Bem sabemos que vivemos tempos extremamente difíceis. Se até aqui todos ou quase todos concordam, o problema levanta-se o que fazer com os filhos, principalmente aqueles que se encontram em idade escolar.
Pais existem que apenas estão preocupados com a protecção dos seus descendentes, enquanto outros pressionam e muito as escolas para que estes tenham mais e mais materiais de estudo. Assim, no seguimento do meu texto de ontem, confirmo não existir professor que não se sinta “apertado” para usar as mais variadas ferramentas com vista a que os seus alunos “acompanhem” a leccionação dos conteúdos em falta.
Ora, como o correio electrónico e/ou outros meios suportam o envio dos mais diversos materiais, toca a encher os “putos” e os mais crescidos com resmas de páginas em pdf, word, excel, powerpoint, entre outros. Depois toca a “chatear” os pais – espero que somente estes – para o envio dos trabalhos feitos, através das imensas plataformas, as quais muito poucos dominam. E, os mais crescidos, num verdadeiro espírito colaborativo – bem, não era precisamente disto que estávamos à espera? – resolvem os testes em conjunto. As redes sociais servem para alguma coisa!
Como já alguém disse, não tardará muito para que os pais suspirem pelas aulas e comecem a dar o verdadeiro valor aos professores.