarrota. Entre o pessimismo, a resignação, o inconformismo e a esperança venha o Diabo e escolha. O certo é que, mal ou bem, lá vamos avançando como nas Naus Catrinetas.

Bem sabemos que introduzir números e estatísticas nos sentimentos dá normalmente mau resultado, mas a verdade é que havendo cada vez mais pessoas em dificuldades também temos mais multimilionários que há meia-dúzia de anos. Podemos falar de tendência de menor empregabilidade e da diminuição da criação de novas empresas, mas estaremos sempre a falar de médias. Aliás, se eu comer um frango e o meu caro leitor passar a refeição com o estômago a dar horas, a média é que ambos comemos meio frango.

Há realmente uma diminuição das ofertas de emprego, apesar dos vínculos e salários, aparentemente, serem, respectivamente, mais estáveis e maiores. A crise deixou de ser crise – pelo menos, no dia-a-dia, a palavra deixou o léxico corrente – e transformou-se em status quo. Nós, os humanos, como animais de fácil hábito, sujeitamo-nos a tudo e, como é lógico, os portugueses não fogem à regra.

Fundam-se poucas empresas e as que fecham é em maior número. Criam-se novos empregos e, pela lógica anterior, muitos mais desaparecem definitivamente. De modo algum estou seguro do índice de felicidade dos portugueses por verem as alternativas desaparecerem por todo o lado.

Entretanto, teremos de viver também com as exigências irrealistas de quem ainda não percebeu que direitos inalienáveis só mesmo os ligados è liberdade de opinião e que tudo fazem para, em nome de não sei de quê, transtornar a vida dos querem rumar para frente.

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:26

Fevereiro 25 2016

Como católico, praticante e convicto, acredito e defendo que Deus é o único detentor da vida humana. Daí não admirar a minha constante revolta contra quem atenta, sejam quais os motivos invocados, contra aquela. Seja o pior criminoso, seja o detentor do mais hediondo dos comportamentos jamais admitirei que outros se julguem donos da vida destes. E, last but not least, muito menos acolho a ideia de que o próprio seja livre por optar, seja em que circunstância for, pelo fim da sua existência terrena.

Vêm estas palavras a propósito de um último tema lançado para a opinião pública, objecto já de uma petição subscrita até por algumas personalidades que eu respeito, referente à eutanásia. E, sinceramente, estou cansado de ver, dia após dia, colocado na praça pública temas e temas fracturantes, como se o país não se visse confrontado com problemas muito mais graves.

Admito que a liberdade permite tal discussão e, por isso, não vou questionar tal facto, Porém, algum bom senso seria muito vantajoso.

Não nos chega já a despenalização do aborto, assim como a isenção das respectivas taxas, as quais temos que pagar quando efectivamente estamos doentes? O que faltará mais? Legalização do consumo de estupefacientes, da zoofilia, da necrofilia, do incesto, entre outras aberrações? Já agora, aproveitem, pois haverá sempre alguns anormais que hão-de bater palmas!

Quando estatisticamente está provado que cerca de 25% dos idosos sofrem de maus tratos por partes de familiares, seja por abandono ou mesmo por violência física e/ou psicológica, quando não existem instituições de rectaguarda que prestem dignamente cuidados paliativos, a aprovação da morte assistida será meio caminho para que a larga maioria dos que sofrem diariamente na pele, para além da doença, o desprezo dos familiares, bem como de uma sociedade individualista e, sobretudo, hedonista, solicitassem a aludida morte assistida. Não por convicção, estou certo, mas para terminar com o padecimento que quem mais lhe devia prestar apoio e que, pelo contrário, os acha um empecilho.

publicado por Hernani de J. Pereira às 22:49

Setembro 02 2015

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 Sem palavras!

publicado por Hernani de J. Pereira às 20:37

Abril 14 2015

Com algum alívio profético, nos anos 70 do século passado, Alvin Toffler fez alusão ao que iria acontecer. Assim, penso que pela primeira vez, referiu que futuramente a instabilidade, a transitoriedade e os limites da adaptabilidade seriam uma constante.

Pois, esses tempos chegaram, uma vez que, paulatinamente, assistimos à concretização desses conceitos. Tomámos como garantidos hábitos que nos eram agradáveis ao mesmo tempo que quisemos mudar, sem qualquer razão, as coisas em nosso redor: as referências, os valores, as necessidades, entre outras.

A tudo isto, em Portugal, acrescentámos inúmeras Reformas Educativas – quase tantas como o número de governos pós-74 – que, sucessivamente têm formado pessoas para o desemprego, fundamentalmente na última década, pelo seu desajuste face às necessidades do país.

A grande questão que se coloca é que as coisas mudaram: tornámo-nos impermanentes, cada vez mais transitórios e, ainda por cima, a nossa capacidade de adaptação, de certo modo, atingiu o limite.

Numa sociedade doente e, por isso, enfraquecida, o maior perigo assenta nos milhares e milhares de portugueses sem emprego. Para agravar, a maioria é constituída por pessoas com qualificações que já não são necessárias e, de certo modo, inconvertíveis. Assim, não admira ouvir dizer que a crise é principalmente social e esta é infinitamente mais preocupante que a económica.

Que alternativas? Infelizmente não tenho nenhuma varinha de condão. Mas quem sabe, em vez de vermos sempre o problema nos outros, começássemos pelo debate com a palavra “nós”?

publicado por Hernani de J. Pereira às 23:36

Análise do quotidiano com a máxima verticalidade e independência possível.
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