Bem sei que jamais chegarei aos calcanhares de Marcelo Rebelo de Sousa, distinto Presidente da República. Todavia, eu e a esmagadora maioria dos cidadãos, mais ou menos anónimos, deste país também temos a nossa importância. Todos, ou quase todos, contribuímos para o que Portugal é hoje. Para o mal e/ou para o bem.
Agora, também sei que todos sofremos com a actual pandemia. Uns mais – os infectados -, outros menos, mas todos padecemos. Porém, é certo que se alguém for confirmado como positivo, não anda a fazer teste atrás de teste, no espaço de 24 horas, até que a negatividade se confirme. Aguenta, o melhor que sabe e pode, em quarentena, e no final dos 14 dias terá que demonstrar dois testes negativos seguidos para retomar a sua vida quotidiana.
Está visto que, por muito que digam o contrário, continuam a existir portugueses de primeira e de segunda.