Ultimamente a sonsice tomou conta de alguns dos nossos políticos e, como é óbvio, o caso estende-se às respectivas instituições. Então, depois de Ferro Rodrigues ter dito que “era o que mais faltava usar máscara no 25 de Abril”, para uma semana depois decretar que na AR o uso da dita máscara é terminantemente obrigatório, vem-se agora a saber que tal só é obrigatório quando não se está no uso da palavra.
É claro que não se trata de uma contradição. Longe disso. Para os socialistas as leis são para aplicar mas apenas por alguns. Uma pessoa vai a uma loja comprar produtos para a agricultura e nem sequer o deixam entrar se não usar máscara. E ai se tentar retirá-la. De imediato é expulso. Na AR, no entanto, quando se está de boca fechada usa-se a máscara. Quando toma a palavra e, nessa ordem de ideias, o mais certo é expelir substâncias salivares, incluindo “perdigotos”, retira a máscara. Repito, porém, que de contradição não há nada.